Embora a duração dos sintomas da febre oropouche varie de 2 a 7 dias, mesmo após o desaparecimento dos sintomas iniciais, é comum algumas pessoas ainda apresentarem episódios de sintomas leves, como febre e/ou dor de cabeça, por uma a duas semanas.
Os casos agudos de Oropouche evoluem com febre de início súbito, cefaleia (dor de cabeça), mialgia (dor muscular) e artralgia (dor articular). Outros sintomas como tontura, dor retro ocular, calafrios, fotofobia, náuseas e vômitos também são relatados.
Tratamento. Importante: não existe tratamento específico. Os pacientes devem permanecer em repouso, com tratamento sintomático e acompanhamento médico.
As consequências da febre do oropouche variam de casos assintomáticos ou leves a manifestações mais graves, incluindo febre, dores musculares e articulares. Em alguns pacientes, a infecção pode evoluir para complicações neurológicas, como meningite e encefalite.
“As medidas de prevenção precisam ser otimizadas, principalmente ao evitar picadas pelo mosquito transmissor com o uso de repelentes especiais para gestantes nas áreas expostas do corpo; uso de roupas compridas de cor clara; mosquiteiros e telas nas residências”, relacionou a médica.
O tratamento da febre oropouche é feito com medicamentos para aliviar os sintomas, como antieméticos, antitérmicos e/ou analgésicos. Embora não existam medicamentos ou vacinas específicos para esta virose, a maioria das pessoas se recupera naturalmente após 2 a 7 dias do início dos sintomas.
A febre oropouche é uma arbovirose, ou seja, uma doença transmitida pela picada de um mosquito, o Culicoides paraense, conhecido como maruim. Os mosquitos do gênero Culex também podem ser vetores. No ciclo selvagem, os hospedeiros são animais primatas e o bicho-preguiça.
É uma arbovirose causada pelo vírus Oropouche (OROV). O vírus é transmitido principalmente por um inseto da espécie Culicoides paraensis , conhecido como maruim, meruim, muruim ou mosquito-pólvora.
A Febre do Oropouche (FO) é uma doença causada por um arbovírus do gênero Orthobunyavirus, da família Peribunyaviridae e a transmissão ocorre por meio da picada de algumas espécies de mosquitos infectados como Coquillettidia venezuelensis e Aedes serratus.
Ainda há relatos de manifestações hemorrágicas. Parte dos pacientes (estudos relatam até 60%) pode apresentar recidiva, com manifestação dos mesmos sintomas ou apenas febre, cefaleia e mialgia após uma a duas semanas a partir das manifestações iniciais.
Em 2024, os casos já superam o total registrado ao longo de todo o ano de 2023 e somam mais de 14 mil, além de 524 mortes. Entre 2022 e 2023, a mpox já havia figurado como emergência global em meio à propagação do vírus em diversos países.
Até o início da semana, o Brasil contabilizava 7.653 casos da doença e duas mortes. O Amazonas lidera o ranking de infecções por febre do Oropouche, com 3.228 casos.
Nos últimos meses, o Brasil vive um aumento de casos da febre Oropouche, doença endêmica da Amazônia Legal, mas que tem se espalhado para além da região em direção ao sul do país.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) anuncia que o vírus Mpox (monkeypox), anteriormente conhecido como varíola dos macacos, é novamente uma Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional (ESPII), diferente de uma pandemia.
Não existe um tratamento específico para a febre oropouche. Por isso, os cuidados envolvem o repouso, a hidratação e o uso de medicamentos para aliviar os sintomas. O Ministério da Saúde também recomenda que os pacientes sejam acompanhados por médicos.
O tratamento da febre oropouche consiste no uso de medicamentos analgésicos e anti-inflamatórios. Em casos graves da febre de Oropouche, pode ser necessária uma terapia antiviral que utiliza um fármaco chamado ribavirina. A Rede D'Or possui hospitais espalhados por 6 estados brasileiros.
- Centrifugar o material por 10 minutos a 2200g a 18 °C, no máximo 8 horas depois da coleta. - Transferir todo o plasma, com pipeta estéril e evitando tocar a camada de leucócitos, para um tubo plástico de 4 mL estéril. - Em casos de coleta difícil, o volume mínimo a ser enviado é de 1 mL de plasma.
Em geral, a transmissão do vírus Oropouche se dá através da picada do mosquito popularmente conhecido como “maruim” (Culicoides paraensis). No início de 2024, a doença chamou atenção devido ao rápido crescimento do número de casos na Região Norte, especialmente no Amazonas.
Febre oropouche: conheça a doença transmitida pelo mosquito do tipo maruim. Febre súbita, dor de cabeça, náuseas, vômitos, dor muscular e nas articulações.
O maruim vive onde há matéria orgânica em decomposição. Existem espécies que vivem no mangue, outras em brejos e banhados. Atualmente ele já é visto nas regiões urbanas onde há matéria orgânica disponível para sua proliferação (hortas e jardins).