O pólipo pode levar de cinco a 10 anos para tornar-se um tumor maligno. Neste caso, o médico precisa verificar o histórico do paciente e estabelecer quando será necessário fazer outro exame”, esclarece o médico.
Os pólipos grandes com projeções minúsculas em forma de dedos que podem apenas ser vistas por microscópio (chamado adenomas vilosos) podem secretar água e sais, provocando diarreia líquida excessiva que pode resultar em uma queda da concentração de potássio no sangue (hipocalemia).
Os pólipos vilosos e túbulo-vilosos são os que têm mais risco de malignização. Mas há outros fatores que também nos ajudam a estimar o risco de câncer: Pólipos maiores que 1 cm são mais perigosos. Já pólipos com menos de 0,5 cm possuem baixo potencial de transformação maligna.
“Os pólipos ou as lesões precoces, na grande maioria das vezes, não provocam sintomas, ou seja, o exame de colonoscopia deve ser feito preventivamente, independentemente de sintomas, justamente, para detectar as lesões antes de se tornarem câncer”, preconiza o Dr. Fernando Wolff.
Pólipos são saliências sólidas de tamanho variável, em geral de 0,5 a 3,0cm, e podem ser solitários ou múltiplos. A causa de seu aparecimento parece estar ligada a fatores hormonais e genéticos. Muitas vezes, eles não apresentam sintomas.
Dr Felipe Ades - Qual a chance de um pólipo intestinal virar câncer?
O que é pólipo séssil 7mm?
Conheça os principais tipos: Pólipo séssil – é uma elevação que apresenta a base mais larga que o normal. Está próximo das camadas mais profundas do intestino e isso representa um risco maior de o tumor se espalhar para essas regiões. Outra característica: é mais difícil de ser retirado.
Podem ser classificados em pediculados, sésseis ou planos. Quanto ao tamanho, os pólipos são ditos grandes quando tem mais de 20 mm, pequenos quando medem até 10 mm e dimimutos, com até 5 mm. Quando a origem histológica, podem ser epiteliais e não–epiteliais. Não-epiteliais: Lipoma, tumor estromal e o linfoma.
A dor pode ser comparada com a de uma cólica menstrual comum e o nível de dor tende a ser maior de acordo com o tamanho e localização dos pólipos. Outros sintomas são sangramentos após relações sexuais, corrimento com mau odor edificuldade para engravidar.
É um tumor benigno, pois o pólipo não causa metástase e não cresce para invadir outro órgão”, explica Dr. Samuel. Devido a essa transição entre célula normal e cancerígena, o pólipo precisa ser removido, pois cerca de 30% dos pólipos podem se tornar tumores malignos, caso não sejam removidos.
Quanto tempo leva para um pólipo crescer? O tempo que um pólipo leva para crescer pode variar bastante. Alguns pólipos podem crescer em questão de semanas ou meses, enquanto outros podem levar vários anos para se desenvolver completamente.
A resposta é sim. Não é comum, mas há casos em que, mesmo removido totalmente, o pólipo reapareceu no organismo do paciente. Dr. Anderson informa que também podem surgir novos pólipos em locais diferentes, o que ocorre em cerca de 30% dos indivíduos.
Os polipos sesseis se refere ao tipo anatômico do polipo. Ao contrário dos polipos pediculados, que possuem uma base estreita (fina), os pólipos sessis têm uma base mais larga. É possível tratar os pólipos sessis com segurança e eficácia. Podem ser de vários tamanhos, por exemplo: pólipo séssil 3mm, pólipo séssil 5mm.
A única forma de saber se o paciente tem ou não pólipos no intestino é por meio da realização de uma colonoscopia, exame que possibilita enxergar o interior do órgão. Com o endoscópio, é possível remover esse crescimento assim que é identificado, exceto quando o pólipo é grande demais, tornando a remoção arriscada.
De que tipos podem ser os Pólipos e quais são as suas incidências? Entre os diferentes tipos de pólipos, os adenomas apresentam maior importância clínica devido à frequência com que evoluem com malignização: cerca de 10%, em média.
Quais as causas de pólipos? Existem diversas causas para o surgimento de pólipos. No caso de pólipos intestinais e anorretais, por exemplo, o paciente pode apresentar os pólipos devido a condições como a Doença de Crohn, mas também por outros fatores de risco, como excesso de peso, diabetes e alimentação inadequada.
A doença, que surge a partir de um pólipo no intestino, cresce anos silenciosamente sem dar sintomas, até que episódios de diarreia, sangramento nas fezes e dores começam a chamar a atenção.
A colonoscopia tem sido o exame mais utilizado pois detecta e permite a remoção dos pólipos intestinais ainda em fase inicial, prevenindo o surgimento do câncer. Por isso, é tão importante consultar-se com um coloproctologista de sua confiança e realizar a colonoscopia preventiva a partir de 45 anos.
A detecção de pólipos e a polipectomia podem ser realizadas durante o procedimento de endoscopia digestiva alta ou colonoscopia. O objetivo da retirada desses achados é efetuar a biópsia para analisar se a estrutura é maligna ou benigna.
Uma grande parte dos tumores da região tem início a partir de lesões benignas que se formam na parede interna, ou mucosa, do intestino grosso. Essas lesões são chamadas de pólipos. Elas surgem em formato de cogumelo ou em uma forma mais achatada e ambas podem evoluir para um tumor maligno.
Tem um pólipo endometrial? O melhor tratamento é a histeroscopia. Geralmente o pólipo endometrial não é grave e o risco de câncer é muito baixo. O pólipo não provoca distensão abdominal.
A denominação “pólipo” refere-se a um crescimento anormal do tecido que reveste o interior de alguns órgãos, produzindo uma elevação semelhante a uma verruga ou a um pequeno cogumelo. Quando eles crescem no estômago, são chamados de pólipos gástricos; no intestino, pólipos intestinais, e assim por diante.
Após a remoção de um pólipo maligno, a conduta do paciente deverá considerar dois riscos principais: 1) Potencial de câncer residual na parede intestinal; 2) Possibilidade de neoplasia metastática para os linfonodos regionais.
No caso dos pacientes em que houve retirada de até quatro pólipos menores que 10 mm e que são considerados de baixo risco – pergunte ao seu médico o que significa isso –, o acompanhamento deve ser de maneira rotineira, com colonoscopia a cada 10 anos.
Como acabar com pólipos no intestino de forma natural?
Em caso de pólipos intestinais é importante consumir alimentos como verduras, legumes, frutas, leguminosas e cereais integrais, porque vão ajudar o intestino a trabalhar sem esforço extra e a manter a flora intestinal, o que evita que os pólipos sangrem, além de reduzir a chance de aparecimento de novos pólipos.