“A avaliação é que o evento apresenta risco baixo neste momento para o Brasil”, destacou a pasta. Dados do ministério apontam que, em 2024, foram notificados 709 casos de mpox no Brasil e 16 óbitos, sendo o mais recente em abril do ano passado.
Quantos casos de varíola do macaco no Brasil em 2024?
A medida se deu devido ao aumento de casos em países africanos e à identificação de uma nova sublinhagem, mais agressiva, que tem se espalhado por países europeus. No Brasil, 12 mil casos foram confirmados entre 2022 e 2024, sem apresentar gravidade.
O número é significativamente menor em comparação aos mais de 10 mil casos notificados em 2022, durante o pico da doença no Brasil, segundo a pasta. Desde 2022, foram registrados 16 óbitos no país pela doença, sendo o mais recente em abril de 2023, disse o órgão federal.
Já em 2024, a situação piorou – entre janeiro e meados de julho, mais de 12,3 mil casos suspeitos foram relatados e 23 províncias foram afetadas. No fim de junho, a OMS alertou para uma variante mais perigosa da mpox.
De acordo com a pasta, não foram registrados óbitos por mpox no Brasil ao longo deste ano. Também não foram notificados casos da nova variante 1b. A cepa foi identificada pela primeira vez em setembro do ano passado na República Democrática do Congo, que enfrenta surtos da doença desde 2022.
O número de casos de mpox superou o total notificado em todo o ano de 2023, quando cerca de 800 ocorrências foram contabilizadas no país. O Sudeste concentra 80% dos casos. Os estados com maiores quantitativos são: São Paulo, com 533 casos, Rio de Janeiro, 224, Minas Gerais, 56, e Bahia, 40.
Cerca de 3 mil doses foram distribuídas aos municípios do RS, das quais 1,7 mil já foram aplicadas. O Rio Grande do Sul registrou cinco casos de mpox em 2024, segundo a Secretaria Estadual da Saúde (SES).
O mais recente boletim do Ministério da Saúde, divulgado em 27 de agosto deste ano, informa que nenhuma morte por mpox foi registrada este ano no Brasil. O último óbito aconteceu em abril de 2023.
Dados do último boletim epidemiológico sobre Mpox, divulgado pelo Ministério da Saúde nesta terça-feira (3), mostram que, no Brasil, os estados que registraram os maiores quantitativos de casos da doença até o momento foram: São Paulo (487; 51,5%), Rio de Janeiro (216; 22,9%), Minas Gerais (52; 5,5%) e Bahia (39; 4,1%) ...
Segundo a OMS, a duração dessa imunidade ainda está evoluindo. Casos de reinfecção foram relatados, ou seja, mesmo quem já teve mpox pode pegá-la novamente.
Em agosto de 2022, quando houve o pico de mpox no Brasil, o país contabilizou mais de 40 mil casos. Um ano depois, em agosto de 2023, o total caiu para pouco mais de 400 casos. Em 2024, o maior número de casos foi registrado em janeiro – mais de 170.
O número de casos confirmados ou prováveis de mpox no Brasil chegou a 945, de acordo com boletim epidemiológico do Ministério da Saúde. Com dados correspondentes às Semanas Epidemiológicas 1 a 35 de 2024, o relatório aponta o Sudeste como região de maior concentração dos casos, com 80,7% dos registros.
Qual o nome da nova doença que chegou no Brasil em 2024?
Anteriormente conhecida como "varíola dos macacos" (ou Monkeypox, em inglês), a Mpox já registrou 709 casos no Brasil em 2024, resultando em 16 mortes.
No Brasil, os casos atuais estão relacionados à circulação do clado 2. Em setembro de 2023, foi identificada uma nova variante da doença, batizada de clado 1B. Segundo a OMS, a disseminação da nova variante na República Democrática do Congo está ligada à transmissão por contato sexual e alta movimentação populacional.
Atualmente, segundo a OMS esclareceu, a maioria dos animais suscetíveis a este tipo de varíola são roedores, como ratos e cão-da-pradaria. A transmissão ocorre por contato próximo com lesões, fluidos corporais, gotículas respiratórias e materiais contaminados, como roupas de cama.
Quadros graves causados pela Mpox podem incluir lesões maiores e mais disseminadas (especialmente na boca, nos olhos e em órgãos genitais), infecções bacterianas secundárias de pele ou infecções sanguíneas e pulmonares.
A Mpox tem cura? Sim, é possível curar a mpox, muitas vezes sem necessidade de tratamento. Os sintomas costumam desaparecer espontaneamente em 2 a 4 semanas.
O número é bem menor quando comparado aos mais de 10 mil casos notificados em 2022, durante o pico da doença no país. Desde 2022, foram registrados 16 óbitos, sendo o mais recente em abril de 2023. Até o momento, não há registro de casos da nova variante no Brasil.