Para os muçulmanos, Jesus foi aquele que trouxe as escrituras e é filho de uma virgem, mas não é divino, nem foi vítima de crucificação. O judaísmo, por outro lado, rejeita a crença de que Jesus seja o Messias tão esperado, argumentando que não corresponde às profecias messiânicas do Tanakh.
Por isso, para a Umbanda, uma religião genuinamente brasileira, Jesus é o equivalente a Oxalá, o criador. A figura de Jesus, em termos históricos, por mais que sua santidade seja dependente de cada fé que cada um tiver, possui uma relevância histórica muito grande.
Assim, o Jesus Cristo cultuado na Umbanda parece se distanciar tanto da figura criadora do Candomblé como também parece se distanciar daquele que orienta os cultos católicos como o Filho encarnado de Deus. Na Umbanda, assim como no Candomblé, essa representação parece mais ligada à figura do Pai, aquele que pode criar.
O evangelho de Jesus Cristo é uma das suas referências morais por meio de valores como caridade e fraternidade – o próprio Cristo é uma figura de destaque na figura do orixá Oxalá. A religião prega também a imortalidade da alma, a reencarnação, e a existência e a interação com entidades espirituais.
Oxalá e Jesus: Oxalá é considerado o Orixá supremo, muitas vezes referido como 'Pai de Todos'. Ele é associado à criação, à paz, à harmonia e à sabedoria, assim como Jesus Cristo. Ambos são vistos como salvadores. Ibeji e São Cosme e Damião: São duas divindades que estão associadas à infância, à proteção e à cura.
Os umbandistas acreditam na existência de um deus soberano chamado Olorum (equivalente a Olódùmarè). Eles também creem na imortalidade da alma, na reencarnação e no carma, além de reverenciar entidades, que seriam espíritos mais experientes que guiam as pessoas.
Na Umbanda e no Candomblé “Oxalá” tem lugar relativo. É considerado pai supremo, aquele que separou o mundo material do mundo espiritual. Na fé, descrita na bíblia, Jesus é Criador de tudo, Aquele que reconciliou com o próprio Deus Criador a dimensão espiritual e material da existência.
Jesus, também chamado Jesus de Nazaré (n. 7–2 a.C. – m. 30–33 d.C.) foi um pregador e líder religioso judeu do primeiro século. É a figura central do cristianismo e aquele que os ensinamentos de maior parte das denominações cristãs, além dos judeus messiânicos, consideram ser o Filho de Deus.
Na teoria judaica, com seu enfoque rigorosamente monoteísta, Deus não pode se materializar em nenhuma forma. A crença em um Messias divino que é a encarnação de Deus contraria o preceito judaico da absoluta soberania e unicidade de Deus.
No Candomblé, o Deus supremo é chamado de Olorun, Nzambi ou Olodumare. Representa o todo, é a natureza completa, que se divide em diversas divindades, responsáveis pelas diferentes energias da natureza.
Nas religiões afro brasileiros a figura de Jesus Cristo não existe. Nelas os seres divinos são os “Orixás”, que ao contrário do que muita gente pensa, não são deuses, mas sim divindades criadas por um único Deus: Olorun (dentro da corrente Nagô) ou Zamby (dentro da corrente Bantu e das correntes sincréticas).
Sabe-se que os muçulmanos consideram Jesus como um profeta que foi morto, mas para eles é inadmissível que aquele profeta possa identificar-se com Deus. De outra parte, todas as religiões, exceto o cristianismo, também consideram escandalosa tal equiparação.
Orixás (em iorubá: Òrìṣà) são divindades da religião iorubá representados pela natureza. Dividem-se em dois grupos, os aborós (em iorubá: aborò) ou orixás masculinos, e as aiabás ou orixás femininas. Foram enviados por Olodumarê para a criação do mundo e após isso, ensinar e auxiliar a humanidade a viver no planeta.
Afinal Cristo não morreu para nos salvar de nossas péssimas atitudes equivocadas e preconceituosas, ELE FOI MORTO POR ELAS. E a Umbanda exalta exatamente isso, um Cristo de todas as cores, sem gênero, sem classe social e sem ser “propriedade privada” de uma ou outra religião.
Os seguidores do judaísmo, em especial os residentes em Israel — principalmente os ortodoxos, que influenciam os considerados seculares e tradicionalistas —, recusam a existência de Cristo como Messias, seus ensinamentos e o consideram um falso profeta. Assim, quem o segue estaria desonrando a divindade.
CRISTIANISMO - Religiões que aceitam Jesus Cristo como filho de Deus. Pretende ser uma religião universal, para todos os povos, raças e culturas. Tem sua sede no Vaticano. É proselitista, quer ter o maior número de adeptos possível.
Eles usavam em suas condenações o apedrejamento, a decapitação e a degola. A crucificação era uma especialidade dos romanos, usada com os rebeldes políticos. Além disso, nos tempos de Jesus, quando a Palestina era ocupada pelo poder romano, as autoridades judaicas tinham perdido o poder de condenar à morte.
O termo veio a ser usado na tradição judaica para se referir ao rei que vem restabelecer o reino de David e, assim, realizar a redenção. No judaísmo rabínico, o messias é concebido como o rei de Israel que reina durante a Era Messiânica, imaginada como um tempo futuro de paz e plenitude para toda a humanidade.
Contudo, ao apontar as diferenças básicas, as Testemunhas de Jeová ressaltam sua crença de que "Jesus é o Filho de Deus, não parte de uma Trindade" — em geral, o cristianismo costuma defender que Deus Pai, Deus Filho e Deus Espírito Santo são uma coisa só.