Enquanto boa parte dos espíritas acredita que Jesus foi concebido de modo natural, isto é, através de relação sexual entre Maria e José, outros consideram que Jesus tenha sido um agênere, isto é, tenha tido um corpo fluidicamente tornado visível e tangível.
Para o espiritismo Jesus não é Deus, mas o espírito mais puro enviado por Deus como modelo e guia. Os princípios básicos do espiritismo são: 1) A Existência de Deus: Para o espiritismo Deus é a inteligência suprema, causa primária de todas as coisas. É eterno, imutável, imaterial, onipotente, soberanamente justo e bom.
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Quem foi Jesus na visão espírita?
A Doutrina Espírita, ou Espiritismo, ensina que Jesus é o Espírito mais perfeito que Deus enviou à Terra, o Messias ou Mensageiro divino, Guia e Modelo da nossa Humanidade.
Através da análise dos princípios espíritas, discutimos a ideia de que Deus não é criado, mas sempre existiu, iluminando o caminho para entendermos sua essência divina.
O espírita acredita que Deus é criador, e Jesus é criatura. O Cristo seria um espírito muito evoluído, responsável pelo planeta Terra e pelos espíritos que nele habitam diante de Deus. A figura do médium também faz parte da crença espírita.
O Espiritismo entende que o significado de Jesus encontra-se em seu exemplo de vida, fazendo e demonstrando a viabilidade de um padrão de comportamento. Foi a força de seu exemplo que deu significado à sua existência e não a série de mitos, interpretações e dogmas que foram agregados ao entendimento de sua mensagem.
Por isso, para a Umbanda, uma religião genuinamente brasileira, Jesus é o equivalente a Oxalá, o criador. A figura de Jesus, em termos históricos, por mais que sua santidade seja dependente de cada fé que cada um tiver, possui uma relevância histórica muito grande.
Deixemos que a Bíblia fale por nós, mostrando-nos que Jesus, realmente, não é todo-poderoso ou onipotente como o é o Deus Pai, absoluto e único, enquanto que Jesus é também Deus, mas relativo. E isso não o diminui em nada, pois, como Ele mesmo ensinou, Ele é Deus Filho, enquanto que o Deus mesmo é o Deus Pai.
Portanto, para os espíritas, Maria foi casada com José e, ambos foram os pais de Jesus, sendo dignos de respeito e reverência, e considerados espíritos evoluídos.
Nas minhas pesquisas encontrei na questão 625 de O Livro dos Espíritos , que Jesus é o tipo mais perfeito oferecido por Deus ao homem para lhe servir de guia e modelo. E Kardec comenta essa questão dizendo: “Para o homem, Jesus constitui o tipo da perfeição moral a que a Humanidade pode aspirar na Terra.
O termo veio a ser usado na tradição judaica para se referir ao rei que vem restabelecer o reino de David e, assim, realizar a redenção. No judaísmo rabínico, o messias é concebido como o rei de Israel que reina durante a Era Messiânica, imaginada como um tempo futuro de paz e plenitude para toda a humanidade.
Assim, novamente pela concepção espírita, Jesus é Espírito puro que já alcançou o grau supremo da perfeição. Jamais está passível de sofrer as nossas paixões humanas, pois que toda paixão na Terra está condicionada ao elemento material.
Kardec, o Professor. Jesus refere-se a Deus, junto da fé sem obras. Kardec fala de Deus, rente às obras sem fé. Jesus é combatido, desde a primeira hora do Evangelho, pelos que se acomodam na sombra.
Alguns autores espíritas até dizem que Jesus é médium de Deus. Ele, pois, e Deus Pai são um em sintonia ou vibração, mas não em identidade e poder. Vejamos alguns exemplos bíblicos em que fica clara essa grande verdade de que Deus Pai, o Deus propriamente dito, o Todo-Poderoso, tem mais poder do que Jesus Cristo.
A Doutrina Espírita, para chegar à crença na existência de Deus, parte do pressuposto de que não existe efeito sem causa. Dessa forma, Deus é o criador de todas as coisas, a inteligência suprema, causa primária de todos os fenômenos, de todas as existências, de todos os efeitos.
Sintetizando o assunto: o Espírito de Verdade é Jesus que chefiou a equipe dos espíritos manifestantes a Kardec, que não diz isso abertamente, mas a doutrina dos espíritos no-lo mostra. E o Espírito Santo é também Jesus, pois cada ser humano é um Espírito Santo, nem que seja por enquanto só em estado potencial.
Mesmo que você não possa frequentar o templo, a igreja ou tomar o sacramento por qualquer motivo, lembrar-se de sua identidade divina sempre pode ser uma maneira de você se reconectar com o Espírito e aprofundar seu relacionamento com o Pai Celestial e Jesus Cristo.
“Com efeito, a vida espiritual do cristão não é pacífica, linear e isenta de desafios, mas, pelo contrário, exige um combate contínuo. O combate cristão para conservar a fé e para enriquecer o dom da fé em nós.”
Allan Kardec (1804-1869) considerava-se o "codificador" da ideia. Que, para ele, também não era uma religião — mas, sim, uma doutrina, compatível com a religiosidade cristã e, principalmente, com a ciência e a filosofia então preponderantes na Europa do século 19.
A resposta a essa pergunta, porém, é simples: Ninguém criou Deus. Deus existe sem uma causa. Ele sempre existiu e não há como Ele não existir. Só faz sentido a gente perguntar quem criou o universo e as coisas que existem dentro dele.