Idealizada pelo médico Edward Jenner, a primeira vacina foi criada no século XVIII, quando a varíola era a maior ameaça da humanidade. Hoje, há imunizantes contra muitas outras doenças, como poliomielite, sarampo, caxumba, gripe, hepatite A e B, entre muitas outras.
Hepatite A: licenciadas pela OMS em 1995,23 as primeiras vacinas criadas para imunização do vírus da hepatite A foram produzidas a partir do vírus inativado. Hoje, a vacina é indicada para crianças a partir dos 12 meses de vida.
A hepatite A é causada por um vírus RNA de fita simples positiva, que pertence à família Picornaviridae, denominado vírus da hepatite A (HAV), que se replica no fígado, é excretado na bile e eliminado nas fezes, resultando na transmissão pela via fecal-oral.
Introdução: Em 2014, o Brasil introduziu programa de imunização universal contra o vírus da hepatite A (HAV) para crianças no segundo ano de vida, por meio de dose única da vacina de vírus inativado.
Jenner desenvolveu a vacina a partir de outra doença, a cowpox (tipo de varíola que acometia as vacas), pois percebeu que as pessoas que ordenhavam as vacas adquiriam imunidade à varíola humana.
Sobre a vacina da hepatite A e hepatite B durante o tratamento contra o câncer - Dr. Felipe Ades
Quem foi Edward Jenner e qual foi sua contribuição para a ciência?
Edward Jenner foi um médico britânico, que ficou conhecido como o “pai da vacina”, devido à sua descoberta sobre a imunização da varíola. Nasceu em Berkeley na cidade de Gloucestershire, no dia 17 de maio de 1749.
Qual foi o primeiro teste feito por Edward Jenner em seu estado sobre a vacinação?
A história da vacinação teve início no século XVIII quando a varíola era a maior ameaça da humanidade. Naquela época, Edward Jenner foi responsável pelo experimento que mostrou que ao inocular uma secreção de uma pessoa com a doença em outra pessoa saudável esta desenvolvia sintomas muito mais leves e se tornava imune.
O Instituto Butantan, responsável pelo fornecimento da vacina contra hepatite A ao Programa Nacional de Imunização (PNI) do Ministério da Saúde, informa que a carta em anexo será enviada ao PNI.
Cabe ressaltar que pessoas que nunca apresentaram quadros de hepatite A anteriormente também podem ser vacinadas. Neste caso, é necessário fazer exame sorológico para entender se há ou não a presença de anticorpos da doença no organismo.
A pessoa exposta a esse vírus adquire imunidade, ou seja, não terá uma nova infecção. Em casos raros, cerca de 1% dos casos, a hepatite A pode causar a inflamação aguda grave do fígado (hepatite fulminante). Adultos e idosos têm risco acrescido de desenvolver formas graves e prolongadas da doença.
A transmissão ocorre por meio da ingestão de água ou alimentos contaminados com as fezes de uma pessoa infectada. Trata-se de uma infecção aguda do fígado e geralmente não se torna uma doença crônica. A maioria das pessoas com hepatite A se recupera sem um tratamento específico.
Sem vacina, a hepatite C é a mais severa entre os vírus, com 80% de chance de ser tornar crônica após ser contraída. O surgimento dos sintomas é muito raro, mas podem aparecer cansaço, tontura, enjoo, vômito, febre, dor abdominal, pele e olhos amarelados, além da urina escura e fezes claras.
Hepatite A: é transmitida por água e alimentos contaminados ou de uma pessoa para outra; a doença fica incubada entre 10 e 50 dias e normalmente não causa sintomas, porém quando presentes, os mais comuns são febre, pele e olhos amarelados, náusea e vômitos, mal-estar, desconforto abdominal, falta de apetite, urina com ...
A hepatite A não se torna crônica. Ou seja, a infecção não dura mais do que seis meses. Quando as pessoas são expostas ao vírus da hepatite A, seu sistema imunológico produz anticorpos que as protegem para que não se infectem, novamente, com a hepatite A (elas ficam imunes ao vírus).
A pessoa que teve hepatite deve procurar um médico para que ele peça exames e avalie que tipo de hepatite ela teve. Ao avaliar os resultados de exames, o médico indicará quais as vacinas a pessoa devem tomar para se proteger.
Crianças recebem uma série de 2 doses normalmente entre 12 e 23 meses e entre 6 e 18 meses após a primeira dose. Dependendo do fabricante, adultos recebem a vacina em uma série de 2 doses nos meses 0 e 6 e 12 (Havrix) ou 0 e 6 a 18 meses (Vaqta).
A história da vacina iniciou-se no século XVIII, quando o médico inglês Edward Jenner utilizou a vacina para prevenir a contaminação por varíola, uma doença viral extremamente grave que causava febre alta, dores de cabeça e no corpo, lesões na pele e morte.
A primeira vacina da história foi desenvolvida em 1796 por Edward Jenner e protegia contra a varíola, uma das doenças mais letais da história. Ela matou mais de 300 milhões de pessoas no século 20 e foi erradicada em 1980.