Em 1818, quando possuía 19 anos, casou-se no Rio de Janeiro com a Arquiduquesa Leopoldina, filha do Imperador Francisco I da Áustria. O casal teve ao todo seis filhos: Maria da Glória, Miguel, João Carlos, Januária, Paula, Francisca e Pedro de Alcântara.
O processo, no entanto, foi bem longo e passou por uma guerra de independência, pelo reconhecimento internacional e pela elaboração de uma Constituição. Dom Pedro I foi imperador do Brasil de dezembro de 1822 a abril de 1831.
Ainda na infância, d. Pedro veio para o Brasil em decorrência da transferência da Corte portuguesa para cá. Isso aconteceu porque Portugal seria invadido por tropas francesas e, para evitar ser prisioneiro de Napoleão, d. João VI decidiu por mudar-se para o Rio de Janeiro.
Em meio à traição do irmão e a sucessivas crises econômicas e políticas no Brasil, Dom Pedro I abdicou ao trono brasileiro em virtude de seu filho Pedro de Alcântara, de 5 anos. Voltou à Europa, onde organizou um exército para lutar contra Miguel na Guerra Civil Portuguesa, em 1834.
Luiz de Orléans e Bragança, este seria o Imperador do Brasil hoje se ainda fossemos uma Monarquia, ele é o atual chefe da Casa Imperial e conta com o auxílio de seu irmão D. Bertrand segundo na linha sucessória nessa tarefa.
João VI viveu num período tumultuado, e o seu reinado nunca conheceu paz duradoura. Ora era a situação portuguesa ou europeia a degenerar, ora era a brasileira.
Essa fase estendeu-se até 1831, quando o imperador D. Pedro I abdicou o trono brasileiro em favor de seu filho, Pedro de Alcântara, futuro D. Pedro II.
A família real parte de Lisboa em Novembro de 1807 e chega ao Brasil em Janeiro do ano seguinte. Foi uma viagem com alguns perigos. A corte teve de se alimentar da comida de bordo infestada por insetos, foram atacados por uma praga de piolhos e também sofreram os efeitos de uma tempestade.
“Dom Pedro II também morava no Rio, no Palácio da Quinta da Boa Vista. E, no verão, ele subia com a família para o Palácio de Petrópolis, que era uma residência privada dele”, explica o historiador.
Caso a Monarquia retornasse hoje, quem seria o Imperador? Seria Dom Luiz de Orleans e Bragança, bisneto da princesa Isabel e tataraneto do imperador Dom Pedro II.
Neste 5 de dezembro de 2021, completa-se 130 anos da morte de Dom Pedro II, o último imperador Brasil. Dom Pedro II esteve à frente do império por 49 anos, entre 1840 e 1889.
Hoje, o imposto beneficia a família Orleans e Bragança e, em Petrópolis, é recolhido pela Companhia Imobiliária de Petrópolis, administrada por herdeiros da antiga família real.
Dom Antonio João Maria José Jorge Miguel Gabriel Rafael Gonzaga de Orleans e Bragança é o terceiro na linha em uma suposta sucessão ao trono e à Coroa do Brasil, segundo informa o site da Família Imperial.
No Brasil, os descendentes de D. Pedro II (Afonso, Isabel Cristina, Leopoldina e Pedro Afonso) são os mais conhecidos e até hoje são intitulados príncipes e princesas, tratamentos que deixaram de ser importantes com a Proclamação da República.
A análise da estrutura craniofacial de dom Pedro identificou que ele tinha o rosto alongado, com lábio superior curto e padrão dos olhos "caídos", provavelmente com olheiras profundas. O imperador também tinha um desvio de septo que prejudicava sua respiração.
Pedro II (nome completo: Pedro de Alcântara João Carlos Leopoldo Salvador Bibiano Francisco Xavier de Paula Leocádio Miguel Gabriel Rafael Gonzaga; Rio de Janeiro, 2 de dezembro de 1825 – Paris, 5 de dezembro de 1891), cognominado "o Magnânimo", foi o segundo e último monarca do Império do Brasil, tendo imperado no ...