Como aponta o cardiologista argentino, o aumento excessivo da temperatura ambiente (a partir de 35°C) faz com que o mecanismo termorregulador se sinta sobrecarregado. Entretanto, a partir de 41°C, esse mecanismo termorregulador pode parar de funcionar adequadamente.
Testes mais recentes e menos perigosos foram capazes de descobrir a exata temperatura máxima que podemos aguentar: 127ºC, por 20 minutos. Na verdade, o suor é o grande responsável por suportarmos altas temperaturas.
Qual a temperatura necessária para morrer de calor?
Quando o calor do ambiente é tão intenso que a temperatura corporal passa de 40°C, o funcionamento das nossas células começa a sofrer uma série de alterações até parar de funcionar”, conta a cardiologista Rovana Agrizzi, do Vitória Apart Hospital.
A exposição prolongada a temperaturas extremamente baixas sem proteção adequada pode causar queimaduras, lesões oculares e irritação nas vias respiratórias. Se a temperatura corporal for menor que 35 °C, a pessoa pode sofrer hipotermia, o que afeta o funcionamento dos órgãos vitais e pode causar até mesmo coma e morte.
O valor que hoje é convencionalmente aceito pela maioria dos órgãos de saúde pública vem de um estudo publicado em 2010. O trabalho considerou 35ºC da chamada temperatura de bulbo úmido como o limiar para a sobrevivência humana.
Afinal, como uma pessoa morre de calor? Os especialistas calculam, em média, que um jovem perfeitamente saudável morrerá dentro de seis horas após a exposição a uma temperatura WBGT de 35° C. Essa temperatura equivale a 35° C de calor seco e 100% de umidade, ou 46° C com 50% de umidade.
Já foi demostrado que a temperatura limiar da sensaçao de dor cutânea em adultos é bem baixa, cerca de 43ºC (109,4ºF)5 e queimaduras de primeiro e segundo graus ocorrem apenas a 60ºC (140ºF)1,17.
A temperatura interna pode disparar e superar 42C, que é letal sem assistência imediata. A temperatura corporal elevada pode causar danos cerebrais e falhas nos órgãos. O calor mata diretamente por hipertermia e não precisa se estar exposto ao sol para se sofrer um colapso por calor.
“No período de maior calor, tomar banho com água ligeiramente morna. Evitar mudanças bruscas de temperatura”, recomenda. O ministério indica que a população evite a entrada do calor em casa, fechando cortinas e/ou janelas mais expostas ao calor, além de facilitar a circulação do ar.
Períodos excepcionalmente quentes, conhecidos como ondas de calor, podem desencadear várias consequências para a saúde das pessoas. Quando a temperatura passa dos 40°C, os indivíduos podem se ver seriamente afetados.
Qual foi a temperatura mais alta registrada no Brasil?
Já a maior máxima absoluta, aquela registrada em um único local, ocorreu nos dias 9 e 10 de março de 2005, com 38,4°C em Parelheiros, zona sul da capital. Nesta semana, a Defesa Civil colocou a cidade de São Paulo em alerta para altas temperaturas.
Segundo o Instituto, o novo recorde histórico de calor superou a marca de 44°C registrado em 30 de outubro de 2020, quando o Brasil viveu uma das ondas de calor mais intensas já registradas no país. O primeiro registro de temperaturas acima de 42ºC foi em 2010 com 42,3ºC.
A exposição ao calor extremo pode levar a uma série de problemas de saúde, como desidratação, aumento da frequência cardíaca, queda de pressão e problemas respiratórios.
Além da hidratação, confira mais 7 dicas de como se proteger do calor excessivo: Use protetor solar, boné, chapéu, viseiras, óculos com proteção UV, guarda-sol e sapato adequado ao sair de casa. “Lembre-se que o protetor solar deve ser reaplicado a cada 3 horas”, reforça o médico.
Então, na prática, qual é a temperatura que pode levar à morte? Infelizmente, não existe uma resposta exata para isso. A partir de 40°C o corpo já passa a sofrer os efeitos das altas temperaturas.
A temperatura exata em que isso pode acontecer, no entanto, depende de fatores ambientais, da idade e da saúde de cada indivíduo. Em câmaras de exposição, em testes com pessoas jovens e saudáveis, o risco começa quando a temperatura chega aos 42ºC.
Os seres humanos morrem de calor, literalmente. Nosso corpo tem um sistema sofisticado de termorregulação capaz de manter nossa temperatura interna próxima de 37°C. Mas, basta a temperatura interna do nosso corpo subir por seis horas para 43°C e a morte é inevitável.
No entanto, a recomendação relativa ao risco de exposição a altas temperaturas interiores é apenas "condicional". As altas temperaturas de risco mínimo variam de cerca de 21 a 30 °C (70 a 86 °F), dependendo da região, com temperaturas máximas aceitáveis entre 25 e 32 °C (77 e 90 °F).
O cérebro libera hormônios importantes e o organismo chega ao estágio de relaxamento. Para induzir esse ciclo do sono, a regulação da temperatura do ambiente é essencial. Segundo alguns especialistas, a temperatura ideal fica entre 18ºC e 22ºC.
Agora, de acordo com o Guinness World Records, a temperatura mais alta registrada é de 56,7 °C, registrada no Death Valley, na Califórnia, em 1913. Além disso, ao longo dos anos, temperaturas semelhantes foram alcançadas em todo o mundo.