Combinando um circuito de cidade e estrada, a média de consumo na XJ6 N ficou em torno de 18 km por litro na cidade e 22 km/l na estrada. Levando em conta o trabalho maior do motor e da transmissão na área urbana os dados até podem ser considerados satisfatórios.
Na cidade, rodou 17,8 km com um litro de gasolina, enquanto a XJ6 percorreu 19,4 km/l. Na estrada, vantagem novamente para a Yamaha que teve consumo de 21,3 km/l, enquanto a Honda consumiu 18,6 km/l.
Naked de quatro cilindros manteve seu conceito racional, priorizando a facilidade de pilotagem e a economia para manter a vice-liderança da categoria. Durante nosso teste, a XJ6 N fez uma média de 21,8 km/l nos exatos 257 km rodados.
Ela faz em média 23 km por litro de combustível, mas esse valor pode variar um pouco de acordo com o estilo de pilotagem. Além disso, a moto tem um tanque de 15 litros, o que pode gerar uma autonomia de até 345 km.
Em um ritmo mais animado e esportivo na estrada, rodei 17,7 km com um litro de gasolina – elevado para um motor dessa capacidade. Mas ao pilotar de forma mais racional, aproveitando o bom torque do motor na cidade e na estrada, a MT-07 fez 21,2 km/litro.
O câmbio de seis velocidades tem um escalonamento adequado, que apresenta respostas rápidas à passagem de marchas. Na cidade isso se traduz em agilidade no trânsito.
Seu motor “cresce” muito rápido e de maneira agressiva. Mas todo esse desempenho e diversão têm um preço: o computador de bordo da MT-09 marcou um consumo de 7,2 litros a cada 100 km, ou seja, uma média de 13,8 km/l.
De acordo com o comunicado enviado pela fabricante, a XJ6-N deixa o lineup após uma decisão "alinhada com a estratégia global de desenvolver e oferecer produtos com tecnologias mais modernas, traduzidas em motos mais leves, com motores mais eficientes e que atendam às novas exigências da legislação".
E neste quesito não há muito o que se discutir: são 102 cv de potência da Hornet, a 12.000 rpm, contra 77,5 cv a 10.000 rpm da XJ6 N. Na comparação de torque, a Honda também leva vantagem com seus 6,53 kgfm a 10.500, um pouco a mais que a Yamaha que fica com 6,1 kgfm a 8.500 rpm.
O bom desempenho do compacto bicilíndrico cobra seu preço no consumo. Não espere médias como as da Yamaha Fazer 250 ou da Honda CB Twister: o consumo da MT-03 variou entre 18 e 22 km/litro. Assim como o motor, o conjunto ciclístico da nova MT-03 foi herdado da R3.
Apesar de ter a capacidade do tanque de combustível –13 litros– considerada pequena para uso em estradas, a nova Yamaha XT600E cumpre a proposta de ser um veículo de total confiança em viagens. A autonomia de cerca de 200 km (seu consumo é de cerca de 15 km/l) é mais do que satisfatória.
Apesar do chassi tipo diamante não ser de alumínio, mas sim de aço, a XJ6 é muito leve e fácil de guiar. A velocidade final não é o forte dela, mas mesmo assim, chegou ao final do retão da Marginal, de 1.500 metros e muitos “bumps”, a 182 Km/h no velocímetro.
Com que frequência devo trocar o óleo da minha XJ6? A frequência da troca de óleo pode variar de acordo com o uso da motocicleta e o tipo de óleo utilizado. Geralmente, recomenda-se a troca do óleo a cada 5.000 a 10.000 km ou pelo menos uma vez por ano, se a quilometragem não for atingida.
O Brasil era o único país que ainda contava com a XJ6, mesmo ela sendo descontinuada no restante do mundo em 2016. MT-07, que foi atualizada no final do ano passado, e MT-09 são as representantes atuais da Yamaha no segmento naked de alta cilindrada. Ainda existem unidades da XJ6 N à venda nas concessionárias.