Maria é a mãe da Igreja João, que representa ali a Igreja, e entrega João a Maria. Assim, Maria é a mãe da Igreja. Como Mãe de Jesus Cristo, cabeça do Corpo místico, ela é a mãe do corpo todo. Assim, é também a nossa mãe por pertencermos à família redimida por Cristo.
Para os evangélicos, Maria é uma das tantas personagens, narradas nos textos da Bíblia, que participaram do projeto redentor de Deus para o mundo. Foi especial por ser conhecida como aquela que foi escolhida por Deus como mãe de Jesus.
Ela é a primeira “cristã”, o “modelo dos cristãos”. Maria, pois, é aquela que acolhe a Palavra de Deus. Trata-se da cena da “Anunciação”, a qual, mais propriamente, deveríamos chamar de “vocação de Maria”. Ressalta-se que, em toda a Bíblia, Maria é a única que recebe o título de “cheia de graça”.
Jesus diz ao discípulo que Maria era sua mãe, ou seja, a maternidade de Maria é compartilhada, estendida a toda à Igreja, sendo representada pelo discípulo amado. O discípulo amado de Jesus acolhe a sua mãe e por isso João declara: “E dessa hora em diante, o discípulo a recebeu em sua casa” (Jo 19,25-26).
Acredita que a Bíblia é inquestionável pois é a Palavra de Deus. E o centro de seus cultos é Deus e seu Filho, imagem de Deus, e só. Então, não considera Maria, reconhecidamente mãe de Deus, como uma intermediadora entre Cristo e o homem pois isso não é bíblico, não há versos na Bíblia que provam isso.
Onde o catolicismo encontra base bíblica para adorar Maria e os santos? - Augustus Nicodemus #358
Quem é Maria na Bíblia evangélica?
Maria, mãe de Jesus, foi aquela que acolheu e amou a Palavra de Deus, que carregou em seu seio a Palavra viva, que fez a grande experiência do amor e da fidelidade de Deus, por meio de Jesus Cristo. Como mãe e mestra dos primeiros Apóstolos ela é também mãe de todos nós, por pertencermos à família redimida de Cristo.
Na anunciação disse o anjo à Maria que ela conceberia e daria à luz um filho, cujo nome seria Jesus (Lc 1,31), o Salvador da Humanidade. Ela viveu o plano do Senhor, onde em tudo se faria a vontade dele, segundo a palavra de Deus, dita pelo anjo (Lc 1,38).
Ela é o exemplo por excelência do que os cristãos se esforçam para se tornar: a morada de Deus, o templo do Espírito Santo; ela continua sendo a mais alta realização humana possível da comunhão com Cristo. Ela não é algum tipo de Salvador substituto, ou alguma forma de separação desnecessária entre o fiel e Cristo.
Jesus nunca chamou Maria de mãe nem de senhora, mas de mulher, um tratamento inabitual, mas respeitoso. É provável que Jesus, embora existissem outros motivos, não quisesse chamar Maria de mãe para o povo não a considerar a mãe de Deus nem a idolatrar.
Conforme ensina a Doutrina da Igreja Católica, “Maria é verdadeiramente a Mãe de Deus porque é a mãe de Jesus (Jo 2,1; 19,25). Com efeito, aquele que foi concebido por obra do Espírito Santo e que se tornou verdadeiramente seu Filho é o Filho eterno de Deus Pai.
"Tanto protestantes como católicos romanos aceitam o artigo do credo apostólico de que Jesus nasceu da virgem Maria. Isso é ponto pacífico e se baseia nas escrituras que dizem que ela é måe de nosso Senhor, bendita entre as mulheres", afirma Moraes.
Os evangélicos, portanto, são aqueles que procuram seguir o Evangelho de Jesus Cristo tornando a doutrina mais próxima dessa perspectiva. Por essa razão, cristão e evangélico tornaram-se termos intercambiáveis. O segundo momento para entender o termo evangélico está na Inglaterra.
