Existem documentos de mais de 3.000 anos que relatam os costumes egípcios de tomar banhos diários, em uma média de três por dia. Tratava-se de uma prática ritualística com o intuito de purificar o espírito por meio do corpo.
Os banhos diários eram outro diferencial dos povos originários em comparação aos portugueses, pois a frequência de banho dos europeus chegava a ser anual naquela época. Então, se hoje temos esse costume intrínseco na cultura brasileira, devemos agradecer aos indígenas.
Na história dos antigos egípcios, há mais ou menos 3000 anos, o ato de tomar banho era sagrado e uma forma de purificar o espírito. Os antigos romanos transformaram o banho em um evento, construindo termas públicas onde todo mundo tinha o prazer de relaxar e conviver com os semelhantes.
Entre os antigos egípcios é onde encontramos os mais antigos relatos sobre o hábito de se tomar banho. Segundo documentos de mais de 3000 anos, o ato de tomar banho era sagrado e parecia ser uma forma de purificar o espírito do indivíduo. Não por acaso, eles tomavam cerca de três banhos em um só dia.
De acordo com as fontes pesquisadas, o cuidado com a higiene, por meio de uma atividade racionalmente elaborada, surgiu na Grécia Antiga e reapareceu no Renascimento, na obra de Luigi Cornaro, 2.
Os colombianos, mexicanos e australianos também tomam muito banho, mas tem gente que anda fazendo diferente. Os franceses, norteamericanos e espanhóis tomam um banho por dia. Onde menos se toma banho? No Reino Unido e na Turquia, praticamente, só metade da população faz isso todo dia.
A imundície era generalizada, porque lixo e dejetos eram despejados na rua. Havia latrinas públicas em algumas cidades, mas elas eram evitadas pelas condições repulsivas. Os moradores tinham penicos _ que despejavam pela janela, não raro sobre a cabeça de alguém.
O que temos hoje enquanto um hábito individual, de higiene e de preparação para socialização, já foi tanto um ato coletivo quanto um ato pecaminoso. Os registros mais antigos a respeito do banho vem dos egípcios. Para eles, o ato de tomar banho era sagrado, uma forma de purificar sua alma e homenagear seus deuses.
Calor e suor. Em condições de calor, as pessoas suam mais. O suor ajuda a resfriar o corpo, mas também pode causar mau cheiro. Para se sentirem frescos e confiantes, os brasileiros tomam banho com frequência para lavar o suor e se manterem limpos.
Embora seja difícil comparar pesquisas, segundo o Kantar World Panel de 2018, em países como Alemanha, China e Estados Unidos se toma banho de cinco a seis vezes por semana e a frequência pode diminuir durante o inverno.
Quantas vezes as pessoas tomavam banho na Idade Média?
Por essa época, a Igreja tratava imundície como um sinal de sacrifício e dizia que banhos eram lascivos, sensuais, e um hábito de judeus e islâmicos. Monges, dependendo da ordem, tomavam banho duas vezes por ano.
Na Antiguidade, a ausência de redes encanadas e esgotos era suprida com a utilização de copos e bacias que permitiam a realização do banho. Geralmente, as pessoas se sentavam em uma cadeira enquanto despejavam pequenas porções de água nos lugares a serem higienizados.
Na lanterninha dessa pesquisa estão os chineses que, aparentemente, só tomam banho uma vez a cada dois dias. Os franceses, norte-americanos e espanhóis ficam na média da ducha diária.
Além de higienizar o corpo, reduzindo as bactérias e o risco de infecções, tomar banho também ajuda a reduzir o estresse, estimula o sistema imunológico, melhora a circulação do sangue, alivia dores de cabeça e dores musculares, promove o bem-estar, limpam as vias nasais e contribui na diminuição de ansiedade.
Ao longo do eixo principal, para norte, ficava a piscina ou natatio e, para o sul, o tepidarium ou banhos mornos e o caldarium ou sala de banhos quentes, de forma circular e rodeada por diversas salas de vapor de tamanho mais pequeno, geralmente frequentadas por filósofos e poetas.
A História mostra que o banho na Idade Média era praticamente nulo. Além da precariedade dos sistemas de higiene, o novo comportamento religioso apresentava a prática como um ato desonroso e impuro. Para Vigarello, a água do banho é insinuante e perturbadora, porque supõe o toque com o corpo.
A água vinha de bacias e jarros. Às vezes a pessoa ficava dentro de uma banheira de pedra, mas era comum se inclinar sobre um banco. Era feito de gordura animal fervida com cinzas vegetais o sabonete dos babilônios – eles passavam isso na pele e nos cabelos.
Se eu, o Senhor e o Mestre, lavei os pés de vocês, então vocês devem lavar os pés uns dos outros. Pois eu dei o exemplo para que vocês façam o que eu fiz. Eu afirmo a vocês que isto é verdade: o empregado não é mais importante do que o patrão, e o mensageiro não é mais importante do que aquele que o enviou.
Um dos primeiros registros do costume de se banhar individualmente pertence ao antigo Egito, por volta de 3000 a.C. Os egípcios complementavam o banho com alguns “produtos”: cinzas, bicarbonato de sódio e argila faziam parte do ritual.
“Tudo o que vem de fora e entra numa pessoa não faz com que ela fique impura, mas o que sai de dentro, isto é, do coração da pessoa, é que faz com que ela fique impura” (Mc 7.15). Uma boa higiene é muito importante para o corpo humano, para que tenhamos uma vida saudável e equilibrada.
Os especialistas consultados pelo Departamento de Saúde de Harvard sugerem que "tomar banho várias vezes por semana é suficiente para a maioria das pessoas que não estão sujas, suadas ou têm motivos para tomar banho com mais frequência".
Os judeus antigos tomavam banho após atos considerados “impuros” e tinham o hábito de lavar os genitais todos os dias. O islamismo já começou dando atenção à higiene oral (Maomé usou o graveto para limpar os dentes até seus últimos dias de vida).
Na Antiguidade, muitos povos faziam cocô e xixi em baldes ou penicos. O conteúdo era jogado pela janela ou descartado em rios. Também havia a fossa — um buraco no chão, ao ar livre. Peles de animais, plantas e esponjas serviam de papel higiênico.