Abolição. Em outubro de 2015, a agência de notícias chinesa Xinhua anunciou planos do governo para abolir a política do filho único, permitindo, agora, que todas as famílias tenham dois filhos, conforme um comunicado emitido pelo Partido Comunista.
A Política do Filho único previa que casais de áreas urbanas e rurais só poderiam ter um filho. A partir de 1985, casais de áreas rurais foram permitidos a ter um segundo filho. Em 2015, porém, a regra foi revogada e o governo passou a permitir que todas as famílias, independente da região, tenham duas crianças.
Os novos nascimentos caíram 5,7%, para 9,02 milhões, e a taxa de natalidade teve recorde de baixa de 6,39 nascimentos por mil pessoas, abaixo da taxa de 6,77 nascimentos em 2022.
A China impôs uma política de filho único – na qual cada casal podia ter apenas um filho – de 1980 a 2015. Em 2016, a lei passou a permitir até dois filhos e, em 2021, três filhos. Ainda assim, os nascimentos continuaram diminuindo nos últimos cinco anos.
Chinesas podem ter dois maridos para darem à luz a mais filhos, sugere pesquisador - 10/06/2020 - Mundo - Folha. Este conteúdo é para maiores de 18 anos. Se tem menos de 18 anos, é inapropriado para você.
Quantos filhos pode ter na China? | É verdade que só pode ter um filho? #cortes
Porque a China não pode ter mais de um filho?
Na década de 70, a China implementou a política de filho único para desacelerar o crescimento populacional. Quem violasse essa política seria multado, ou a mãe obrigada a abortar. Em 2016, o Executivo chinês alterou a lei, permitindo duas crianças por casal.
Por muito tempo o país foi conhecido por sua política de filho único, mas isso mudou em 2021. Agora, os casais podem ter até três filhos, mas são as mulheres que não estão mais abertas a isso.
Abolição. Em outubro de 2015, a agência de notícias chinesa Xinhua anunciou planos do governo para abolir a política do filho único, permitindo, agora, que todas as famílias tenham dois filhos, conforme um comunicado emitido pelo Partido Comunista.
Na década de 1970, a China adotou uma política de filho único por casal, para tentar controlar a alta taxa de natalidade da época. A China abandonou essa política em 2016, substituindo-a por um limite de dois filhos.
Em janeiro, a imprensa chinesa denunciou que as pessoas mais ricas, na maioria residentes nas cidades, estão dispostas a pagar os US$ 13 mil de multa para ter um segundo filho.
Atualmente, o país possui uma expectativa de vida de 73,47 anos (71,61 anos para os homens e 75,52 anos para as mulheres). O governo chinês aponta que 90% da população é alfabetizada e que a taxa de mortalidade infantil é de 22 óbitos a cada mil crianças nascidas.
A China, em contraste, tem 105 homens para cada 100 mulheres, de acordo com o último censo. As mulheres chinesas vivem, em média, cerca de três anos a mais do que os homens chineses; então o “excesso de homens” é totalmente o resultado de uma proporção excepcionalmente alta de meninos para meninas no nascimento.
A maioria não tem a liberdade de escolher quantos filhos quer ter. "Mesmo que uma mulher queira usar o planejamento familiar, seus sogros, ou seu marido, são contra", disse Kumari à AFP.
A China é uma das sociedades mais centradas na família que existem. A importância da família se reflete principalmente na língua e na forma como membros da família são chamados de acordo com idade, gênero e outros fatores.
Agora, os dados aceleram a sensação de crise do governo em relação ao rápido envelhecimento populacional e ao futuro econômico. Nesta quarta-feira, a China anunciou que 9,02 milhões de bebês nasceram em 2023, uma queda em relação aos 9,56 milhões em 2022. Este é o sétimo ano seguido em que os dados apresentam declínio.
Atualmente, a taxa de natalidade no país é de 6,39 nascimentos por mil pessoas. A redução do número de nascimentos na China teve como um dos principais fatores a política do filho único, que esteve em vigor de 1980 a 2015.
A Política do Filho Único foi desenvolvida e implementada como forma de suprimir as preocupações com o avanço populacional na China. Antes da mesma, após o país enfrentar problemas com a fome medidas para conter a taxa de fecundidade foram impostas.
Até agora, o Japão tem permitido, em princípio, a entrada de descendentes de japoneses que se mudaram para o exterior, os chamados nikkeis, até os descendentes de japoneses da 3. ª geração (Sansei) (netos de japoneses).
Quais os problemas associados aos filhos únicos da China?
Como seus filhos não teriam acesso a saúde e educação na cidade, preferem deixar as crianças no campo, em geral aos cuidados dos avós. Entre 1995 e 2005, estima-se que 300 milhões de chineses foram tentar a vida nos centros urbanos. Enquanto isso, em algumas províncias o índice de crianças sem pais chega a 50%.
A população da China é de 1.411.750.000 habitantes. O país é atualmente o mais populoso do mundo, resultado do rápido crescimento populacional que experimentou a partir da segunda metade do século XX.
2024) pelo Escritório Nacional de Estatísticas. É o 2º ano consecutivo em que a população encolheu. O país asiático havia fechado 2022 com 1.411.750.000 de pessoas. É uma diferença de 2,08 milhões de pessoas.