Maria foi a escolhida entre as mulheres para trazer o Messias ao mundo. O sonho das meninas da época era ser a mãe daquele que havia sido prometido pelos Profetas. Maria, então, recebeu a visita do Anjo Gabriel que lhe anunciou a grande missão. Ela encontrou graça diante de Deus e o Senhor estava com ela (Lc 1,28).
Os cristãos da Igreja Católica, da Igreja Ortodoxa, da Igreja Ortodoxa Oriental, da Igreja Anglicana e da Igreja Luterana acreditam que Maria, como mãe de Jesus, é a Mãe de Deus Encarnado (Μήτηρ Θεοῦ) e a Teótoco ou a Deípara, literalmente a Portadora de Deus. Maria foi venerada desde o início do cristianismo.
O que os evangélicos acham de Nossa Senhora Aparecida?
A fé evangélica não admite a veneração de santos, equiparada à idolatria. Para esse segmento cristão, o único mediador da humanidade com Deus é Jesus Cristo.
É um grande mistério da fé católica, que requer fé para se crer. Além disso, o fascinante é que, embora Deus possa fazer todas as coisas sem a ajuda de seres mortais, ele escolheu a Virgem Maria como instrumento de sua graça divina. Ele a escolheu para ser a “Mãe de Deus”, tendo o Filho de Deus em seu ventre.
Nossa Senhora é proclamada “bendita entre todas as mulheres” (Lc 1,42) e feliz porque acreditou (Lc 1,45), e logo engrandece o Senhor porque olhou para sua humildade e fez nela maravilhas, por isso todas as gerações hão de chamá-la bem-aventurada (Lc 1,48-49).
Os católicos veneram Maria, porque Deus a escolheu para ser a Mãe de seu Filho, Jesus. Nosso amor e veneração com a Mãe do Filho de Deus encarnado já se encontram mencionados no evangelho, quando ela mesma diz: “Todas as gerações me chamarão bem-aventurada.” (Lc 1,48.)
De fato, Jesus convida seus discípulos a ficarem próximos de Deus e a fazerem pedidos a Ele com confiança. Não há preâmbulos no "Pai Nosso": Jesus não ensina fórmulas de "bajulação", pelo contrário, ele nos convida a orar ao Senhor quebrando as barreiras do temor e reverência.
Sua oposição a considerar Maria como mediadora na intercessão ou redenção estava inserida no contexto de sua oposição mais ampla e mais profunda à crença de que os méritos dos santos podiam se somar aos de Jesus Cristo para salvar a humanidade.
A primeira afirmação da dissertadora é que nas Sagradas Escrituras não há relato sobre a morte e a assunção da mãe de Jesus, temas surgidos no Oriente e difundidos, desde a patrística, pela tradição geral, por fontes apócrifas, pela liturgia e pela arte.
Algumas passagens do Evangelho são, aparentemente, um culto a Maria. Uma se encontra no Evangelho de Lucas, no capítulo 11, 27-28. A uma moça que grita: “Bem-aventurado o ventre que te gerou e o seio que te amamentou”, Jesus responde: “Bem-aventurados ainda mais aqueles que escutaram a Palavra de Deus e a observaram”.
Onde está escrito na Bíblia que Maria intercede por nós?
Maria é nossa Mãe, que intercede por nós junto a Jesus. Como nas Bodas de Caná, Ela continua a ver nossas necessidades e leva-las ao Filho. Ao mesmo tempo continua sempre a nos dizer: “Façam tudo o que meu Filho vos disser” (cf. Jo 2,5).
A história de Maria é um lembrete permanente dos encargos e das bênçãos do discipulado. Maria, mãe de Jesus, é uma das poucas mulheres mencionadas nas escrituras e a única cuja vida e cujo ministério foram profetizados séculos antes de seu nascimento (ver 1 Néfi 11:15, 18; Mosias 3:8; Alma 7:10).