A idéia dos teóricos foi a de positivar esta conhecida forma pejorativa de insultar os homossexuais. Segundo Butler, apontada como uma das precursoras de teoria queer, o termo tem operado uma prática lingüística com o propósito de degradar os sujeitos aos quais se refere.
Queer é um termo de origem inglesa que, há algum tempo, era utilizado de forma pejorativa. Hoje, representa uma identidade, uma teoria e compõe a sigla LGBTQIA+. Conceito de queer. Queer é o termo que diz respeito a quem não se identifica e não se rotula em nenhum gênero.
Queer é uma palavra em inglês que significa “estranho”. O termo é usado para representar as pessoas que não se identificam com padrões impostos pela sociedade e transitam entre os gêneros, sem concordar com tais rótulos, ou que não saibam definir seu gênero/orientação sexual.
A teoria queer permite pensar a ambigüidade, a multiplicidade e a fluidez das identidades sexuais e de gênero mas, além disso, também sugere novas formas de pensar a cultura, o conhecimento, o poder e a educação.
Este termo é assumido por uma vertente de movimentos homossexuais para caracterizar sua perspectiva de oposição e contestação. Para eles, queer significa ir contra a normalização, tendo como principal alvo a heteronormatividade (LOURO, 2001).
Pessoa que TRANSgride e TRANScende ao gênero que nasceu, não se identificam com o gênero imposto ao nascimento. Quem não corresponde à heteronormatividade, seja pela sua orientação sexual, identidade de gênero, atração emocional ou pela sua expressão de gênero.
Queer é uma palavra usada para representar as pessoas que não se identificam com as normas de gênero impostas pela sociedade e transitam entre elas, sem concordar com rótulos ou que não querem definir seu gênero/orientação sexual.
Ser queer, portanto, não se limita a uma orientação sexual específica ou a uma identidade de gênero fixa. Uma pessoa queer pode se identificar como gay, lésbica, bissexual, pansexual, transexual, não-binária, entre outras identidades.
Valentina se identifica com a identidade de gênero queer, que representa a letra Q na sigla LGBTQIA+. — Há um ano, tomei uma das decisões mais difíceis da minha vida.
SD13: Kink: significa fetiche, ou seja, simplesmente pessoas com fetiches não-convencionais. Essa definição implica que as pessoas que assim se identificam têm práticas sexuais tidas, socialmente, como não convencionais.
Gênero-queer ou genderqueer é uma identidade de gênero não-binária, ou seja, que não se identifica como do gênero masculino ou feminino, independentemente do gênero ou sexo atribuído ao nascer.
De origem inglesa, a palavra queer surgiu em 1500, inicialmente com sentido pejorativo e significava algo estranho, peculiar ou esquisito. O termo era usado para se referir às pessoas que não eram aceitas e que viviam à margem da sociedade, como prostitutas e desempregados, por exemplo.
O termo foi cunhado por Teresa de Laurentis em uma conferência realizada na Universidade da Califórnia, em Santa Cruz, em fevereiro de 1990, a fim de teorizar sobre as sexualidades gays e lésbicas.
O primeiro registro de um casal homossexual na história é geralmente considerado o de Khnumhotep e Niankhkhnum, um casal egípcio do sexo masculino, que viveu por volta de 2 400 a.C.. O par é retratado durante um beijo, a mais íntima pose na arte egípcia, rodeado pelo que parecem ser os seus herdeiros.
Nesse sentido, o queer, geralmente, é usado como insulto, pois procura denunciar no indivíduo “a esquisitice” estreitamente ligada à sexualidade, bem como a detectável “inadequação” ao gênero e orientação afetivo sexual consideradas normais socialmente.
Os corpos queer é entendido pela teoria queer como aquele que subverte e dá uma nova interpretação aos marcadores biológicos. A escolha deste estudo se justifica na importância de entendermos a pluralidades dos Corpos, pois por meio desse conhecimento acontece a aceitação e o empoderamento de quem somos.
Nesse contexto, a criança queer transgride os mecanismos de poder, subvertendo as normas de sexualidade, de gênero e outras demais, bagunçando os padrões e comportamentos normativos.
Paul Preciado, em sua obra Quem defende a criança queer?, sinaliza esse fato. A preocupação desses setores é centrada não na proteção da infância em si, mas na sua utilização para incitar pânico moral em momentos nos quais coletivos LGBTQIA+ conquistam direitos e destaque nos debates públicos.
O termo "teoria queer" está amplamente associado ao estudo de minorias sexuais (LGBTQIAPN+) e à teorização de gênero, e práticas sexuais que existem fora da heterossexualidade e que desafiam ou subvertem a noção de que a heterossexualidade é a norma.
Michel Foucault. Analysis of normalization. A Teoria Queer emergiu nos Estados Unidos em fins da década de 1980, em oposição crítica aos estudos sociológicos sobre minorias sexuais e gênero.
O termo pansexual é composto pelo prefixo pan-, que significa tudo e a palavra sexualidade, que indica que as pessoas que se consideram pansexuais não restringem sua sexualidade ao gênero oposto (heterossexualidade), ao mesmo gênero (homossexualidade) ou gêneros binários, masculino e feminino (bissexualidade).
Teoria Queer é uma linha teórica de estudos de gênero que tem como marco principal a publicação em 1990 do livro Problemas de gênero: feminismo e subversão da identidade (originalmente Gender trouble: feminism and the subversion of identity) pela filósofa americana e professora de Literatura Comparada da Universidade ...