Sagrado Feminino - “Oxum” é um termo que vem da língua iorubá, tendo como origem o nome do rio Osun, localizado no sudoeste da Nigéria. Não por coincidência, Oxum é considerada dona das águas doces tanto no Candomblé quanto na Umbanda (religião na qual é sincretizada com Nossa Senhora da Conceição, santa católica).
O que envolve é que a mulher do santo está na sua primazia em sua autoestima de grande relevância no terreiro. candomblé é aceita na comunidade que lhe acolhe, é protegida e é resguardada.
Porque mulher não pode tocar atabaque no candomblé?
A gente sabe que hoje tem mulher que toca atabaque, e é normal, ela gosta, aprende e vai. Porém, quando começar o ritual, a mulher não vai tocar, porque não faz parte da função dela. Não existe. Orixá reconhece que se alguém manifestar, quem vai cuidar é a ekedji.
Mãe de santo é a mulher responsável pelo local do culto religioso, a sacerdotisa do terreiro ou centro, ou seja, uma mulher autorizada pelos deuses religiosos para ministrar a religião. Ialorixá ou Iyalorixá são outras formas de se referir à mãe de santo.
Ela é muito cultuada nas cachoeiras, e no candomblé representa a feminilidade e a maternidade, controlando a fecundidade das mulheres. Como rainha dos rios, tem poder sobre a água doce, fonte de toda a vida na terra.
Ialorixá ou iyalorixá (em iorubá: iyálorìṣa), também conhecida como mãe de santo e mãe de terreiro, é a sacerdotisa de um terreiro, seja ele de Candomblé, Umbanda ou Quimbanda.
A mesma coisa aconteceu com Exu, que é o demônio segundo algumas tradições no Brasil, mas é o mensageiro entre os homens e os deuses segundo outras. Assim, pode ser associado a esse mensageiro, que, no sistema cristão, é Jesus. Quando se vai a Cuba, Exu é o Menino Jesus de Praga.
Qual é o nome do espírito que mora dentro do atabaque?
Em algumas tradições religiosas afro-brasileiras, o termo "Ayangalu" pode ser utilizado para descrever o espírito que é invocado durante a cerimônia de toque do atabaque. Em outras palavras, é uma entidade espiritual que é chamada para habitar dentro do atabaque durante a cerimônia religiosa.
O cargo de Ogã, aquele que toca o atabaque — instrumento tradicional afro-brasileiro das giras de umbanda — , é notadamente masculino devido à energia envolvida para o toque e ao formato fálico do instrumento, segundo a musicista Christiane Nascimento, de 35 anos.
"A Ekedi é aquela que se dedica, que orienta, que está sempre disponível, seja para pessoas de terreiro ou não. Por isso é um momento de honra estarmos aqui e recebermos esse reconhecimento", destacou a Ekedi Dayanne Germano.
As religiões brasileiras de origem africana podem realizar cerimônias de batismo, de iniciação e de casamento, pois são religiões que possuem "autoridades" denominadas sacerdotes, babalorixás ou iyalorixás.
Ekedi sente, enxerga e conduz! Ekedi não é um ser SECO, sem luz, sem vibração. Como os Orixás escolheriam uma pessoa para ser os olhos dos mais velhos se elas não tivessem a capacidade.
3. Pomba-gira. Conhecida como dama da noite, nas duas crenças é considerada a figura feminina de Exu. Além de atuar como mensageira espiritual, a pomba-gira também exerce o papel de uma mulher independente e dominadora – relacionada ao amor e ao desejo.
A representação de cada Orixá em um Santo católico apresentou-se como uma maneira de sobrevivência para as crenças de matrizes africanas. Por isso, para a Umbanda, uma religião genuinamente brasileira, Jesus é o equivalente a Oxalá, o criador.
No lado negativo, fazem feitiçaria, rogam pragas e são muito ardilosas. Sabem pedir as coisas, tem jeitinho e são dengosas. Gostam de tudo que tenha estética e de joalherias. São ambiciosas.
E a deusa não rejeita a carne de cobra. Já entre os alimentos que são sua quizila, isto é, aqueles alimentos que não podem ser consumidos ou ofertados ao orixá por fazer algum mal ou cortar seu axé, estão a tangerina, a carambola e os pombos.
Os membros, que se consideram uma família, respeitam também a figura matriarcal das Iyabás, ou seja, orixás do gênero feminino, e os cargos dentro da comunidade começados com o prefixo iyá, que quer dizer mãe, em iorubá.
Quantas entidades uma pessoa pode ter no candomblé?
Além dos orixás, os candomblecistas também acreditam na existência de um deus soberano, chamado de Olódùmarè. A quantidade de orixás varia de acordo com o tipo de candomblé. Podem ser até 20 orixás, e cada um possui uma característica de ação.