A Trindade (do latim trinitas "tríade", de trinus "tripla") é uma doutrina cristã desenvolvida entre os séculos II e IV d.C., que define Deus como três pessoas consubstanciais, expressões ou hipóstases: o Pai (YHWH), o Filho (Jesus Cristo) e o Espírito Santo; "um Deus em três pessoas".
Jesus é verdadeiro Deus e verdadeiro homem. Uma única pessoa em duas naturezas: divina e humana, sem divisão. Este é o verdadeiro Mistério que chamamos de Encarnação: Deus se fez carne humana. O próprio nome hebraico de Jesus revela: “Ieoshua”, que significa “Deus salva”.
Deixemos que a Bíblia fale por nós, mostrando-nos que Jesus, realmente, não é todo-poderoso ou onipotente como o é o Deus Pai, absoluto e único, enquanto que Jesus é também Deus, mas relativo. E isso não o diminui em nada, pois, como Ele mesmo ensinou, Ele é Deus Filho, enquanto que o Deus mesmo é o Deus Pai.
Em resumo, Deus é o Criador e a natureza divina, enquanto Jesus é a encarnação de Deus na terra, veio como Salvador e Filho de Deus. Ambos compartilham da mesma natureza divina, mas têm funções e papéis diferentes.
(Mateus, 18:20). Jesus era o verbo e o verbo é Deus tornando-se onipresente igual ao pai. “ No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus” (João, 1:1).
Jesus foi a única pessoa nascida de uma mãe mortal, Maria, e de um pai imortal, Deus, o Pai. É por isso que Jesus é chamado de Filho Unigênito de Deus. De Seu Pai, Ele herdou poderes divinos (ver João 10:17–18).
Segundo a doutrina da Trindade, Deus é a essência de Jesus assim como é do Pai e do Espírito Santo. Cristo é o Deus-Filho. É que normalmente as pessoas se referem a Deus-Pai só como Deus, mas Pai, Filho(Jesus) e Espírito Santo são Deus.
Deus é um espírito que existe por toda a eternidade. Ele é onisciente (veja João 21.17), onipotente (veja Mateus 19.26), e está presente em todos os lugares, o tempo todo (veja Jeremias 23.24).
Jesus chama a Deus de Pai por natureza, nós chamamos a Deus de Pai porque recebemos a graça de sermos filhos. Não fomos gerados nem pela vontade da carne, nem pelo sangue; nós nascemos de Deus: Ex Deo nati sunt, como diz o prólogo de São João. Essa é a graça que nós recebemos do seu Filho, Jesus.
A Palavra de Deus afirma que Jesus é o “Rei dos reis e Senhor dos senhores” (Apocalipse 19,16). Portanto, Jesus como Cristo Rei e Senhor está assentado no trono celestial, governando ao lado de Deus Pai. Isso significa que Jesus é o Senhor da história, o governante supremo.
Toda oração deve ser designada ao Deus pai. Eis alguns textos a fim de que tudo que pedires ao pai, Ele vos concederá (Jo 15:16). Se pedires alguma coisa ao Pai Ele vos concederá (JÓ 16:23). O próprio Jesus deixou-nos a oração modelo,que assim começa; “Pai nosso que estais no céu (MT 6:9).
Teólogos modernos, sejam católicos ou protestantes, hoje praticamente concordam que em nenhum momento Jesus se proclama Deus. Ao contrário, ele se chamava de “filho do homem”, que em seu dialeto aramaico significava simplesmente “homem”. Jamais se proclamava Deus.
Jesus era judeu, nascido de mãe judia. Foi circuncidado no oitavo dia, de acordo com a lei judaica (Lucas 2,21), e se considerava um judeu fiel às suas origens. Seus ensinamentos derivam das leis e das tradições judaicas com as quais Jesus se criou e que jamais negou.
Como o Filho do Homem, Jesus afirma ser Senhor do Sábado (Mc 2.28) e ter autoridade para perdoar pecados (Mc 2.1-12). Ele é chamado o “Senhor da glória” (Tg 2.1) e, espontaneamente, recebe louvor, como quando Tomé confessa: “Meu Senhor e meu Deus!” (Jo 20.28).
A grande maioria dos cristãos adoram Jesus como a encarnação de Deus, o Filho, a segunda das três pessoas na Santíssima Trindade. Alguns grupos cristãos rejeitam a Trindade, no todo ou em parte. No contexto islâmico, Jesus (transliterado como Issa) é considerado um dos mais importantes profetas de Deus e o Messias.
As causas devem ser muitas e complexas. Uma delas é que judeus piedosos achavam que o nome de Deus era santo demais. Humanos não podiam tomá-lo na boca. Deixaram o termo JHWH no texto, mas liam Adonai, Senhor.
No Novo Testamento, 245 vezes! A origem desta grande diferença é a novidade da experiência que Jesus irradiava de Deus como Pai. Eis alguns episódios desta ternura de Jesus.