Após 180 dias, ou seja, 6 meses, é possível sacar o dinheiro da carta contemplada. Porém, o consorciado deve quitar todas as parcelas a vencer. Caso ele prefira, pode esperar o prazo acabar para realizar o saque.
O prazo para ficar com a carta de crédito contemplada em mãos varia de administradora para administradora. Este tempo pode variar de meses até anos, portanto, é importante ler todo o contrato antes de assinar para não restar dúvidas quando for contemplado.
Então se você optou, ou quer optar por não usar a carta de crédito no ato da contemplação, você deixará de ter a carta de crédito atualizada e passará a ter rendimentos sobre ela.
CARTA DE CRÉDITO CONTEMPLADA: Existe Prazo Para Utilizar a Carta Contemplada?
O que acontece com o valor que sobra da carta de crédito?
Se sobrou dinheiro da carta de crédito, você pode comprar outro bem ou serviço, quitar ou amortizar as parcelas do consórcio, ou investir o dinheiro em alguma aplicação financeira. Também é possível usar o dinheiro? pagar taxas e impostos, no caso do consórcio de imóveis.
A carta de crédito funciona como um crédito à vista. Quando o consorciado é contemplado, basta procurar um imóvel ou veículo com o valor da carta de crédito e informar à Administradora que irá realizar o pagamento do bem com a carta.
A desvantagem pode ser por conta desse valor já pago e do juros. Quem for adquirir uma carta de crédito tem que estar com o nome sem restrições e deve comprovar que consegue pagar as demais parcelas, normalmente, tem que ter renda de 3 a 4 vezes o valor das parcelas.
Sou obrigado a usar todo o valor da carta de crédito?
Outra curiosidade é que você não precisa usar todo o valor da carta de crédito na compra do seu carro ou moto. Por exemplo, se o valor do carro que você escolheu é menor do que a carta, a diferença pode ser convertida em crédito para liquidar algumas parcelas do consórcio.
A grande vantagem é que a carta de crédito tem poder de compra à vista. Isso dá uma ótima margem de negociação na compra. Por exemplo, se você tiver tentando comprar um imóvel no valor de R$ 350 mil, por exemplo, pode conversar com o proprietário informando que terá algo como R$ 300 mil à vista.
Quanto tempo eu tenho para usar uma carta contemplada?
Como o consorciado saca o dinheiro da cota contemplada
Após 180 dias, ou seja, 6 meses, é possível sacar o dinheiro da carta contemplada. Porém, o consorciado deve quitar todas as parcelas a vencer. Caso ele prefira, pode esperar o prazo acabar para realizar o saque.
Posso resgatar o valor da carta de crédito em dinheiro? Sim, é possível resgatar o valor da carta de crédito em dinheiro. Conforme a Circular n.º 3.432 do Banco Central do Brasil, a cota contemplada tem o direito de receber o valor em dinheiro da sua carta de crédito.
Se a carta de crédito não for utilizada dentro do prazo estipulado, o consorciado pode solicitar a conversão do valor em dinheiro. A administradora pode exigir o cumprimento de condições específicas e o pagamento de taxas administrativas.
Qual a diferença entre carta de crédito e consórcio?
Uma carta de crédito é um instrumento utilizado em consórcios para viabilizar a compra de um bem ou serviço desejado. No consórcio, um grupo de pessoas se reúne com o objetivo de adquirir um bem ou serviço em comum. Cada participante contribui mensalmente com uma parcela, formando um fundo comum.
Em alguns casos, é possível que a administradora permita que você receba o valor da carta de crédito em dinheiro. Para isso é necessário estra contemplado e com o saldo devedor da cota quitado. Feito isso, depois de 180 dias será possível resgatar o valor da carta de crédito em espécie.
A economia é um dos principais motivos para você comprar carta de crédito contemplada! Não é para menos, afinal, a carta tem um custo total menor do que um financiamento, ajudando a poupar seu dinheiro. Isso acontece porque sobre o financiamento há incidência de juros e demais taxas altas cobradas por bancos.
O que acontece se não usar o valor total da carta de crédito?
Isso significa que, há o risco de sua carta de crédito não ser capaz de comprar o bem desejado, caso o preço do bem suba mais do que o valor da aplicação. Ao mesmo tempo, se o valor da aplicação for superior ao valor do bem, será possível adquiri-lo e ainda ter dinheiro sobrando.
O consórcio não é considerado um tipo de investimento porque não tem como objetivo o lucro a partir da aplicação de uma quantia de dinheiro. Ele se classifica como uma modalidade de autofinanciamento a fim de conquistar um bem ao fim do contrato com as partes envolvidas.
Além da falta de garantia de contemplação, o consórcio pode ter um prazo de duração que pode ser mais longo do que o previsto inicialmente. Isso pode atrasar a aquisição do produto, sendo um problema para quem precisa do bem ou serviço com urgência.
Por fim, outra “pegadinha” do consórcio é a falta de garantia. Ao contrário de um investimento, onde seu dinheiro rende ao longo do tempo, no consórcio, o valor que você paga não é garantido. Se a empresa de consórcio falir, você pode perder todo o dinheiro investido.
Mas, e quando os planos mudam, será que dá para receber o valor da carta de crédito em dinheiro? A resposta é sim. É possível ter acesso ao dinheiro ao invés de prosseguir com a aquisição do propósito inicialmente pretendido.
Uma carta de crédito para a compra de um automóvel de 100 mil reais pode variar entre R$ 1.400,00 mensais — com prazo de 93 meses — até R$9.000,00 — com prazo de 12 meses.
Outra possibilidade é fazer o financiamento utilizando a carta de crédito como entrada. Por exemplo, isso pode ser necessário quando o valor do consórcio não é suficiente para arcar com o bem desejado. Afinal, podem acontecer mudanças no padrão de vida ou nas necessidades da família que exijam essa adaptação.