Para a médica Gabriela Antunes de Oliveira, não há uma idade certa para o primeiro beijo – embora geralmente aconteça na puberdade, que ocorre entre os 10 e os 14 anos em média.
O selinho também coloca em risco as crianças maiores, que podem contrair doenças como mononucleose – ironicamente conhecida como doença do beijo –, herpes, caxumba e até sífilis. “Claro que os pais não querem adoecer seus filhos, mas nem sempre eles próprios sabem que estão doentes.
Beijo na boca de menor de 14 anos é estupro de vulnerável, não importunação, decide TJSC. Comete o delito de estupro de vulnerável, e não o de importunação sexual, o agente que beija a boca de menor de 14 anos com a intenção de satisfazer a própria lascívia.
"Já em crianças maiores (de 5 a 10 anos), pode ser considerado um comportamento invasivo praticado pelos pais, e, ainda, estimular a sexualidade precoce", completa Boesch, que sugere que os pais não mantenham esse hábito. Caso a prática já faça parte da rotina familiar, a sugestão é romper com ela.
Em junho, a 3ª seção do Superior Tribunal de Justiça (STJ) determinou que a prática de ato libidinoso com menor de 14 anos configura crime de estupro de vulnerável, independentemente da ligeireza ou da superficialidade da conduta.
Existe uma idade certa para dar o primeiro beijo? Para a médica Gabriela Antunes de Oliveira, não há uma idade certa para o primeiro beijo – embora geralmente aconteça na puberdade, que ocorre entre os 10 e os 14 anos em média.
Então menores de 14 anos. não podem namorar de maneira nenhuma, nem que os pais autorizem, mesmo que não exista 1 relação sexual, só existe 1 relação íntima, é considerado estupro de vulnerável, então vai todo mundo responder pelo crime.
Embora não haja uma idade exata para acontecer, adolescentes costumam beijar pela primeira vez por volta dos 12 anos. Entre os jovens, o ritual é popularmente conhecido como “perder o BV”, que significa boca virgem.
Já a psicóloga Marta Bonfim lembra que o comportamento de dar selinho nos filhos varia culturalmente de família para família. Enquanto algumas pessoas podem considerar isso uma demonstração de afeto sem conotação sexual, outras podem optar por não praticar essa forma de carinho.
Em resumo, não é algo ruim, mas é importante orientar as crianças sobre os limites e contextos apropriados para esse tipo de demonstração de carinho. Caso tenha dúvidas ou preocupações, considerar buscar orientação de um profissional, como um psicólogo ou psicopedagogo.
O beijo roubado ou lascivo configura crime de importunação sexual. O beijo roubado ou lascivo configura crime de importunação sexual. Isso porque ele é considerado um dos tipos de atos libidinosos, que são práticas e comportamentos cuja finalidade é satisfazer o desejo sexual de alguém.
O ato de beijar na boca os filhos é descrito pelos pais que o fazem como uma forma de expressar amor, segurança e proteção, motivado pelo princípio de que nenhuma relação é tão pura, próxima e íntima, em termos emocionais, como a relação entre pais e filhos.
O ideal é tocar no outro. Você pode colocar as mãos nos braços do crush, passá-las ao redor da cintura dele, ou mesmo cruzá-las na nuca. Se você sentir que não vai dar conta de movimentar as mãos enquanto estiver beijando e com os olhos fechados, assim que ele começar a aproximação você já pode se posicionar.
Foi um ato de afeto e ocasionalmente não é um problema, mas não é indicado, é necessário atenção e supervisão, a boca contém muitas bactérias. Há muitas maneiras de expressar o afeto que não o beijo na boca.
A Síndrome de Electra ocorre quando a menina, entre 3 e 6 anos de idade, desenvolve um afeto excessivo pelo pai. Isso faz com que ela entre em competição com a mãe, considerando que precisa disputar atenção da figura masculina.
É normal criança querer ficar beijando a boca dos pais?
Este comportamento para uma criança de 3 anos e meio é totalmente NORMAL, desde que esteja acontecendo entre crianças da mesma idade. Indico que os pais procurem a orientação de um psicólogo para lidar melhor com o desenvolvimento da sexualidade da criança.
Evidências negligenciadas mostram que o costume é pelo menos 1.000 anos mais antigo do que se imaginava. Beijar na boca é um ato tão natural e comum em várias sociedades atuais que é facilmente banalizado.
O TJ-SP (Tribunal de Justiça de São Paulo) absolveu um homem de 30 anos acusado de estupro de vulnerável após ser flagrado pela Polícia Militar beijando uma garota menor de 14 anos de idade.
Assim, qualquer pessoa que tiver um relacionamento amoroso com menores de 14 anos, poderão serem punidos penalmente por estupro de vulnerável conforme prevê o art. 217-A do Código Penal.