Na madrugada de 29 de setembro de 1908, às 3h20, morria na casa número 18, da Rua Cosme Velho, o autor da obra mais universal da literatura brasileira – Joaquim Maria Machado de Assis.
Sua morte foi lamentada por amigos, admiradores e intelectuais da época. Era madrugada de 29 de setembro de 1908. Há 113 anos, morreu, na casa 18 da rua Cosme Velho, Joaquim Maria Machado de Assis. O escritor, com 69 anos e castigado pela epilepsia, foi levado por um câncer.
Machado não era pessoalmente um indivíduo religioso, embora não fosse um materialista. é certo que conhecia a doutrina e a Escritura cristã, quando jovem fora educado pelo Padre Silveira Saramento, de quem permaneceu amigo até a vida adulta.
Se pela voz de Brás Cubas o escritor Machado de Assis afirmava que não teve filhos porque não queria transmitir a nenhuma criatura o legado de nossa miséria, seu legado comprova-nos que transmitiu a todas as criaturas um sentido verdadeiramente superior de nossa condição. Mas isso não estava em seu testamento.
“As revelações de que Machado de Assis morreu com a cor branca (e não mulato), de arteriosclerose generalizada (e não de câncer na língua), e às 3:20 da madrugada de 29 de setembro de 1908 (e não às 3h45min), foram surpreendidas, agora, na leitura da peça inicial do seu inventário: o atestado de óbito”.
Porque Machado de Assis era chamado de Bruxo do Cosme Velho?
Uma curiosidade: Machado de Assis foi apelidado pelos vizinhos de “Bruxo do Cosme Velho”, pois teria queimado cartas em um caldeirão em sua casa que ficava na Rua Cosme Velho.
Nasce no Rio de Janeiro, em 21 de junho, Joaquim Maria Machado de Assis, filho do brasileiro Francisco José de Assis e da açoriana Maria Leopoldina Machado de Assis, moradores do morro do Livramento.
Machado de Assis (Joaquim Maria Machado de Assis), jornalista, contista, cronista, romancista, poeta e teatrólogo, nasceu no Rio de Janeiro, RJ, em 21 de junho de 1839, e faleceu também no Rio de Janeiro, em 29 de setembro de 1908.
Guimarães Rosa adiou por quatro anos a posse na Academia Brasileira de Letras e, três dias depois de assumir a cadeira número 2, o coração não resistiu a um infarto fulminante.
10 Romances de Machado de Assis: Ressurreição, A Mão e a Luva, Helena, Iaiá Garcia, Mémórias Póstumas de Brás Cubas, Casa Velha, Quincas Borba, Dom Casmurro, Esaú e Jacó, Memorial de Aires.
Machado de Assis faleceu na madrugada de 29 de setembro de 1908, cercado por Mario de Alencar, José Veríssimo, Euclides da Cunha, Coelho Neto, Raimundo Correia e Rodrigo Otávio, seus companheiros mais chegados. Consta como causa da sua morte uma lesão neoplásica em sua língua. Foi decretado luto oficial no país.
José de Alencar, a quem Machado admirava, foi ativista contra a abolição. Mesmo assim, Machado o escolheu como o patrono de sua cadeira na Academia Brasileira de Letras.
“Não tive filhos, não transmiti a nenhuma criatura o legado de nossa miséria”. Com essa frase, Machado de Assis, importante autor do Realismo brasileiro, popularizava a sua obra “Memórias Póstumas de Brás Cubas”. E a novidade nisso? Essa obra pode servir para você usar em QUASE TODOS os temas.
O túmulo de Machado de Assis, considerado o mais importante escritor brasileiro, foi vendido no Rio por R$ 120 mil. O jazigo fica no cemitério São João Batista, na zona sul do Rio. A família decidiu vender o túmulo porque os restos mortais do escritor foram transferidos para o mausoléu da Academia Brasileira de Letras.
Estima-se que o Bruxo do Cosme Velho, apelido dado ao autor realista por Carlos Drummond de Andrade e incrementado pelo bairro onde Machado viveu praticamente toda a sua vida, tenha escrito mais de 800 obras, entre romances, crônicas, contos e coletâneas de poemas.
RIO - Machado de Assis não era apenas o gênio por trás de crônicas ácidas que atravessam o tempo. Ele também gostava dos temas de amor. Em toda a sua biografia é pública a dedicação a Carolina Augusta Xavier de Novais, sua mulher durante 35 anos.
Por que Joaquim Maria Machado de Assis? O nome, num universo de Carolines e Robertos, remete a coisa antiga, velharias que agridem o novo. Entretanto, subjacente ao nome e à linguagem antigos, brilha, incandescente, a luz do pensamento daquele que é considerado, universalmente, um dos maiores escritores do século XIX.
Machado de Assis foi o principal representante do realismo brasileiro. Ele é mais conhecido pelos livros de sua segunda fase, caracterizada, principalmente, pela crítica à idealização romântica.