Oropouche: conheça os sintomas, as formas de transmissão e prevenção do vírus. O Ministério da Saúde monitora o cenário epidemiológico do Oropouche em todo o Brasil. Até o dia 19 de agosto, foram registrados 7.653 casos da doença.
Quantos casos já foram registrados no país? Apenas em 2024, foram contabilizados mais de 7,2 mil casos da enfermidade, em 21 estados do território nacional. A maior parte deles ocorreu no Amazonas e em Rondônia.
Transmissão. A transmissão do Oropouche é feita principalmente pelo inseto conhecido como Culicoides paraensis (maruim). Depois de picar uma pessoa ou animal infectado, o vírus permanece no inseto por alguns dias.
O tratamento da febre oropouche é feito com medicamentos para aliviar os sintomas, como antieméticos, antitérmicos e/ou analgésicos. Embora não existam medicamentos ou vacinas específicos para esta virose, a maioria das pessoas se recupera naturalmente após 2 a 7 dias do início dos sintomas.
Casos de febre oropouche crescem no Brasil; saiba como evitar | Jornal da Noite
O que devo fazer se achar que tenho Oropouche?
A infecção é detectada por exames de RT-PCR de dois a cinco dias após o aparecimento dos sintomas mais agudos. Como a sintomatologia é bastante semelhante à da dengue e da Chikungunya, se estes diagnósticos forem descartados é possível fazer a testagem para febre Oropouche.
“Além de descarte de lixo em sacolas fechadas e locais adequados, evitando o acúmulo de matérias orgânicas expostas, onde o mosquito 'maruim' costuma se proliferar”, acrescenta Andyane.
Segundo o Ministério da Saúde, não há registros anteriores de morte pela doença na literatura médica. O Brasil registrou duas mortes por febre do Oropouche na última semana. Até então, "não havia relato na literatura científica mundial sobre a ocorrência de óbitos pela doença", segundo o Ministério da Saúde.
Durante a fase aguda da doença, que dura de dois a sete dias após o começo dos sintomas, é possível detectar o material genético do vírus Oropouche em amostras de soro dos pacientes por meio da técnica de RT-PCR.
Não há tratamento específico para a febre do Oropouche, além de recomendação de repouso. Devido à semelhança com a dengue, deve-se evitar o uso de anti-inflamatórios e manter-se hidratado desde a suspeita de infecção.
Em geral, a transmissão do vírus Oropouche se dá através da picada do mosquito popularmente conhecido como “maruim” (Culicoides paraensis). No início de 2024, a doença chamou atenção devido ao rápido crescimento do número de casos na Região Norte, especialmente no Amazonas.
O tratamento da febre oropouche consiste no uso de medicamentos analgésicos e anti-inflamatórios. Em casos graves da febre de Oropouche, pode ser necessária uma terapia antiviral que utiliza um fármaco chamado ribavirina. A Rede D'Or possui hospitais espalhados por 6 estados brasileiros.
A febre do Oropouche não é uma doença nova, mas o vírus, que era mais comum na região Norte, está atingindo outros estados, como o Ceará. As razões para a transmissão do vírus ter chegado em outros estados ainda estão sendo investigadas pela Vigilância em Saúde do Estado.
Já em 2024, a situação piorou – entre janeiro e meados de julho, mais de 12,3 mil casos suspeitos foram relatados e 23 províncias foram afetadas. No fim de junho, a OMS alertou para uma variante mais perigosa da mpox.
Os casos agudos de Oropouche evoluem com febre de início súbito, cefaleia (dor de cabeça), mialgia (dor muscular) e artralgia (dor articular). Outros sintomas como tontura, dor retro ocular, calafrios, fotofobia, náuseas e vômitos também são relatados.
Não existe um tratamento específico para a febre oropouche. Por isso, os cuidados envolvem o repouso, a hidratação e o uso de medicamentos para aliviar os sintomas. O Ministério da Saúde também recomenda que os pacientes sejam acompanhados por médicos.
Felipe Naveca – O vírus Oropouche, que causa febre Oropouche, foi descoberto na cidade de Vega de Oropouche, em Trinidad e Tobago, e por isso recebeu esse nome. Assim como vários arbovírus, é um vírus que recebeu o nome da região onde foi isolado inicialmente.
Febre oropouche: conheça a doença transmitida pelo mosquito do tipo maruim. Febre súbita, dor de cabeça, náuseas, vômitos, dor muscular e nas articulações.
Até o início da semana, o Brasil contabilizava 7.653 casos da doença e duas mortes. O Amazonas lidera o ranking de infecções por febre do Oropouche, com 3.228 casos.
Em qual estado do Brasil ocorreram as duas mortes pelo vírus Oropouche?
A maior parte dos casos foi registrada no Amazonas e Rondônia. Estão em investigação 6 casos de transmissão vertical (de mãe para filho) da infecção da febre do oropouche.
O maruim é considerado como principal vetor e algumas espécies de mosquitos também transmitem o vírus. Os insetos se infectam ao picar um animal infectado e transmitem o vírus para outros animais através da picada.
Normalmente, após a infecção, o vírus fica presente no sangue das pessoas infectadas entre 2 e 5 dias. Esses números são contados a partir do surgimento dos primeiros sintomas. Já o período de incubação dura de 3 a 8 dias, contados a partir da infecção causada pela picada do mosquito.