A) Os três tipos de ideias a partir das quais se compõem o nosso co- nhecimento, segundo a teoria de René Descartes são: as ideias fictícias, as ideias adventícias e as ideias inatas.
As ideias adventícias são aquelas que nos chegam a partir dos sentidos, as factícias são provenientes da nossa imaginação, uma combinação de imagens fornecidas pelos sentidos e retidas na memória cuja combinação nos permite representar (imaginar) coisas que nunca vimos.
O conhecimento deve ser claro e distinto. Tudo aquilo que gera dúvida deve ser afastado do âmbito do conhecimento verdadeiro. O conhecimento filosófico deve ser consolidado por um método que garanta a confiabilidade do que se conhece.
Segundo Descartes, uma ideia é clara quando é vividamente presente e manifesta à mente. Uma ideia é distinta quando é precisa e separada de todas as outras ideias, de modo que contém apenas o que é claro.
RENÉ DESCARTES | Pensamento cartesiano e os 3 tipos de ideias (resumo)
Quais são os três tipos de ideias do Inatismo?
Descartes apresenta a noção de idéias inatas a partir da referência a uma classificação usual das nossas idéias em três grupos: as idéias adventícias (fornecidas pelos sentidos), as idéias factícias (criadas pela imaginação) e as idéias inatas.
Assim, existem as ideias inatas que são aquelas com as quais nascemos e não o produto da experiência adquirida. Para ele, o ser humano teria à partida ideias gerais, como a de Deus, a de liberdade, de imortalidade, etc.
Quais foram os 4 princípios definidos por Descartes?
Estes quatro preceitos, a evidência, a divisão, a condução em ordem dos pensamentos do simples ao complexo e por fim fazer as enumerações completas e revisões, são capazes, como instrumento, de levar seu espirita à conquista da verdade. Pois são regras fáceis que tomam impossível tomar o falso por verdadeiro.
As ideias materialmente falsas são sensíveis, mas nem todas as ideias sensíveis são materialmente falsas. Essas ideias são consideradas representações, porém não representam coisas nem objetos; representam o que não é como se fosse alguma coisa, exibe como possível o que não é possível.
As ideias inatas existem no espírito humano, são anteriores ao nascimento e coordenam, assim, o modo como o homem conhece. Mas para o filósofo empirista, o saber humano é determinado pelas impressões vindas da sensação, não de um fundamento inteligível inato.
Também na psicologia, uma ideia inata é um conceito ou um item de conhecimento universal, isto é, algo com que todas as pessoas nascem — em oposição àquilo que as pessoas adquirem através da experiência.
Já o termo Ideia seria a realidade inteligível e transcendente, alcançada somente pelo pensamento, que fundamenta as formas enquanto possibilidade de conhecimento, sendo, pois, causa dos seres sensíveis.
Um ideia também pode ser compreendida como a solução encontrada para algum problema que ainda não tenha sido solucionado, por exemplo: “Logo quando se depararam com a situação, começaram a pensar no que fazer, foi aí que o Carlos logo comentou 'acredito que tive uma ideia'”.
No contexto de criação, uma ideia é a "representação mental de algo concreto, abstrato ou quimérico". Já a palavra boa pode ser definida como "interessante e agradável". Ou seja, uma boa ideia é uma representação mental de algo concreto que é interessante.
A Teoria das Ideias ou Teoria das Formas é um conjunto de conceitos filosóficos criado por Platão, na Grécia Antiga. Esta teoria declara que a realidade mais fundamental é composta de ideias ou formas abstratas, mas substanciais.
As ideias podem ser cultivadas e servem para comover o ânimo de forma muito particular. As ideias de uns interferem e coincidem ou não com as dos demais.
A) Os três tipos de ideias a partir das quais se compõem o nosso co- nhecimento, segundo a teoria de René Descartes são: as ideias fictícias, as ideias adventícias e as ideias inatas.
Teoria filosófica que tem a razão como principal instrumento do conhecimento. O Racionalismo é uma corrente filosófica que traz como argumento a noção de que a razão é a única forma que o ser humano tem de alcançar o verdadeiro conhecimento por completo.
Tendo em vista a necessidade de um método que lhe auxiliasse para a compreensão do conhecimento, de modo que se chegasse a certeza indubitável da verdade sobre o mesmo, ele desenvolve um método que se baseia em quatro regras: a evidência, analise, síntese, verificação.
O método de Descartes é o método da dúvida: a dúvida metódica ou dúvida cartesiana. Para a razão bem funcionar, é necessário limpar o terreno da mente de todo preconceito, é preciso, num primeiro momento duvidar de tudo, principalmente o que já se tem estabelecido como verdade absoluta.
Descartes criou, em suas obras “Discurso sobre o método” e “Meditações”, as bases da ciência contemporânea. O método cartesiano consiste no ceticismo metodológico, que nada tem a ver com a atitude cética: duvida-se de cada ideia que não seja clara e distinta.
Em geral, uma “ideia” é a maneira pela qual conceitos ou objetos são representados em nossa mente, por meio da atividade do entendimento. É uma noção fundamental e amplamente debatida no campo da Filosofia, desde a Antiguidade até os dias atuais.
O termo empirismo tem origem na palavra grega empeiria, que quer dizer experiência. Como o próprio nome sugere, essa corrente filosófica valoriza o conhecimento que advém da prática. Dessa forma, a teoria defende que os sujeitos desenvolvem seu aprendizado a partir dos sentimentos, impressões, percepções.