A violência é predominantemente cometida por homens jovens no mundo inteiro. Estudo sobre homicídios feito pelo Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC) e publicado em 2014 aponta que 95% dos assassinos no mundo são homens. Eles também são a maioria das vítimas de mortes violentas.
Considerando que 27,6 milhões de pessoas sofreram violência psicológica e 29,1 milhões sofreram algum tipo de violência, das pessoas que sofreram alguma violência, 95,0% sofreram violência psicológica. O percentual de mulheres vitimadas foi maior do que o dos homens, 18,6% contra 16,0%.
Ou melhor, um homem. O UNODC (Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime), da Nações Unidas, em estudo divulgado em 2014, concluiu que 95% dos assassinatos no mundo são causados por homens, que também são os que mais morrem de forma violenta.
Apesar de homens sofrerem mais acidentes em todas as faixas etárias, entre 18 e 34 anos observamos o maior número de casos para ambos os sexos. Entre os 18 e 24 anos os homens sofrem aproximadamente 217% mais acidentes do que as mulheres.
Parceiros. Outro dado do levantamento é que as mulheres relatam mais brigas com atuais ou ex-parceiros (52%), diferente dos homens que afirmaram brigar mais com familiares (32%).
Um estudo recente da Faculdade de Saúde Pública (FSP) da USP investigou o tema da mortalidade masculina, mostrando que homens morrem mais que mulheres, por várias causas. A maior diferença entre os sexos foi observada nas mortes pelas causas violentas ou causas externas.
A publicação recente do Atlas da Violência 2021 trouxe números que comprovam o quanto há parcelas da população mais vulneráveis que outras em relação à segurança. Os dados analisados consideram o período entre 2009 e 2019 e mostram que negros, jovens e mulheres são as maiores vítimas de agressão e homicídio.
A maior mortalidade dos homens é verificada em todos os grandes grupos de causa básica (figura 7). Os homens têm um risco de morte por causas externas 4,4 vezes superior ao das mulheres, seguido pelos gupos de doenças do aparelho digestivo (2,2 vezes maior), doenças respiratórias (1,8) e cardiovasculares (1,7).
Os números da SSPDS ainda mostram que, de 2015 a 2019, houve um aumento no número de mulheres roubadas no Estado, mas os homens voltaram a ser mais de 60% das vítimas de 2020 em diante.
O pior tipo de crime. Segundo a legislação brasileira, o pior tipo de caso criminal é o homicídio qualificado. Os assassinatos qualificados são os homicídios realizados com veneno, explosão, dissimulação ou traição, conforme alguns exemplos do Código Penal brasileiro.
Os crimes relacionados ao tráfico de drogas são os que mais levam pessoas às prisões no Brasil, com 28% da população carcerária total, segundo o Depen. Somados, roubos e furtos chegam a 37% das ocorrências. Os homicídios representam 11% dos crimes que causam prisão.
Quem abusa sexualmente de crianças é o homem. É nisso que se acredita e é isso que mostram as estatísticas: entre 97% e 98% dos casos são praticados por eles. Os outros são cometidos por mulheres. É sobre esse outro lado do abuso sexual que os especialistas estão começando a chamar a atenção.
Apesar de esforços de empresas para enfrentar a desigualdade de gênero no ambiente de trabalho, mulheres seguem sendo as que mais sofrem com assédios e demissões após licença parental. Cerca de 18,3% das mulheres já sofreram assédio sexual no trabalho, percentual cinco vezes maior que o dos homens — de 3,4%.
No entanto, segundo uma pesquisa realizada pela Universidade de Binghamton e UCL (University College London), os homens são os que mais sofrem, já que, geralmente, nunca se recuperam totalmente de uma separação.
Os óbitos foram conseguidos do Sistema de Mortalidade-SIM e dados populacio- nais do IBGE. Os homens morrem mais que as mulheres por todos os grupos de causa mas a diferença é mais acentuada em causas externas (Figura 1).
A sabedoria popular diz que eles morrem mais cedo do que as mulheres - e os números comprovam. Em 2022 na Alemanha, por exemplo, os homens tinham expectativa de vida de 78 anos, enquanto as mulheres, de 82,8 anos.
Homens se tornam 70% mais propensos a morrer após perder a esposa, aponta estudo. A perda do cônjuge é um período delicado e vulnerável para qualquer pessoa. Pesquisas indicam que o período de viuvez pode impactar na saúde durante muitos anos.
No geral, homens sofrem mais acidentes que as mulheres em todas as idades, porém são entre os mais jovens (entre 18 e 34 anos) que observamos o maior número de casos para ambos os sexos. Na faixa entre os 18 e 24 anos, os homens sofrem aproximadamente 217% mais acidentes do que as mulheres.
Na prática, as mulheres têm demonstrado maior interesse em tirar ou renovar a habilitação. Segundo o Renach, entre 2018 e 2022, houve um aumento na quantidade de condutores do sexo masculino de 10%, enquanto o aumento na quantidade de condutores do sexo feminino foi de 15%.