Os livros das Crônicas são obra do judaísmo pós-exílico, quando o povo vivia sob a direção de seus sacerdotes. O templo, já reconstruído, e as cerimônias eram o centro da vida desse povo. Juntamente com Esdras e Neemias, os dois livros das Crônicas formam um conjunto histórico coerente, tendo o mesmo autor, o Cronista.
A palavra deriva do latim chronica, que significa narrativa cronológica. A primeira crônica data de 1799 e foi publicada no Jornal des Débats, em Paris. No Brasil, ela passou a ser conhecida na metade do século XIX e era publicada em folhetins.
A crônica no Brasil começou a ganhar forma com a chegada da imprensa no século XIX. Inicialmente, era um gênero predominantemente jornalístico, encontrado em jornais e revistas. Os primeiros cronistas eram jornalistas e escritores que comentavam sobre a vida social, política e cultural do país.
De autoria incerta, a tradição judaica afirma que o livro de I Crônicas teria sido escrito por Esdras, por volta de 430 a.C., o qual tinha o propósito de resgatar os padrões de culto e de adoração a Deus no período após o cativeiro babilônico, resgatando assim a história do seu povo.
A crônica existe desde o início da modernidade, mas só se afirmou mesmo como um tipo popular de literatura a partir do século XIX, quando cronistas passaram a escrever em colunas de jornais. No século XX, a coluna da crônica semanal ou diária passou a angariar um público cada vez mais vasto.
Algumas das crônicas mais famosas no Brasil são "O Alienista" de Machado de Assis, "A Hora da Estrela" de Clarice Lispector, "A Cidade e as Serras" de Eça de Queirós, "O Cortiço" de Aluísio Azevedo e "Memórias Póstumas de Brás Cubas" também de Machado de Assis.
Em 12 de janeiro de 1913, nasceu Rubem Braga, considerado o maior cronista do século 20. Autor de obras como Ai de ti, Copacabana, As Boas Coisas da Vida e Recado de Primavera, seu arquivo é composto por mais de quinze mil escritos.
É um gênero textual do tipo narrativo que possui uma “vida curta”, trata de acontecimentos corriqueiros presentes em jornais e revistas, portanto, os assuntos abordados são voltados ao dia a dia deixando suas impressões, ideias e visões da realidade que não foram percebidas por todos.
Uma crônica é um relato de acontecimentos históricos apresentados na ordem em que ocorreram. Estudar os livros de I e II Crônicas vai ajudar os alunos a entender a abrangente história do antigo povo do Senhor desde o tempo de Adão até a época do rei Ciro da Pérsia.
Machado de Assis, Lima Barreto, João do Rio, Paulo Mendes Campos e Carlos Drummond de Andrade estão entre os cronistas mais importantes da literatura brasileira.
A crônica narra de forma artística e pessoal fatos do cotidiano, geralmente colhidos no noticiário jornalístico. Que fatos estão enfatizados nesta crônica? A crônica geralmente é um texto curto e leve, escrito com objetivo de divertir o leitor e /ou levá-lo a refletir criticamente sobre a vida e o comportamento humano.
No século XIX, com o desenvolvimento da imprensa, a crônica passou a fazer parte dos jornais. Ela apareceu pela primeira vez em 1799, no Journal des Débats, publicado em Paris. A crônica literária, surgida a partir do folhetim, na França, tomou características próprias no Brasil.
Existem dois tipos de crônica, que é, em resumo, um texto sobre o cotidiano. Ouça o texto abaixo! Os tipos de crônica são as duas principais modalidades possíveis desse texto curto de temática cotidiana: a crônica narrativa e a crônica argumentativa.
A linguagem da crônica costuma ser coloquial e simples. A leveza na linguagem é típica do gênero. Normalmente, as crônicas são publicadas em jornais, revistas e blogs.
Crônica é um termo com origem no latim chronĭca, que, por sua vez, deriva do grego kronika biblios (“livros que seguem a ordem do tempo”). O termo faz referência à narração histórica pela ordem do tempo em que se deram os fatos, na acepção do Dicionário da Língua Portuguesa da Porto Editora.
Os Livros das Crônicas relatam os mesmos acontecimentos dos livros dos Reis, porém numa perspectiva diferente. Em Reis, é abordado o ponto de vista humano, enquanto em Crônicas dá-se o ponto de vista religioso, divino.
Atribuído pela tradição rabínica a Moisés, atualmente concorda-se que o livro foi escrito entre os séculos VII e IV a.C., com o século VI a.C. despontando como uma data mais provável por diversas razões.