“Nós vimos isso no último La Niña, que durou de 2020 a 2022, causando seca e um prejuízo de mais de 70 bilhões de reais para o agronegócio no Sul”, diz Rodrigues.
O La Niña consiste no resfriamento das camadas mais superficiais, até aproximadamente cem metros de profundidade, do oceano Pacífico Tropical, na região equatorial próxima ao Peru e Equador. O fenômeno pode ter mais de um ano de duração e ocorrer em intervalos de tempo que variam de dois a sete anos.
Conforme a publicação, a maioria dos modelos climáticos apontam para a condição de neutralidade da temperatura da superfície do Oceano Pacífico e, com isso, o El Niño deixou de ser registrado em junho de 2024 pela primeira vez desde junho de 2023.
A tendência é que o fenômeno La Niña persista durante todo o restante do ano de 2024, com pico provável para a primavera (trimestre de outubro/novembro/dezembro), e deverá ainda atuar até o verão de 2025.
Entenda o El Niño e a La Niña (célula de Walker) | Ricardo Marcílio
Vai ter frio em 2024?
Grande parte do país terá temperaturas acima da média na maior parte do inverno, mas ondas de frio deverão ocorrer, algumas bem amplas. As massas de ar seco no interior do país, no entanto, dificultarão o avanço do ar polar, que tende a ficar mais restrito à região Sul.
De março para abril de 2024, o Monitor de Secas indicou redução da gravidade de seca em diversas áreas, como sudoeste do Amazonas, noroeste e norte de Mato Grosso, áreas do interior do Maranhão, Piauí, Ceará, Pernambuco e Alagoas, e sul da Bahia.
Em 2024, o El Niño dará lugar à La Niña no segundo semestre do ano. Este fenômeno climático geralmente traz um padrão oposto ao seu antecessor: clima mais seco e frio em algumas regiões.
De acordo com Marco Antônio dos Santos, agrometeorologista da Rural Clima, a primavera deve ter temperaturas mais amenas neste ano. “Setembro e outubro ainda serão com dias quentes, já que não teremos frentes frias passando com regularidade, principalmente, na região Centro-Norte.
Porém, a última atualização do órgão mostra que a instalação do La Niña não deve acontecer neste inverno. Neste momento, a atmosfera está sob efeito de neutralidade e há 70% de possibilidade de o La Niña se instalar entre agosto e outubro de 2024.
Inverno tem diminuição da chuva e temperaturas inferiores à média no RS. O inverno 2024, que inicia nesta quinta-feira (20/6), às 17h51, deverá apresentar precipitações e temperaturas abaixo da média no Rio Grande do Sul.
Verão de 2025 fará Brasil ferver de tanto calor, indicam dados meteorológicos. O ano de 2024 está sendo marcado por mudanças climáticas severas em várias regiões do planeta.
Já a região Sul do Brasil experimenta maiores volumes de chuva durante o El Niño e, de forma contrária, menores volumes pluviométricos no período de ocorrência do La Niña.
Os tops assimétricos são uma das tendências femininas de primavera/verão de 2024, principalmente as blusasone shoulder ou os tops com decote cai-cai. Arrisca em modelos com decotes mais amplos ou em modelos de apenas uma manga – escolhe a peça que demonstra mais a tua autenticidade.
Além disso, episódios de La Niña podem durar meses ou anos, o que potencializa seus efeitos. O mais recente evento desse tipo durou de julho de 2020 a fevereiro de 2023. O mecanismo que controla as alterações entre El Niño e La Niña ainda não foi completamente compreendido.
O ano de 2024 teve o mês de junho mais quente da história, segundo o programa climático europeu Copernicus. Inclusive, junho tornou-se o 13º mês consecutivo a quebrar o recorde de temperatura global quando comparado com o mesmo período em anos anteriores.
Em 2024, a estação mais gelada do ano começará na tarde de 21 de junho, de acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). Nessa data, conhecida como solstício de inverno, será também o dia mais curto do ano.
Desde o último dia 22 de abril, o Brasil enfrenta uma onda de calor fora do comum, e as previsões indicam que essa condição se estenderá até pelo menos o dia 10 de maio de 2024.
As anomalias devem começar a perder intensidade ao longo de fevereiro e março. Entre abril e maio, a expectativa é que as temperaturas do Oceano Pacífico voltem à normalidade. Com uma alta na temperatura das águas que chegou a superar os 2°C, o El Niño de 2023-2024 é o mais forte dos últimos anos.
O outono 2024 será com menos chuva do que o normal em grande parte do país. Deve chover dentro a um pouco mais do que o normal no Amapá, no nordeste do Pará (inclui Belém) e em grande parte do Nordeste, no leste e sul de SP, no centro-leste dos estados da Região Sul. Como você avalia este artigo?
O mês de junho de 2024 será marcado por um cenário climático complexo no Brasil, com chuvas abaixo da média em grande parte do país e temperaturas significativamente acima da média histórica.
