Quanto tempo uma pessoa aguenta se alimentando por sonda?
De quanto em quanto tempo devemos trocar uma sonda nasogástrica? Por serem resistentes podem permanecer no paciente por longo tempo (5 meses ou mais), sendo necessária a troca somente quando apresentarem problemas como ruptura, obstrução ou mal funcionamento.
Quanto tempo uma pessoa pode se alimentar por sonda?
O tempo de uso da gastrostomia é indeterminado. Tenho pacientes que usam ou usaram a gastrostomia por muitos anos, como exemplo um paciente que usa há cerca de 6 anos. O que é importante é que a sonda deve ter cuidados constantes que espero que você tenha recebido.
Normalmente deixamos a sonda por cerca de 7 a 10 dias em estenoses de cerca de 1 cm. Estenoses maiores, podem necessitar um tempo maior de sonda, pois é necessário que o processo de cicatrização se realize, pois existe sempre a possibilidade de novos estreitamentos, o que é bastante comum.
É possível que os seios da face fiquem bloqueados, o que aumenta a probabilidade de ocorrer infecção (sinusite). Em casos raros, uma sonda no nariz ou boca pode descer pelas vias aéreas em vez do esôfago. Como resultado, os alimentos podem entrar nos pulmões.
Após aberta a dieta enteral, além de mantê-la bem tampada você deve sempre levá-la à geladeira. Nessas condições o período máximo de conservação é de apenas 24 horas, não podendo ser estendido de maneira alguma.
Dieta Enteral: Dieta para sonda como administrar, quanto custa?
Quais riscos a dieta enteral oferece?
Entre as complicações gastrointestinais, mais frequentes no uso da terapia nutricional enteral, estão diarreia, vômitos, náuseas e constipações, que podem estar relacionadas ao excesso de gordura na dieta, infusão rápida ou intolerância a componentes da fórmula.
Se o uso da sonda para nutrição trouxer qualquer desconforto ou incomodo ao paciente, ou o mesmo apresentar sinais de intolerância a terapia nutricional, como vômitos, distensão abdominal ou diarreia, a sonda deverá ser removida e a terapia nutricional interrompida.
O cateterismo vesical só deve ser realizado se for mesmo necessário, porque apresenta um elevado risco de infecção do trato urinário, especialmente quando a sonda não é corretamente cuidada.
A sonda, particularmente quando é grossa, pode provocar irritações teciduais, causando erosões. Sinus ostia podem se tornar bloqueados. Dietas espessas ou pílulas podem obstruir o lúmen da sonda, sobretudo em sondas pequenas.
Quando a condição ou doença que impedia o paciente de alimentar-se pela boca é resolvida a sonda pode ser retirada e o paciente pode voltar a alimentar-se por via oral.
Estudo realizado por Freitas(10), apresenta dados semelhan- tes ao encontrado no nosso estudo, com média de permanência do cateter vesical de demora em média de 23 dias.
A ingesta de liquido oral deve ser avaliada pela fonoaudiologia, onde ela vai ver se ele ira poder fazer ingesta oral. Em alguns casos é permitido a dieta oral associada a gastrostomia.
Por serem resistentes podem permanecer no paciente por longo tempo (5 meses ou mais), sendo necessária a troca somente quando apresentarem problemas como ruptura, obstrução ou mal funcionamento.
Broncopneumonias aspirativas (BCP) são comuns em uso de sondas de alimentação (SA): sondas nasogástricas (SNG), enterais (SNE) ou gastrostomia (GST). Técnicas adequadas na administração de dietas reduzem essa associação.
Como cuidar de uma pessoa que usa sonda alimentar?
Além da higienização, a posição do paciente precisa estar adequada para receber a sonda. Ele precisa estar sentado, com travesseiro nas costas, em um ângulo mínimo de 15 graus. Após a alimentação, é indicado manter na mesma posição em repouso por cerca de 30 minutos, evitando vômitos e a aspiração para os pulmões.
Não há um tempo específico que se aplique a todos, pois a alimentação por sonda é geralmente prescrita com base nas necessidades médicas de cada pessoa. Alguns pacientes podem precisar de alimentação por sonda a curto prazo, para superar um período de dificuldade alimentar devido a uma cirurgia, lesão ou doença aguda.
A sonda pode causar engasgos quando entra pela garganta, por isso, a pessoa é instruída a engolir ou é dado água através de um canudo para ajudar na deglutição. Engolir pode diminuir ou evitar engasgos e ajudar a sonda a passar pela garganta.
Não há nenhuma contraindicação em manter relações sexuais pela simples retirada da sonda vesical. A existência concomitante de outros problemas urológicos, por sua vez, pode contraindicar.
O que pode ocorrer é uma urgência miccional, vontade de urinar com muita frequência com pouco volume e uma ardência na micção. Estes sintomas tendem a melhorar com o passar de alguns dias a semanas e podem ser controlados com alguns medicamentos. Espero ter lhe ajudado. Obrigado.
Quanto tempo é a sobrevida de um idoso com a sonda no estômago?
(2003) demonstraram mediana de sobrevida de 59 dias dos pacientes submetidos a gastrostomia endoscópica e de 60 dias dos idosos com manutenção da via oral (p = 0,37). Meier et al. (2001) revelaram taxa de sobrevida média nos idosos com via alternativa de 195 dias e dos pacientes com via oral de 189 dias (p = 0,90).
Também existem casos em que a falta de apetite também deve ser vista com cautela. Ao final da vida, especialmente na semana anterior ao óbito, a perda de apetite é um acontecimento natural. Muitas vezes insistir para que o paciente coma pode causar problemas de digestão, náuseas e vômitos.
Qual é a complicação mais grave da terapia nutricional enteral?
A nutrição enteral apresenta como principais complicações diarreia e volume residual gástrico alto. Na nutrição parenteral, a complicação predominante é a hiperglicemia.