Este consiste num tratamento térmico que oscila entre 2.000°C e 3.000°C; e proporciona uma "cristalização" ordenada dos cristais de carbono no interior da fibra. Na cristalização, os cristais de carbono podem assumir formas cristalinas diversas.
É uma diferença enorme: a fibra de carbono é três vezes mais resistente que o metal. Além de ser mais resistente, a fibra de carbono é mais leve. Por isso, não é surpresa que o material seja usado em diversas aplicações. Por exemplo, ele entra em 50% da composição dos aviões Airbus A350 e Boeing 787 Dreamliner.
Os compósitos de fibra de carbono resistem a tensões de tração de até 4.500 MPa (aproximadamente dez vezes mais que o aço de construção), e podem apresentar módulo de elasticidade de 230 GPa.
O que é FIBRA DE CARBONO? Como é feita a FIBRA de CARBONO? Onde usa a FIBRA de CARBONO?
Quantos graus aguenta a fibra?
Os filamentos ou fios de pequenas dimensões que formam a fibra cerâmica, proporcionam a capacidade de suportar até 1260°C o que torna o produto um excelente isolante térmico para altas temperaturas.
Isso ocorre porque, enquanto um vidro comum suporta temperaturas em torno de 50 °C a 60 °C, o Vidro Temperado é capaz de aguentar temperaturas, de uma face para a outra, em torno de 200 °C a 300 °C.
Qual a diferença entre fibra de vidro e fibra de carbono?
As fibras de carbono, como afirma Monteiro (2017), possuem boa resistência, pouco peso e resistência à corrosão, proporcionando uma maior vida útil ao reforço da estrutura. Para Fiorelli (2002), as fibras de vidro apresentam vantagens como: baixo custo, alta resistência ao impacto e à corrosão.
O material base da fibra de carbono geralmente é um polímero orgânico com átomos de carbono ligando longos fios de moléculas chamado Poliacrilonitrila, material similar aos acrílicos encontrados em carpetes e malhas. O que torna este material muito mais caro é o seu processo de fabricação.
É o diamante. Ele ainda mantém o posto de material mais duro existente na natureza. O mineral suporta uma pressão de até 97 megapascals (cerca de 9 mil vezes a pressão atmosférica) antes de se romper e só é riscado por outro diamante.
Globalmente, os créditos de carbono de todas as categorias foram negociados, em média, por US$ 3,40 por crédito, que equivale a uma tonelada de CO2e. O valor é relativamente próximo ao de um ano antes.
As fibras de carbono também podem ser produzidas pela pirólise do piche ou do rayon. O primeiro a produzir intencionalmente filamentos de carbono foi Thomas Edison, em 1878, por meio da pirólise do algodão, para serem usados em filamentos de lâmpadas incandescentes.
A pesquisa dos acadêmicos mostrou que a fibra do legume, misturada com resinas artificiais resulta em um material resistente o suficiente para substituir a fibra de carbono, atualmente usada em veículos e aviões de alta performance.
O ponto de fusão da fibra de carbono é mais elevado, porém a vantagem disso é que torna o material mais resistente a deformações, sendo resistente a situações onde se emprega ou ocorrem altas temperaturas, causadas por movimento ou contato.
O grafeno é um supermaterial, que ainda não foi totalmente explorado pela ciência moderna em todas as suas possibilidades. O material, com estrutura bidimensional composta por moléculas de carbono formando um padrão de hexágonos perfeitos, é mais leve e resistente que a fibra de carbono e o Kevlar.
São fibras de carbono já impregnadas com resina, formando uma espécie de “folhas de carbono”, caracterizando-se por ser extremamente finas e resistentes. Sem dúvida, para a grande maioria das técnicas de pesca, a fibra de carbono é a melhor opção como matéria-prima principal para construção de varas de alto desempenho.
Em uma visão simplificada, as fibras de carbono são produzidas a partir de uma série de cristais alinhados e utilizada na fabricação de tecidos para a construção de carros elétricos, geradores eólicos, aeronaves, barcos e bens de consumo em geral.
Os fios de fibra de carbono estão disponíveis em três diâmetros de rosca; 2,5, 1,3 e 0,8 mm. O fio mais espesso com um diâmetro de 2,5 mm e uma densidade de 1,6 g / m é amplamente utilizado em aplicações gerais e proporciona uma espessura média de camada de carbono.
“Quando aquecido a uma temperatura de cerca de 1 500 graus C, o vidro torna-se totalmente líquido, mas já a partir de 700 graus começa a amolecer. Sua moldagem é feita quando ele atinge a faixa de 800 a 900 graus”, explica o físico Colin Graham Rouse, do Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo (IPT).