Os babilônios, povo que viveu entre 1950 a.C. e 539 a.C., na Mesopotâmia, foram os primeiros a marcar a passagem do tempo. Ao construir o relógio de sol, dividiram o dia em 12 partes e depois em 24, que são as horas que usamos até hoje.
Os babilônios repararam que, quando o Sol atingia o máximo de altura no céu, ele não projetava sombras — e chamaram esse momento de meio-dia. Em seguida, dividiram o resto da trajetória da sombra em 12 partes. Foi assim que nasceu o primeiro relógio usado pelo homem: o relógio de sol.
Nuno Augusto Ferreira Alves Rocha, de seu nome completo, nasceu no Porto a 13 de Fevereiro de 1933. Dirigiu o Tempo até 1988, tendo depois sido nomeado director da escola de jornalismo da Universidade Independente e em 1996 fundou a revista Media XXI.
Os Sumérios (povo residente na mesopotâmia) chegaram a elaborar um calendário, que dividia o ano em 12 meses de 30 dias, sendo que os dias eram divididos em 12 períodos (que equivalem a duas horas), e dividiam cada um destes períodos em 30 partes (aproximadamente 4 minutos).
Isaac Newton (1643 – 1727) criou o conceito de tempo absoluto, verdadeiro, matemático que flui constante e uniformemente. Kant (1724-1804), na posição oposta, supunha o tempo como um dado subjetivo, pertencente à natureza humana, sem que o homem pudesse controlá-lo ou modificá-lo.
O criador da Teoria da Relatividade referia-se ao fato de o tempo ser relativo, vinculando-o à velocidade. A noção entre os tempos, observada a sua variação, é uma ilusão na medida em que pessoas vivem tempos distintos, de modo que o que é passado para alguns poderia ser futuro para outros.
Grandes civilizações dividiram o tempo em unidades que usamos até hoje. Os babilônios, povo que viveu entre 1950 a.C. e 539 a.C., na Mesopotâmia, foram os primeiros a marcar a passagem do tempo. Ao construir o relógio de sol, dividiram o dia em 12 partes e depois em 24, que são as horas que usamos até hoje.
Foi um astrónomo grego chamado Hiparco, que se lembrou de propor que essas 24 partes do dia tivessem a mesma duração e não dependessem do tamanho dos dias ou das noites. E, assim, a hora ficou com o tamanho que conhecemos hoje.
Isaac Newton, no século XVII, criou a tese de que o tempo é como uma flecha disparada de um arco, viajando em linha reta e direta e nunca se desviando de seu caminho. Para ele, um segundo tinha a mesma duração em qualquer lugar do universo e nada tinha velocidade constante, nem mesmo a luz.
O mais antigo método de medir a passagem do tempo data justamente dessa antiguidade remota: já em 3500 a.C. o ser humano anotava a passagem do dia e da noite com um relógio solar. A criação do "gnômon" foi uma das mais importantes da hu-manidade, embora menos badalada do que a da roda ou a da televisão.
A teoria da relatividade postula que o tempo pode esticar e contrair, um fenómeno conhecido como dilatação do tempo. Não se pode dizer que seja exactamente a mesma coisa, mas tal como o cosmos deforma o tempo, os nossos circuitos neuronais também podem esticar e comprimir a nossa experiência temporal subjectiva.
Durante séculos acreditou-se que o universo era eterno, infinito no espaço e no tempo. Depois, mudou de ideia, várias vezes. Até que Hawking e Hartle mostraram que, se o tempo fosse imaginário no início, então o universo não teria bordas e limites. Seria finito, mas ilimitado, e não haveria singularidade inicial.
O tempo é uma grandeza física fundamental, presente tanto no cotidiano quanto em diversas áreas científicas. Uma definição precisa de tempo é não apenas essencial, mas também um requisito básico para a compreensão científica. No entanto, isso não implica que a ciência detenha uma definição absoluta de tempo.
Os registros históricos mostram que a primeira forma de identificar o período do dia era pela posição do sol – a sombra formada em relação a um objeto na superfície da terra.
Para estabelecer um início de contagem, cada civilização deu seu jeito. Egípcios estabeleceram o marco por volta de 3000 a.C. Para os gregos, era o ano das primeiras Olimpíadas (por volta de 2500 a.C.). Para os romanos, a fundação de Roma (753 a.C.).
O primeiro calendário solar surgiu com os egípcios por volta de 3000 a.C., com uma medição de 365 dias. Atualmente seguimos o chamado calendário gregoriano, que foi criado em 1582 pelo Papa Gregório XIII (1502 – 1585) — daí o nome “gregoriano”.
A possibilidade real de uma viagem no tempo é, hoje em dia, praticamente nula do ponto de vista prático, devido ao fato de que as partes responsáveis pela descoberta de meios para se efetuar uma viagem temporal não terem conseguido ainda produzir a suposta tecnologia capaz de possibilitar (ou resistir) a viagem.
O que Albert Einstein disse sobre viagem no tempo?
Na teoria da relatividade geral, Albert Einstein afirma que todas as coisas são medidas em relação a outras, por isso, o tempo é relativo. Apesar disso, a velocidade da luz é constante e permanece a mesma independentemente de onde estiver; afinal, nada é mais rápido do que a luz.
Segundo o físico alemão Albert Einstein, o tempo é relativo e pode ser experienciado de maneira diferente dependendo da ocasião. Por exemplo, o tempo em um carro em alta velocidade difere do tempo de uma pessoa sentada em casa.
Por volta de 1500 a.C., os egípcios desenvolveram um relógio de sol em forma de “T”, colocado no solo e calibrado para dividir o intervalo entre o nascer e o pôr do sol em 12 partes, com base no número de ciclos lunar. Essa divisão durante o dia formou a primeira representação do que chamamos de “hora”.
Na Terra, marcamos a passagem do tempo em dias, que são divididos entre um período de luz solar e a noite. A rotação da Terra, o giro em torno de si mesma, leva 23 horas e 56 minutos.
A Contagem do Tempo na História varia de acordo com as mudanças e evolução de cada povo, época e sociedade. Antigamente, as populações primitivas tinham como referência os ciclos da natureza, suas crenças nos deuses da Antiguidade, hábitos e costumes (como períodos de colheita e caça) para poder se situar no tempo.
Porque os seres humanos passaram a marcar o tempo?
Para os homens mais primitivos a marcação do tempo era importante para que soubessem a hora de voltar para casa – ou melhor, caverna ainda na segurança da luz do dia. Não, eles não tinham medo de assaltos, eles temiam os predadores e animais ferozes.