Passe para a gamela, enfeite com os 12 quiabos, os acaçás, as frutas com semente, passe no corpo as moedas pedindo a Xangô prosperidade, espete nos acaçás, passe nos corpos as folhas, saúde ossayin, peça Xangô riqueza e enfeite as bordas do amalá.
Modo de preparo. Frite as cebolas cortadas em cubos, acrescente o alho picado e a carne de peito picada em pedaços grandes. Quando a carne estiver bem dourada, acrescente os tomates picados e a lata de extrato de tomate. Deixe cozinhar por uns 25 minutos e tempere com sal a gosto.
É comum que os fiéis a Xangô lhe prestem homenagens com oferendas. Seus seguidores falam que um de seus pratos favoritos é o beguiri, que contém quiabo, camarões, azeite de dendê, carne vermelha e pimenta. Além disso, ele gosta de cerveja preta, fumo, flores e velas da cor marrom, entre outras preferências.
Meu Pai Xangô, tu que és defensor da justiça de Deus e dos homens, dos vivos e dos além da morte, tu, com tua machadinha de ouro, defende-me das injustiças, acobertando-me das mazelas, das dívidas, dos perseguidores mal-intencionados. Protege-me meu glorioso São Judas Tadeu, Pai Xangô na umbanda.
O quiabo também tem uma importância, além da culinária, na cultura afro-brasileira. No candomblé, existem rituais em que o alimento é utilizado como oferenda aos orixás Ibeji, protetor das crianças, e Xangô, que representa a justiça.
O todo poderoso Orixá da justiça deve ser presenteado com velas brancas, vermelhas ou marrons. Flores de todas as espécies, cerveja escura, vinho doce e licor de ambrosia são de seu gosto também. Os melhores locais para as homenagens a Xangô são montanhas, cachoeiras ou pedreiras.
Soberano Senhor do equilíbrio e da equidade, velai pela inteireza do nosso caráter. Ajudai-nos com Vossa prudência. Defendei-nos das nossas perversões, ingratidões, antipatias, falsidades, incontenção da palavra e julgamento indevido, dos atos dos nossos irmãos em humanidade.
Suas oferendas são as flores marrons, cerveja preta, fumo e o famoso Amalá de Xangô, oferenda preparada com quiabos e muito tradicional nos Candomblés. Sua saudação é “Caô Cabiecilê” ou “Kaô Kabecilê”.
Uma espécie de caruru com pirão de farinha de arroz ou de mandioca, quiabo, azeite de dendê, camarão seco e cebola. No candomblé, o amalá costuma ser oferecido a Xangô. No Rio Grande do Sul, é comum chamarem de amalá qualquer comida votiva oferecida a um orixá ou entidade.
O filho de Xangô é justo, forte e com grande autoestima. Ele acredita no poder da justiça e se destaca em suas tarefas. As pessoas que vibram na mesma sintonia desse orixá são misteriosas, cumpridores da lei e conhecidos pela fama de namoradeiros.
Produtos nativos, da terra, como o milho, a mandioca, o feijão; carnes de diferentes animais; e produtos do mar, especialmente o camarão; unem-se aos temperos para formar comidas saborosas, pois a maioria das comidas dos orixás são as mesmas partilhadas pelos homens.
O Amalá é um ritual devotado a Xangô, uma celebração específica para o orixá do fogo, e a realização da ação assume um caráter festivo, no qual a divindade e os filhos de santo se confraternizam.
Pedreiras são fontes de emanação de poder e energia primordial da vida. As pedras naturais são bases para construções sólidas, assim como a justiça e a força de Xangô. Por isso, as pedreiras são locais ideais para fazer oferendas a este Orixá, que também domina o fogo e as lavas dos vulcões.
Ó Xangô, Meu Pai Xangô, Olhai por todos os que imploram pela vossa proteção, Dai-nos a vossa bênção meu Pai, protegei-nos de todos os nossos inimigos, Sejam eles inimigos materiais ou espirituais e protegei-nos também dos nosso falsos amigos.
Para agradar Xangô na Umbanda e vencer um caso de justiça, vá a uma pedreira numa quarta-feira levando 1 vela marrom e 1 cerveja preta. Abra a cerveja, acenda a vela e peça com fé.
Passe para a gamela, enfeite com os 12 quiabos, os acaçás, as frutas com semente, passe no corpo as moedas pedindo a Xangô prosperidade, espete nos acaçás, passe nos corpos as folhas, saúde ossayin, peça Xangô riqueza e enfeite as bordas do amalá.
Xangô: A cor da vela associada a Xangô é o marrom ou o vermelho-alaranjado. Xangô é o orixá da justiça, do poder, da sabedoria e do equilíbrio. Essas cores representam a energia vibrante e firmeza de propósito associadas a Xangô.
Existe uma qualidade de Xangô, chamada Baru, que não pode comer quiabo. Ele era muito brigão. Só vivia em atrito com os outros. Ele é que era o valente.