A maior parcela da produção de arroz no Brasil é proveniente do ecossistema várzeas, onde a orizicultura irrigada é responsável por 69% da produção nacional, sendo considerada um estabilizador da safra nacional, uma vez que não é tão dependente das condições climáticas como no caso dos cultivos de sequeiro.
Já em 2023, quase 98% do volume de 1,03 milhão/t vieram do Paraguai, 674 mil/t, Uruguai, 306 mil/t e Argentina, 46 mil/t. O produto do Paraguai, pela relativa facilidade e custos logísticos, via modal rodoviário, responde em média por mais de 60% de todo o arroz importado pelo Brasil.
Já as importações do "Arroz com casca, paddy ou em bruto", no período de janeiro a abril de 2024, importamos 37.996,34 Toneladas, totalizando US$ 5,88 Milhões. As principais origens destas importações foram: Paraguai - 83% Uruguai - 14%
Rio Grande do Sul: O maior produtor de arroz do Brasil, responsável por cerca de 70% da produção nacional. As condições climáticas e a infraestrutura agrícola favorecem o cultivo do arroz inundado, que é predominante na região.
Governo importará 1 milhão de toneladas de arroz após chuvas no RS | SBT Brasil (08/05/24)
Quanto o MST produz de arroz?
O MST lidera há mais de dez anos a maior produção de arroz orgânico da América Latina, conforme o Instituto Riograndense de Arroz (Irga). A estimativa é colher mais de 16 mil toneladas na safra 2022/2023, em uma área de 3,2 mil hectares, segundo levantamento do Grupo Gestor.
Segundo Fávaro, o Rio Grande do Sul é responsável por 70% de toda a produção de arroz do Brasil, que chega a mais de 10 milhões de toneladas. E a medida vai evitar a especulação nos preços e garantir a distribuição para todo o país.
A finalidade é garantir que o cereal chegue diretamente ao consumidor final, assegurando o abastecimento alimentar em todo o território nacional. A compra autoriza o Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA), através da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a fazer a aquisição.
O Brasil é o maior produtor de arroz fora da Ásia. Os quatro maiores estados produtores são responsáveis por, aproximadamente, 80% da produção nacional de arroz (IBGE, 2009b). Há dois sistemas de produção no país, o de terras altas e o irrigado.
Sendo comercializado acima de R$ 100 a saca, a elevação estaria acontecendo por uma soma do superaquecimento da demanda mundial provocada pela pandemia de covid-19, aliada à forte valorização do dólar frente ao real e à falta de incentivo à atividade orizícola no Brasil nos últimos 10 anos.
Entenda o leilão de arroz: governo pagou R$ 5 por quilo e vai vender a R$ 4. O governo brasileiro comprou 263,37 mil toneladas de arroz importado em leilão realizado nesta manhã. Os vendedores têm até setembro para entregar os produtos, já embalados, ao governo brasileiro em 11 estados do país.
Apesar de os parceiros do Brasil no Mercosul (Paraguai, Uruguai e Argentina) serem os principais fornecedores de arroz do país – e não pagarem imposto para exportar para cá — estava mais em conta comprar o cereal da Tailândia, mesmo com taxa, disse Andressa, no início do mês.
Não vai faltar arroz no Brasil, apesar do governo Lula criar alarme no mercado. Mesmo com a tragédia das enchentes no Rio Grande do Sul, a safra gaúcha de arroz, que atende 70% do consumo nacional, deverá ser apenas 1,24% menor do que no ano anterior, atingindo 7,15 milhões de toneladas.
Os principais fornecedores de arroz para o Brasil são os vizinhos do Mercosul (Paraguai, Uruguai e Argentina), que, inclusive, chegaram a elevar em até 30% o preço do grão, após o governo brasileiro ter anunciado um leilão em maio, que acabou sendo cancelado.
A iniciativa busca recompor os estoques e evitar especulação financeira e estabilizar o preço do grão nos mercados brasileiros. A aquisição foi definida pela Medida Provisória 1.217/2024, editada após tragédia que atingiu o Rio Grande do Sul, que responde por 68% de todo arroz produzido no Brasil.
Os lotes arrematados foram para os estados da Bahia, do Ceará, do Espírito Santo, de Goiás, do Maranhão, de Minas Gerais, do Pará, da Paraíba, do Paraná, de Pernambuco e de São Paulo.
O Governo Federal publicou as Medidas Provisórias 1224/2024 e 1225/2024 autorizando a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) a compra até um milhão de toneladas de arroz estrangeiro.
Nosso objetivo é evitar especulação financeira e estabilizar o preço do produto nos mercados de todo o país”, argumentou. “É arroz pronto para consumo, já descascado, para não afetar a relação de produtores, cerealistas e atacadistas”, explicou Fávaro.
Produção de arroz no Brasil: quais os principais estados produtores? No Brasil, o Estado do Rio Grande do Sul é o maior produtor de arroz. Depois dele, encontram-se Santa Catarina, Tocantins e Mato Grosso.
Os pacotes de arroz importado serão destinados às regiões metropolitanas do país, que serão definidas com base em indicadores de insegurança alimentar. Segundo a portaria, caberá à Conab “estabelecer o limite máximo de venda por comprador e por consumidor”. O preço final do grão será tabelado.
O Produto Interno Bruto (PIB) do RS no primeiro trimestre de 2024, portanto, antes das inundações que atingiram o Estado, registrou alta de 4,1% no período em relação ao quarto trimestre de 2023. O resultado foi puxado, principalmente, pelo avanço no segmento do campo, que apresentou expansão de 59,1%.
Qual é a principal fonte de renda do Rio Grande do Sul?
Portanto, o setor de serviços é o principal segmento da economia estadual (61,2%), destacando-se, principalmente, em Porto Alegre, capital do estado. A indústria, responsável por 27,5% do PIB estadual, é bem diversificada e se desenvolveu a partir das agroindústrias e de outros segmentos ligados ao setor primário.