Caso o paciente esteja com uma sonda posicionada no duodeno ou jejuno, é possível realizar a administração contínua da dieta enteral, realizada por gotejamento, com o auxílio de uma bomba de infusão e que ocorre em um período de até 24 horas.
Quanto tempo o paciente pode ficar com a sonda enteral?
Por serem resistentes podem permanecer no paciente por longo tempo (5 meses ou mais), sendo necessária a troca somente quando apresentarem problemas como ruptura, obstrução ou mal funcionamento.
A validade da dieta enteral deve ser respeitada conforme descrita na embalagem. Algumas dietas sob refrigeração tem a validade de 24h e outras de 36h. Após aberta, consumir no prazo de 4 a 6h em temperatura ambiente.
A partir do momento em que o paciente tem o quadro de diarreia confirmado, deve-se excluir as causas não relacionadas à dieta enteral com o objetivo de evitar a pausa da dieta, uma vez que essa pausa está relacionada à maior risco de desnutrição, por não permitir que o paciente receba o total de energia necessária por ...
Quanto tempo uma pessoa pode se alimentar por sonda?
O tempo de uso da gastrostomia é indeterminado. Tenho pacientes que usam ou usaram a gastrostomia por muitos anos, como exemplo um paciente que usa há cerca de 6 anos. O que é importante é que a sonda deve ter cuidados constantes que espero que você tenha recebido.
Normalmente deixamos a sonda por cerca de 7 a 10 dias em estenoses de cerca de 1 cm. Estenoses maiores, podem necessitar um tempo maior de sonda, pois é necessário que o processo de cicatrização se realize, pois existe sempre a possibilidade de novos estreitamentos, o que é bastante comum.
Se o uso da sonda para nutrição trouxer qualquer desconforto ou incomodo ao paciente, ou o mesmo apresentar sinais de intolerância a terapia nutricional, como vômitos, distensão abdominal ou diarreia, a sonda deverá ser removida e a terapia nutricional interrompida.
Entre as complicações gastrointestinais, mais frequentes no uso da terapia nutricional enteral, estão diarreia, vômitos, náuseas e constipações, que podem estar relacionadas ao excesso de gordura na dieta, infusão rápida ou intolerância a componentes da fórmula.
Consiste em administrar cerca de 250 ml de dieta enteral de 5 à 8 vezes ao dia. O volume de cada etapa deverá ser proposto em função do volume total no dia e da tolerância digestiva do paciente. - Administração da dieta enteral com o auxílio de uma seringa de 50 ml.
De modo geral, quando você for capaz de ingerir cerca de 75% de suas necessidades calóricas pela boca por alguns dias consecutivos, poderá descontinuar a alimentação por sonda, embora alguns(algumas) nutricionistas recomendem que você adicione suplementos nutricionais orais às suas refeições.
A dieta pode ser aquecida em banho-maria, até alcançar a temperatura ambiente. Evite colocar alimentação quente ou gelada na sonda. Além de danificar a sonda, isto pode causar dores abdominais. Na hora de se alimentar, mantenha o frasco com a preparação da dieta bem alto, acima da cabeça.
Atenção: o paciente nunca poderá receber a dieta fria ou gelada. Lembre-se de tirá-la da geladeira cerca de 30 minutos antes, porcionar a quantidade do próximo horário e deixar em temperatura ambiente para então ser administrada. No caso de entupimento da sonda ou saída acidental, procure ajuda médica.
Sim, há duas formas de ingestão: via sonda e via oral. No entanto, a quantidade e a maneira de consumo devem ser indicadas pelo médico ou nutricionista.
Após aberta a dieta enteral, além de mantê-la bem tampada você deve sempre levá-la à geladeira. Nessas condições o período máximo de conservação é de apenas 24 horas, não podendo ser estendido de maneira alguma.
O mesmo frasco não deve ficar conectado ao mesmo bico e à sonda por mais de 6h sobre o risco de contaminação; O equipo e o frasco devem ser trocados, no máximo, a cada 24 horas.
Foram consideradas causas de interrupções da dieta enteral: jejum para exame, intolerância gastrintestinal (êmese), problemas no tubo de alimentação (exteriorização da sonda, obstrução), instabilidade hemodinâmica, parada inexplicável da dieta e erro de registro.
Para evitar qualquer desconforto, como diarreia, gases, náuseas e vômito, controle o gotejamento através do regulador. Ex.: o volume de 200 ml deverá correr em aproximadamente 30 minutos.
Procure evitar que a velocidade de infusão ultrapasse 140 gotas por minuto, pois velocidade superiores a essa podem alterar o ritmo intestinal do paciente e causar diarreia. Após a administração da dieta, faça a infusão de 20 mL de água para evitar que haja oclusão na sonda.
Qual é a complicação mais grave da terapia nutricional enteral?
A nutrição enteral apresenta como principais complicações diarreia e volume residual gástrico alto. Na nutrição parenteral, a complicação predominante é a hiperglicemia.
Os efeitos colaterais mais comuns da alimentação por sonda são náusea, vômito, cólicas estomacais, diarreia, constipação e distensão abdominal. Outros possíveis efeitos colaterais podem incluir: Infecção ou irritação onde a sonda está localizada.
Podem ocorrer complicações gastrointestinais como diarréia, cólicas, distensão abdominal, náusea, vômito, obstipação intestinal, refluxo e outros. considerada de maior gravidade na nutrição enteral, sua incidência pode variar de 21% a 95%, ocorrendo geralmente como conseqüência do refluxo.
Quanto tempo é a sobrevida de um idoso com a sonda no estômago?
(2003) demonstraram mediana de sobrevida de 59 dias dos pacientes submetidos a gastrostomia endoscópica e de 60 dias dos idosos com manutenção da via oral (p = 0,37). Meier et al. (2001) revelaram taxa de sobrevida média nos idosos com via alternativa de 195 dias e dos pacientes com via oral de 189 dias (p = 0,90).
Nesses casos, a troca pode ser planejada com intervalos regulares, uma semana antes do provável início das manifestações clínicas. Conforme indicado pelo fabricante da sonda (geralmente a cada 12 semanas).
A literatura reporta que casos de diarreia acontecem entre 15% e 38% dos pacientes críticos em uso de dieta enteral. Caracteriza-se diarreia nesses pacientes, quando ocorre 3 ou mais evacuações em 24 horas, em consistência líquida ou semilíquida de moderado a grande volume.