Tipos de HPV de baixo risco – alguns tipos de HPV podem causar verrugas (papilomas) nos genitais e no ânus de homens e mulheres. As mulheres também podem ter verrugas no colo do útero e na vagina. Como esses tipos de HPV raramente causam câncer, eles são chamados de vírus de “baixo risco”.
Para que o câncer do colo do útero se desenvolva em mulheres com sistemas imunológicos normais, são necessários de 15 a 20 anos. Em mulheres com sistemas imunológicos debilitados – as que estão infectadas pelo vírus HIV e sem tratamento –, o desenvolvimento do câncer pode levar apenas de 5 a 10 anos.
Não apresenta sintomas até atingir nível mais avançado, a partir daí existe corrimento avermelhado com consistência aquosa e sangramento durante relação sexual. Qual é a relação entre HPV e câncer do colo do útero?
O diagnóstico das verrugas genitais decorrentes do HPV é clínico e pode ser confirmado por biópsia. As lesões precursoras do câncer de colo uterino podem ser detectadas por exames específicos, como por exemplo, o Papanicolau e a colposcopia.
Quando o HPV é preocupante? Baixo risco: os tipos 6 e 11 do HPV são os principais desse grupo, considerados de baixo risco de evolução para o câncer. Alto risco: provocam lesões com alto risco de evolução para tumores malignos.
Essa é uma pergunta muito frequente entre pessoas que já contraíram o papiloma vírus humano e a resposta é simples, sim. Quando uma pessoa é infectada pelo HPV, seu sistema imunológico geralmente cria uma resposta para combater o vírus e eliminar a infecção.
Habitualmente as infecções pelo HPV se apresentam como lesões microscópicas ou não produzem lesões, o que chamamos de infecção latente. Quando não vemos lesões não é possível garantir que o HPV não está presente, mas apenas que não está produzindo doença.
Mito. Não existe tratamento específico para eliminar a infecção viral e a pessoa infectada será sempre um vetor da doença. Em geral, a maioria das infecções por HPV são controladas pelo sistema imunológico do indivíduo e eliminadas naturalmente pelo organismo, mas algumas persistem podendo se tornar tumores malignos.
Um exemplo muito comum é a provocada pelo Papilomavírus Humano, mais conhecido como HPV. Ele possui mais de 200 tipos, que respondem por quase 100% dos casos de câncer de colo de útero, e apenas dois deles (16 e 18) são responsáveis por 70% dos casos.
Não é recomendado ter relações sexuais se ainda for observada a presença de lesões, pois é um indicativo de que a infecção está ativa. Também há a possibilidade de existir lesões planas, que não são visíveis a olho nu, mas que podem transmitir o vírus. Lembre-se sempre de utilizar preservativos!
Por isso, se você também tem essa dúvida, a resposta é: sim, ter uma vida normal com HPV é possível. Apesar de este vírus ser muito comum, a maioria das pessoas infectadas não vai apresentar qualquer lesão. Ou seja, vai eliminar o vírus espontaneamente ou vai permanecer com o vírus na sua forma latente.
Ainda assim, há uma probabilidade próxima de 100% de tratá-la sem ter de enfrentar nenhuma complicação, bem antes de se transformar em câncer. Em média, o tempo entre a infecção por HPV de alto risco e o desenvolvimento da doença é de 10 anos.
Fique de olho: Sangramento vaginal fora da menstruação e/ou sem motivo aparente. Corrimento vaginal alterado, com odor, aspecto e coloração diferente. Dor abdominal ou pélvica constante, sobretudo ao urinar e durante as relações sexuais.
A duração média da infecção por HPV ou o intervalo médio entre o seu diagnóstico e o da NIC 1 foi de 4,7 anos, ao passo que para a NIC 2 foi de 4,3 anos. Não foi possível estimar a duração da NIC 1 porque a sua idade média ao diagnóstico foi praticamente superposta à da NIC 2.
Não se sabe por quanto tempo o HPV pode permanecer latente e quais são os fatores responsáveis pelo desenvolvimento de lesões. As manifestações da infecção podem só ocorrer meses ou até anos depois do contato. Por esse motivo não é possível determinar se o contágio foi recente ou antigo.
Apesar dos sintomas se manifestarem de 2 a 8 meses após a infecção, o vírus pode ficar incubado por até 20 anos, por isso, a dificuldade em diagnosticar quando e como houve a infecção é maior. O principal sintoma é o surgimento de verrugas e lesões na pele, normalmente uma mancha branca ou acastanhada que coça.
Fato: a transmissão do HPV acontece geralmente por meio de relações sexuais sem proteção, mas também pode ocorrer pelo contato com a pele ou mucosas infectadas.
Posso ser reinfectada pela mesma pessoa? Teoricamente existe um risco muito pequeno, que nem deve ser levado em consideração. O maior risco é você se infectar por um outro tipo de HPV, ou seja, uma nova infecção por um tipo de vírus diferente.
Se você sabe que tem HPV porque tem verrugas genitais ou porque é positivo para HPV, é importante sempre usar preservativos em todas as relações sexuais e durante toda relação. Embora isso não ofereça proteção total, diminui o risco.
Não há medicamento específico para o HPV; o tratamento foca em sintomas e lesões causadas pelo vírus, e a vacinação é a melhor prevenção. Atualmente, não existe um medicamento específico para erradicar o vírus do papiloma humano (HPV) do corpo.
Quem tem HPV não pode fazer sexo nunca mais? Nos casos em que a infecção ainda está ativa, com presença de lesões, o ideal é não ter relações sexuais. Porém, nos casos em que as verrugas não estão mais presentes, a camisinha pode ser uma alternativa para o sexo.
HPV tem cura definitiva? Na grande maioria dos casos, o nosso sistema imune elimina o vírus. No entanto, algumas pessoas podem ter uma infecção persistente por um subtipo viral específico e, com isso, surgirem lesões verrucosas, em sua maioria benignas e geradas por subtipos de baixo risco como HPV 6 e 11.