Um veículo que teve maior parte de sua quilometragem feita em rodovias e tendo manutenções em dia poderá atingir mais de 500 mil km sem precisar de retífica. Enquanto um motor que foi abusado em trajetos urbanos curtos sofrerá mais desgaste mesmo rodando memos.
Com o passar do tempo, as peças e o motor vão se desgastando e prejudicando o bom desempenho do veículo. O motor do carro é o local que mais sofre desgaste.
A vida útil de um motor retificado pode chegar a 100 mil km, mas essa medida pode variar de acordo com a qualidade do trabalho de retificação e, claro, o uso e a manutenção subsequentes do veículo.
Geralmente a decisão de retificar motor do carro vem seguida de alguns sintomas que possam identificar um desgaste das peças e um desempenho abaixo do esperado. Normalmente esse diagnóstico surge quando o automóvel chega a uma quilometragem muito alta, acima de 200.000 km rodados.
Não é o fato de serem 3 cilindros que impede esse tipo de reparo, é o fato de que esses motores são feitos pra serem leves devido a normas de emissão e também pra questão de eficiência e menos perdas parasíticas de potência, então tem menos metal pra deixar ele mais leve e paredes mais finas pra facilitar trocas ...
O que precisa saber sobre motor 3 cilindros…. Tem durabilidade? É mico? Confira!
Qual o pior motor de 3 cilindros?
1) Motor 3 cilindros da Renault (SCe 1.0)
Esse motor da Renault está no topo da lista, pois os problemas recorrentes desse motor incluem desde o desgaste prematuro do eixo do comando até vazamentos de óleo pela junta da tampa de válvulas.
Poxa vida, soube recentemente que esses carros novos (3 Cilindros) tem vida útil de pouco mais de 100.000km, e de quebra esses motores não podem ser retificados...
O preço da retífica completa de motor varia muito, de acordo com a especialidade de cada oficina, com a região e até mesmo com o tipo de carro. É possível encontrar esse serviço por valores que vão de R$ 2 mil a R$ 7 mil.
O custo inclui não apenas o serviço de mão de obra do profissional que realizará a retífica, mas também o preço das peças de reposição necessárias, possuindo uma grande variação em seu valor.
Na prática, se tudo for feito corretamente, ele deve durar tanto quanto o motor novo, saído da fábrica. O que, nos carros a gasolina/etanol, costuma ser algo entre 200 e 300 mil km. Isso falando das engenharias de ciclo Otto. Já no caso dos motores a diesel a situação muda completamente.
A retífica acontece internamente no motor, por isso não há muitos sinais aparentes. O que você pode verificar é se o propulsor está muito limpo, se o cabeçote parece ter sido “lustrado” e se nota sinais de excesso de cola na tampa do carter, que fica embaixo do bloco e onde o óleo lubrificante fica mantido.
Após a retífica, o motor retorna praticamente novo. Afinal, suas peças foram trocadas e, assim como em um carro zero, ele ainda não se adaptou a certos movimentos. Por isso, o motor retificado precisa ser amaciado e ter troca de óleo prematuramente.
Com o serviço feito é quase como se o motor fosse novo. Ou seja, é preciso rodar os primeiros 1.000 km após a retífica sem abusar do veículo usando altas rotações, aquela dica típica de amaciamento.
Alguns sinais de que o motor pode precisar de retífica incluem o consumo excessivo de óleo, a perda de potência ou o aparecimento de ruídos estranhos. Geralmente, a retífica é feita se o motor sofrer algum dano decorrente de superaquecimento ou de falta de lubrificação.
Também conhecido como “fazer o motor”, a retífica consiste, basicamente, em desmontar o propulsor, trocar peças móveis e realizar a usinagem do bloco. A ideia é voltar às especificações de um motor novo.
"Esse tipo de barulho aparece porque as bronzinas estão com folga e batem contra os colos dos mancais e das bielas; aí não tem jeito, o resultado é a rajada", explica Cesar Alves, da Sady Retífica de Motores.
O motor fundiu: o que isso significa? Quando temos um carro com motor fundido, além da parada do veículo, ouve-se o ruído das peças que ainda não perderam mobilidade ou, em casos ainda mais severos, somente o barulho do motor de arranque.
É bom lembrar que alguns cabeçotes aceitam apenas uma plaina de superfície, enquanto outros suportam até três. Também existem outros serviços, como troca de sede de válvulas e guias de válvulas, bem como retífica do alojamento do comando de válvulas.
O fato de já ter havido a troca do motor repercute no valor do veículo, depreciando-o, já que se trata de modificação que altera característica essencial do bem, sendo fator, inclusive, que influencia na negociação com o potencial comprador.
Esses motores NÃO podem ser retificados (reformados); Devido ao seu tamanho menor (1 cilindro a menos), a retifica (reforma) desses motores é obrigatoriamente mais barata do que a dos motores maiores e menos tecnológicos.
De forma bem resumida, o motor 3 cilindros consegue alcançar um rendimento superior ao de 4 cilindros por conta do menor atrito criado no processo de abertura e fechamento das válvulas e na biela com o virabrequim. Dessa forma, ocorre um aumento da potência e de torque, e uma redução no consumo de combustível.
Porque motores de 3 cilindros dão tantos problemas?
O único problema que o motor de três cilindros apresenta é o equilíbrio de funcionamento. Como tem um número ímpar de cilindros, fica mais complicado de fazer a regulagem do sobe e desce dos pistões, e acaba gerando uma pequena trepidação em marcha lenta.