Maria de Padilla (15 de setembro de 1334 - Sevilha, julho de 1361), foi esposa morganática do rei Pedro I de Castela. Teve o título reconhecido após sua morte a pedido do próprio.
Maria Padilha é chefe de terreiro e sua figura articula uma dualidade que forja em nós tanto a celebração da liberdade erótica como também o seu estereótipo.
Maria Padilha é uma entidade Pomba-Gira presente nas religiões de matriz africana, como Umbanda e Candomblé. Ela possui fama de feiticeira, atraindo amor romântico, amor próprio e prazeres da vida. Além disso, essa força espiritual proporciona saúde, prosperidade e abertura de caminhos.
Maria Padilha, também conhecida por dama da madrugada, rainha da encruzilhada, senhora da magia, é uma falange ou agrupamento de Pombajira ou inzilas (em quimbundo: pambu ia-njila; lit. "encruzilhada") pertencente ao sincretismo das religiões afro-brasileiras Umbanda e Quimbanda.
Mari Díaz nasceu numa importante família de Castela, provavelmente na região de Palência. Por volta dos 20 anos, em maio de 1352, ficou conhecida como Doña María de Padilla, ao encontrar o jovem Rei Don Pedro (com 18 anos incompletos), de quem foi amante até a morte, por causas naturais, em julho de 1361.
Vários nomes. Quando é incorporada, a Pomba Gira assume personalidades e nomes como a espanhola Maria Padilha, Sete Encruzilhadas, Sete Saias, Rosa Caveira, Rosa Negra, Maria Mulambo, Dama da Noite e Maria Quitéria.
Num entardecer de inverno, ele esperou pela Cigana na porta do puteiro e, na penumbra, lhe deu sete facadas. Assustado, olhou o corpo ensangüentado da morta estirado no chão e reconheceu, no piscar do néon do cabaré, o rosto desvelado de Elisa. Um enfarto o matou ali mesmo.
A figura de Pomba-Gira pode ser identificada como companheira, mulher (não esposa) dos Exus, desempenhando, quando em sua presença, os papéis esperados da figura feminina no contexto do modelo tradicional das relações de gênero.
Maria Padilha é uma Pombagira, entidade do panteão da Umbanda, religião afro-brasileira. As Pombagiras são mulheres que desafiam a sociedade patriarcal, pois recusam a vida doméstica e a maternidade compulsória.
O acervo “Maria Padilha” como enredo local para pombagira, por exemplo, é uma evocação de númen melusino14 nos terreiros, com várias camadas totêmicas de ancoragens numinosas e funções específicas.
De acordo com as pesquisas de Reginaldo Prandi, “Maria Padilha, talvez a mais popular pombagira, é considerada espírito de uma mulher muito bonita, branca, sedutora, e que em vida teria sido prostituta grã-fina ou influente cortesã.”
Seus símbolos são o pássaro, o tridente, a lua, o sol, a chave e o coração. Sua guia, geralmente, é composta de contas pretas e vermelhas. O preto representa as trevas, o vermelho a guerra. Gosta de ornamentos em joias, cosméticos e espelhos.
A Pombagira apresenta-se de forma sincrética, aludindo à figura de uma rainha espanhola com traços ciganos, identificando-se como Maria Padilha de Castela e expressando-se nos rituais dos terreiros das religiões afro-brasileiras.
Quais as características de quem tem Maria Padilha?
Seus trabalhos prediletos são na área do amor, logo, mulheres que trabalham com essa entidade têm personalidade forte, são sensuais e atraentes. Maria Padilha é protetora das prostitutas, gosta de luxo e do sexo. Ela usa roupas vermelha e preta, rosa vermelha em seus cabelos negros e longos; ama festas e danças.
3. Pomba-gira. Conhecida como dama da noite, nas duas crenças é considerada a figura feminina de Exu. Além de atuar como mensageira espiritual, a pomba-gira também exerce o papel de uma mulher independente e dominadora – relacionada ao amor e ao desejo.
Exu Tranca-Ruas. Geralmente é representado com um tridente, o que ao longo do tempo fez com que fosse associado, por membros de religiões de matriz cristãs a uma figura maligna, pelo fato de serem espíritos que trabalham em religiões de matriz africana.
Principalmente nos Estados do Sudeste e do Centro-Oeste, o sincretismo religioso tratou de associar Nossa Senhora Aparecida, padroeira do Brasil, homenageada no feriado de 12 de outubro, a Oxum, o orixá feminino das águas doces, cultuado em religiões afro-brasileiras no dia 8 de dezembro.
A mesma coisa aconteceu com Exu, que é o demônio segundo algumas tradições no Brasil, mas é o mensageiro entre os homens e os deuses segundo outras. Assim, pode ser associado a esse mensageiro, que, no sistema cristão, é Jesus. Quando se vai a Cuba, Exu é o Menino Jesus de Praga.
Maria Mulambo ou Maria Molambo é uma falange de pombajiras da Umbanda e da Quimbanda. Entre as oferendas mais comuns para a entidade, estão sete rosas, o marafo e saia de cetim. Entre as diversas sub-falanges estão: Maria Mulambo das Almas - Linha de Oyá/Iansã