Luzia é o fóssil humano mais antigo encontrado na América do Sul, com cerca de 12 500 a 13 000 anos que reacendeu questionamentos acerca das teorias da origem do homem americano.
O fóssil de “Luzia”, como foi chamada a ossada da jovem encontrada nesse sítio, foi submetido ao teste Carbono 14, estimando-se sua idade. Pelas análises do cientista, ela morreu jovem, com cerca de 20 anos e há aproximadamente 11.500 anos.
A Lapa Vermelha se destacou e, em 1973, os pesquisadores retornaram, em uma equipe maior, com aproximadamente 25 pessoas, e encontraram as primeiras pinturas rupestres. Em 1974, os primeiros ossos de Luzia começaram a ser localizados. A estimativa é de que ela tenha vivido na região entre 11 mil e 12 mil anos atrás.
Um dos elementos de maior valor é o mais antigo fóssil humano encontrado no Brasil, batizado de Luzia, parte da coleção de Antropologia Biológica. Achado em Lagoa Santa, em Minas Gerais, em 1974, trata-se de uma mulher que morreu entre os 20 e os 25 anos de idade e foi uma das primeiras habitantes do país.
LUZIA, O FÓSSIL HUMANO MAIS ANTIGO DAS AMÉRICAS: PRÉ-HISTÓRIA | O Brasil muito antes dos portugueses
Como era o rosto de Luzia?
Luzia, esqueleto feminino descoberto nos anos 1970 em Lagoa Santa, é o rosto mais conhecido dos ancestrais brasileiros. Com boca e nariz largos, tom de pele escuro, a imagem da mulher foi eternizada pela famosa reconstrução facial feita pelo especialista britânico Richard Neave, na década de 1990.
O esqueleto mais antigo de um ancestral humano, com cerca de 3,5 milhões de anos, foi descoberto em Sterkfontein, na África do Sul, segundo estudo publicado ontem na revista "South African Journal of Science". O achado é um Australopithecus, um gênero de ancestral do homem com características próximas às dos macacos.
"Luzia" é um apelido dado pelo biólogo Walter Alves Neves, do Instituto de Biociências da Universidade de São Paulo. Ele se inspirou em Lucy, o célebre fóssil de Australopithecus afarensis de 3,5 milhões de anos achado na Etiópia no ano de 1974.
Na última década, o crânio de uma mulher escavado em Lagoa Santa, Minas Gerais, tornou-se um ícone científico e cultural no Brasil. Luzia é tida como um dos mais antigos remanescentes ósseos humanos das Américas, com aproximadamente 11.500 anos.
Porém, sabe-se, hoje, que o grupo ao qual Luzia pertenceu foi apenas um dos vários povos que viveram no lugar em diferentes períodos, vivendo da caça de animais de pequeno e médio portes e da coleta dos recursos vegetais disponíveis na região.
Após o incêndio que destruiu o Museu Nacional do Rio de Janeiro em setembro de 2018, o crânio de Luzia foi encontrado dentro de um armário semidestruído com a caixa de ferro parcialmente derretida. O crânio foi encontrado em meio a muita emoção, fragmentado mas com pelo menos 80% dos fragmentos identificados.
O arqueólogo e antropólogo Walter Neves, o pai de Luzia, crânio humano mais antigo das Américas, está se aposentando. "Ele figura entre os mais conhecidos - e polêmicos - estudiosos da pré-história brasileira".
Renasceu como o fóssil mais antigo do país. Sobreviveu a um incêndio para se tornar símbolo do combate ao racismo. Um crime que continua fazendo muitas vítimas.
Os mais antigos fósseis já encontrados dos seres humanos modernos (Homo sapiens) têm ao menos 233 mil anos. Conhecidos como Omo I, esses restos petrificados – parte do crânio (reconstituição acima), vértebras da coluna e ossos dos braços e das pernas – foram achados em 1967 na Etiópia, leste da África.
A descoberta do fóssil de Luzia representa um dos feitos mais importantes da arqueologia brasileira. O achado, que tem em torno de 11.500 anos, foi muito estudado pela comunidade científica desde os anos 90.
Seu cardápio do dia a dia era composto de carne de caça, provavelmente de roedores, porcos-do-mato e veados, alguns tubérculos, frutas e – agora vem o dado interessante – quase nenhum peixe ou crustáceo, seja de origem marinha ou mesmo fluvial.
Estima-se que Lucy - também chamada "Dinknesh"- tenha vivido há 3,2 milhões de anos. Quando os seus ossos fossilizados foram escavados em 1974, ela foi aclamada como o mais antigo humano primitivo - ou hominin - já encontrado.
Nesta sexta-feira (05), o Guinness World Records (GWR), a autoridade global em quebra de recordes, anunciou que John Tinniswood, com 111 anos e 222 dias de idade, é o homem mais velho vivo.
Datada de 3,2 milhões de anos atrás, Lucy era o ancestral humano mais antigo e mais completo já encontrado na época de sua descoberta. Duas características diferenciam os humanos de todos os outros primatas: cérebros grandes e andar sobre duas pernas em vez de quatro.
O chatbot de inteligência artificial, LuzIA, deixou de funcionar no WhatsApp devido aos altos custos para manter o serviço na plataforma da Meta. Agora, a assistente virtual só pode ser acessada por meio do site oficial ou pelo app dedicado, disponível para Android e iOS.
ouvir: A teoria de que o povoamento das Américas teria se dado por duas levas migratórias vindas do nordeste da Ásia – com população de traços africanos e australianos – e outra de ameríndios semelhantes aos indígenas atuais acaba de ser desmontada.
A LuzIA é uma IA gratuita e inovadora integrada ao WhatsApp. Ela é uma assistente virtual programada para interagir com os usuários por meio de uma comunicação automatizada e eficiente, o que pode facilitar o dia a dia de pessoas e empresas.