Para manter um bom consumo de silício no dia a dia, você precisa montar uma dieta rica em frutas, oleaginosas e legumes. Já os suplementos de silício orgânico estão disponíveis em cápsulas e em solução oral e ainda não há consenso sobre a quantidade recomendada. Mas, em geral, recomendam-se 15 a 50 mg por dia.
É sempre importante ingerir suplementos vitamínicos junto das refeições grandes, como o almoço ou jantar, pois os alimentos ajudam na melhor absorção das substâncias do produto. Com isso, tome sempre junto dos alimentos, com água ou outros líquidos.
O silício é um mineral fundamental para o funcionamento saudável do organismo, atuando, entre outras frentes, na regeneração da pele e no fortalecimento dos cabelos e unhas.
Para que serve o silício orgânico? Dr. Juliano Teles
O que a falta de silício pode causar?
Deficiência de silício no organismo, podem causar inúmeras doenças, incluindo o mal de Alzheimer e o processo de envelhecimento dos tecidos, considerando que o silício desempenha um papel essencial na saúde humana, pois este regula o metabolismo de vários tecidos, particularmente ossos, cartilagem e nos tecidos ...
Isso porque os efeitos colaterais do silício orgânico podem incluir sintomas alérgicos, tais como vermelhidão, inchaço, coceira ou urticária. Já a sílica mineral pode intoxicar por via inalatória e causar uma doença chamada silicose, que geralmente afeta os mineiros expostos ao pó de sílica.
O Silício Quelato é um suplemento alimentar em cápsulas, formulado com esse importante mineral presente em vários tecidos do corpo humano, além das vitaminas A, C, D e E. O seu consumo deve estar associado a uma alimentação equilibrada e hábitos de vida saudáveis.
Altos níveis de silício são encontrados no refinamento de grãos como a cevada, aveia, farelo de arroz e farelo de trigo e até 50% do silício está presente nas cascas. Produtos como a farinha de grãos e cereais, pão, biscoito, arroz, bolo, massas e doces, ainda são altas fontes alimentares de silício.
Em revisão recente de Schmidt (2018), a autora ressalta que a presença de silício no bulbo capilar apresenta ação antiqueda, também, prevenindo o envelhecimento e a queda dos fios. Portanto, na alopecia, a presença deste ativo estimula o crescimento de cabelos mais espessos e resistentes.
Ambos atuam na melhoria da flacidez da pele por vias de ação sinérgicas.. O Colágeno mais eficaz para atuar na pele é o peptídeo de colágeno. Já o silício orgânico atua estimulando a síntese de colágeno endógena. Portanto, eu gosto de associar ou uso de forma alternada esses dois componentes.
O silício orgânico está presente em diversos alimentos, principalmente nos cereais integrais. O Silício Quelato é um elemento chave dos tecidos conjuntivos que, por exemplo na pele, é indispensável à síntese das fibras de colágeno e de elastina, conferindo-lhe elasticidade e flexibilidade.
Para a pele, existem evidências que o silício é importante para síntese ideal de colágeno e também para ativar as enzimas de hidroxilação, melhorando a resistência da pele e elasticidade. Além disso, promove uma maior resistência no cabelo, evitando a perda e fortalecendo as unhas.
Além de poder ser aliado do fios, unhas e pele, o silício pode conferir benefícios à saúde dos ossos (sendo capaz de, junto com outros nutrientes, prevenir a osteoporose), ao combate à arteriosclerose e às funções cognitivas do sistema nervoso.
Mulheres grávidas ou lactantes não devem fazer uso do silício orgânico sem recomendação médica, já que não existem pesquisas atestando a segurança da suplementação nessas condições.
O suplemento alimentar de silício orgânico tem muitos benefícios para a saúde por ter ação antioxidante, além de estimular a produção de colágeno, elastina e ácido hialurônico, que são fundamentais para manter o bom funcionamento da pele, ossos e articulações.
O Silício Orgânico é apresentado no formato de cápsulas e a dose diária é variável, ela pode ser de 100 mg a 600 mg. Assim, o mais recomendado é procurar um nutricionista ou médico especialista, para iniciar a suplementação.
O silício tem um papel importante nas relações planta-ambiente, porque pode dar à cultura melhores condições para suportar adversidades climáticas, do solo e biológicas, tendo como resultado final um aumento na produção com melhor qualidade do produto.