Da primeira menção de Palmares (1597) até a sua destruição (1694), passaram-se praticamente 100 anos, período no qual o quilombo resistiu aos ataques de portugueses e holandeses.
A comunidade durou quase cem anos. Entre 1597 e 1695, resistiu a investidas da coroa portuguesa e de delegações holandesas, que tentaram por muitas vezes destruir o local, sem sucesso. O quilombo reuniu na serra da Barriga —na época em Pernambuco, hoje região pertencente ao estado de Alagoas— milhares de pessoas.
Entre 1692 e 1694, as lutas de Palmares ocorreram contra a expedição do bandeirante Domingos Jorge Velho, que foi contratado a um valor altíssimo para destruir o quilombo. A tropa de Domingos Jorge Velho foi formada por milhares de homens e até canhões o bandeirante conseguiu obter na luta contra Palmares.
Tem mais depois da publicidade ;) As atividades econômicas desenvolvidas em Palmares, como a agricultura, os saques e o comércio regional contribuíram enormemente para a garantia da resistência dos quilombolas por tanto tempo.
A expedição que destruiu Palmares foi liderada pelo bandeirante paulista Domingos Jorge Velho, que esteve à frente de inúmeras batalhas contra os quilombolas, entre 1692 e 1694. A expedição de Domingos era formada por milhares de homens, além de contar com canhões que tiveram papel importante na destruição do quilombo.
Considera-se o fim de Palmares o ano de 1694, mas a resistência quilombola na região seguiu pelos anos seguintes. O próprio Zumbi resistiu até 1695, quando foi emboscado e morto pelos portugueses. As tropas de portugueses permaneceram na região até meados do século XVIII para impedir que o quilombo ressurgisse.
A decadência do quilombo deu-se a partir da década de 1680. A expedição que colocou fim ao quilombo foi a do bandeirante Domingos Jorge Velho, contratado para destruir Palmares. O bandeirante recebeu o direito de poder ficar com parte dos negros capturados e com algumas terras na região da Serra da Barriga.
Quando pensamos em quilombo no Brasil vem à nossa mente o famoso Quilombo dos Palmares, sediado no Nordeste e que contemplou uma rede de 12 quilombos, chegando a contar com mais de 20 mil pessoas.
A sobrevivência era garantida através da agricultura de subsistência, mediante o cultivo de milho, batata doce, feijão, banana, etc. A pesca e a caça também faziam parte das atividades produtivas. Os quilombolas palmarinos também criavam animais de pequeno porte como galinha e porcos.
Zumbi então foi emboscado e morto. Ele teve sua mão cortada e sua cabeça foi decepada, salgada e levada para Recife, onde ficou em exposição em praça pública. A morte de Zumbi aconteceu no dia 20 de novembro de 1695, e, no século XX, Zumbi tornou-se um grande símbolo de resistência em determinados grupos políticos.
A Guerra de Troia foi a mais famosa das guerras de toda a história. Opondo uma coalizão de gregos aos troianos, o conflito teria durado cerca de 10 anos, provavelmente no século XIII ou XII a.C. Não se sabe ao certo se a guerra realmente ocorreu ou se seria mais um dos inúmeros mitos da civilização grega.
O fim da guerra chefiada por Zumbi tem um fim trágico. Em 1694, com a queda da Cerca Real do Macaco (Capital de Palmares) tem-se a derrota e destruição de Palmares, bem como o suicídio de Dandara, liderança feminina que preferiu a guerra constante e a morte que a volta à escravidão.
Localizado na Serra da Barriga, em União dos Palmares, Alagoas, o local que um dia esteve sob o comando do líder guerreiro Zumbi dos Palmares é hoje patrimônio internacional e destino turístico cada vez mais procurado.
Qual é a verdadeira história de Zumbi dos Palmares?
O que se sabe sobre a vida adulta de Zumbi é que ele era o homem de confiança do chefe do povoado, Ganga Zumba, e trabalhava como líder do exército de Palmares. No final do século 17, já liderava sozinho o quilombo. Ele morreu em 20 de novembro de 1695, após ser traído e morto por um companheiro, Antônio Soares.
Foi um dos principais representantes da resistência negra à escravidão na época do Brasil Colonial. Foi líder do Quilombo dos Palmares, comunidade livre formada por escravos fugitivos das fazendas.
Sua população, conforme estimativas do IBGE de 2021, era de 63 745 habitantes. A sede do município dista 122 km de Recife, a capital do Estado; 105 km de Garanhuns e 123 km de Maceió, a capital do vizinho Estado de Alagoas. Situa-se a 125 metros acima do nível do mar.
Ao longo dos quase 100 anos de existência de Palmares, foram realizadas expedições militares por holandeses e portugueses e, a partir de 1650, as expedições portuguesas acentuaram-se. A destruição de Palmares foi realizada pela expedição de Domingos Jorge Velho, um bandeirante contratado para destruir Palmares.
Como uma espécie de rei do Quilombo de Palmares, incentivou a fuga dos escravos e enfrentou várias expedições de extermínio até retirar-se para a guerrilha. Traído, foi morto numa emboscada.
Dandara morreu aos 42 anos após ser alvejada por tiros no Bairro Bom Jardim, em Fortaleza. Antes disso, ela sofreu chutes e golpes de pau. O último suspeito de participação na morte da travesti Dandara dos Santos foi condenado a 16 anos de reclusão em júri popular nesta quarta-feira (17).
Ainda hoje existem comunidades quilombolas que resistem à urbanização e tentam manter seu modo de vida simples e em contanto com a natureza, vivendo, porém, muitas vezes em condições precárias devido à falta de recursos naturais e à difícil integração à vida urbana e não tribal.
Considerado o maior quilombo do Brasil, o Kalunga (situado nos municípios goianos de Cavalcante, Teresina e Monte Alegre), após conviver com avanço do agronegócio e da mineração, conquista uma importante vitória: as terras da antiga fazenda Nova Aurora, que vão abrigar entre 30 e 40 famílias.
Em 20 de novembro de 1695, Zumbi dos Palmares é traído e morto, por isso, hoje é o "Dia Nacional da Consciência Negra". A música do dia é Zumbi Rei, do Olodum.