prevenção da mania recorrente; prevenção da fase depressiva e tratamento de hiperatividade psicomotora. clássico em dose efetiva, por 4 a 6 semanas. Nesses casos, a associação com carbonato de lítio potencializará o tratamento.
Carbonato de lítio é indicado como adjunto aos antidepressivos na depressão recorrente grave, como um suplemento para o tratamento antidepressivo na depressão maior aguda, quando o paciente não obtém resposta total, após uso de antidepressivo clássico em dose efetiva, por 4 a 6 semanas.
Abraços. O uso do Litio por tempo prolongado pode causar disfunção renal, especialmente para pacientes que não tomam água em quantidade abundante ou em caso de tentativa de suicídio com o uso desta medicação em doses altas. A superdosagem é um fator de risco importante para a disfunção renal.
Pode ser tomado para sempre. O motivos foram bem explicados pelo colega acima. Para pessoas que tem indicação, o lítio promove o crescimento neuronal, modula o sistema imune de forma positiva e impede que pacientes tenha episódios maníacos e depressivos.
É importante saber-se que o lítio pode não fazer efeito imediatamente. Não obstante algumas pessoas se sentirem melhores logo que começam a tomar o lítio, muitas melhoram mais gradualmente. Pode levar de uma a várias semanas antes de se verificarem as melhoras e a sua consolidação ocorre gradual e progressivamente.
Regimes alimentares pobres em sódio podem alterar o efeito do remédio. Outra recomendação é sobre o consumo de cafeína. As bebidas com essa substância devem ser evitadas, dado o seu potencial de promover a desidratação.
Quanto tempo demora para estabilizar o transtorno bipolar?
A duração das crises e dos intervalos entre elas em geral se estabiliza após a quarta ou quinta crises. Frequentemente, o intervalo entre os primeiro e segundo episódios pode durar cinco anos ou mais, embora 50% dos pacientes possam apresentar outra crise maníaca 2 anos após sua crise inicial.
À semelhança de outros fármacos utilizados para esta especialidade, o Carbonato de Lítio pode sofrer interação adversa com outros medicamentos em alguns pacientes.
Sim, é possível, desde que você tenha determinação e força de vontade. Faça dieta, se possível a mediterrânea ou tire fritura, gordura, açúcar e diminua massa e faça exercício físico regularmente (caminhada ou corrida ou bicicleta ou natação) de 4 a 6 vezes por semana.
Existem evidências de que a substância previne o comportamento suicida durante episódios de depressão. Embora o mecanismo de ação dos sais de lítio não seja muito bem explicado até hoje, sabe-se que ele ajuda a regular substâncias químicas no cérebro que estão relacionadas à desestabilização do humor.
Não se deve interromper o lítio de forma abrupta e total, exceto nos casos de intoxicação grave, pois há risco de desencadeamento de um episódio maníaco pela suspensão repentina4. O diagnóstico deve se basear nas manifestações clinicas, e não somente nos níveis séricos do fármaco.
O lítio é o medicamento de primeira escolha no tratamento de transtorno bipolar, sendo o agente que mais possui evidências como tratamento de manutenção. É eficaz na prevenção de recaídas de mania mais frequentemente que de depressão, porém, apresenta efeito antidepressivo e reduz o risco de suicídio.
Na verdade qualquer medicação psicotrópica, com ação no Sistema Nervoso Central, traz riscos para a sua saúde se seu uso acontecer por tempo prolongado. O Litio pode causar: intoxicação, hipotireoidismo ou disfunção renal ou nefrotoxidade.
É importante manter uma ingesta hídrica adequada e regular enquanto estiver em uso do lítio, pois isso influencia diretamente nas suas concentrações no sangue (por bula, recomenda-se o consumo de no mínimo 1 a 1,5 L de água por dia).
Em geral, quando é necessário o desmame (retirada) do Lítio, ele é feito através de reduções gradativas ao longo de pelo menos 1 semana, para evitar retirada abrupta.
O lítio não engorda tanto, mas engorda, como também retém água. Procure um endocrinologista porque pode ser que estejas com hipotireoidismo, que é um colateral do lítio, fácil de tratar e que favorece o ganho de peso tal distúrbio da tireoide.
Vários mecanismos podem explicar a ligação de lítio e ganho de peso: sua propriedade semelhante a insulina em aumentar a captação de glicose, aumento da sede, estimulação dos centros hipotalâmicos do apetite, e a indução de hipotireoidismo.
Os efeitos colaterais mais comuns que podem surgir durante o tratamento com o lítio são tontura, tremor nas mãos, sede excessiva, náusea, vômito, diarreia, ganho de peso, aumento do tamanho da tireoide, urina excessiva ou perda involuntária de urina.
O sistema nervoso central (SNC) é o sistema mais afetado por essa intoxicação, e o grau desse envenenamento por lítio gera sintomatologias diversas, desde sonolência, náusea, êmese (vômito), diarreia, polidipsia (sede excessiva), tremor, fraqueza muscular, ataxia (perda de coordenação motora e equilíbrio) e dismetria ( ...
Carbonato de lítio: o Estabilizador de Humor propriamente dito; Anticonvulsivantes: carbamazepina, oxicarbazepina, ácido valproico, divalproato se sódio e lamotrigina; Antipsicóticos atípicos: quetiapina, risperidona, olanzapina etc.
A principal característica de uma pessoa com esse tipo de transtorno é a tendência para a impulsividade sem medir as consequências das suas atitudes agressivas, além de serem instáveis afetivamente.
A doença não tem cura, mas o tratamento pode ajudar a pessoa com transtorno bipolar a manter sua qualidade de vida. O transtorno bipolar é considerado um fator de risco para o comportamento suicídio, por isso, o tratamento deve ser constante para prevenção da oscilação e evitar a crise.
Podemos resumir o surto psicótico do transtorno bipolar como uma cisão entre a realidade e fantasia, onde o paciente apresenta um sofrimento intenso com muita angustia e desespero, muitas vezes com ideação suicida, quadro este depressivo.