À época, com uma nota de R$ 1, que hoje até já saiu de circulação, era possível comprar, por exemplo, 10 pãezinhos (que custava cerca de R$ 0,10 cada) ou encher o tanque do carro desembolsando apenas R$ 0,55 pelo litro da gasolina (veja abaixo a lista com o que era possível comprar com R$ 1).
Encher o carrinho do supermercado com R$ 50 era uma realidade há 30 anos, quando o Plano Real foi lançado. Levantamento realizado pelo InfoMoney com base em encartes de jornais da época mostra que era possível comprar 33 itens no supermercado desembolsando este valor.
Na virada do Plano Real, em julho de 1994, quanto custava comprar um Big Mac e uma Coca-Cola? Resposta c - O Big Mac custava em julho de 1994 R$ 2,42 e a Coca, R$ 0,80.
Um anúncio publicado em A Razão de 1º de julho de 1994, do então supermercado Libraga (atual Rede Vivo), revela os preços logo após a conversão da Unidade de Real de Valor (URV) para a moeda real. A URV foi uma tabela temporária adotada em março de 1994 para a transição. No anúncio, 5 quilos de arroz custavam R$ 3,20.
Se é que dá para comprar alguma coisa😅. E 1994, com uma única moeda de R$ 1, você podia comprar todos os ingredientes para fazer um bolo inteiro. Na época, a moeda recém-criada era um símbolo de estabilidade e confiança. O Plano Real trouxe o poder de compra de volta para o bolso dos brasileiros.
Em 1994, um apartamento de 211 metros quadrados, três dormitórios, varanda com churrasqueira e duas vagas na garagem no bairro do Morumbi, em São Paulo, custava R$ 94.340. Hoje, um imóvel com essas mesmas características custam entre R$ 600 mil e R$ 800 mil.
Ou seja, ao longo da sua existência, o real perdeu 87,23% do seu valor, segundo dados da Economatica. Ao olhar com a perspectiva do poder de compra, cerca de R$ 100 de 1994 hoje vale aproximadamente R$ 12,47.
Dessa forma, com R$ 10 em 1994 você conseguiria comprar dois quilos de carne, um quilo de feijão, um quilo de banana, um quilo de batata e um quilo de tomate. Atualmente, só um quilo de feijão consome quase esse mesmo valor.
Quanto Vale a Moeda de R$1 de 1994? O valor da moeda de 1 real de 1994 pode variar conforme diversos fatores, como o estado de conservação. Uma moeda de 1 Real do ano de 1994 em estado FLOR de CUNHO, por exemplo, pode valer R$ 150,00. Assim, se você possuir 100 unidades dessa moeda, seu valor total seria de R$ 15.000.
O salário mínimo iniciou o Plano Real, em julho de 1994, valendo R$ 64,79. Em termos nominais, ele representa menos de 5% do atual (R$ 1.412), mas na verdade a conta é um pouco mais complexa.
Em 1º de março de 1994, a primeira cotação da URV era CR$647,50. Com a atualização diária, eram necessários cada vez mais cruzeiros reais para converter em uma URV. Os preços das mercadorias e serviços eram denominados em URV e pagos em cruzeiros reais.
Mas nossa moeda não é reserva de valor. Se fosse, teria ao menos mantido o mesmo poder de compra que tinha quando surgiu em julho de 1994, quando o arroz custava R$ 0,64 o quilo, o pão francês, R$ 0,09 a unidade, e o filé mignon, R$ 6,80 o quilo (veja outros valores da época aqui).
Em dezembro de 95, esse preço médio estava em R$ 863. Hoje, os aluguéis já representam cerca de 1% do valor do imóvel, segundo Hubert Gebara, diretor da Hubert Imóveis.
Uma nota de R$ 5 há 30 anos equivale a R$ 40,40 hoje, enquanto R$ 10 são corrigidos a 80,80. Seguindo a conta, a cédula R$ 50 em 1994 é o mesmo que R$ 404,01, já R$ 100 correspondem a R$ 808,02.
Um carro de sucesso na época era o Fiat Tipo, modelo médio que vinha da Itália por preços a partir de R$ 17 mil, cerca de R$ 139 mil em valores atualizados. Um Golf GTI importado custava R$ 27,9 mil o que equivale a R$ 227 mil em valores atualizados.
Moeda perdeu 83,25% do poder aquisitivo, aponta estudo do matemático financeiro José Dutra Vieira Sobrinho. Depois de quase 25 anos do Plano Real, a nota de R$ 100, que em julho de 1994 pagava o valor de um salário mínimo e ainda sobrava troco, vale agora R$ 16,75. Em julho de 1994 o salário mínimo era de R$ 64,79.
O real foi criado no governo Itamar Franco, em 1994, para resolver uma das maiores crises inflacionárias do mundo. Na época das maquininhas de remarcar, os preços chegavam a subir três mil por cento ao ano no Brasil. O Plano conseguiu reduzir a inflação a níveis aceitáveis.