A Faixa de Gaza, no passado, era um local habitado pelos Filisteus, um povo originário do Sul da Europa e celebrizado pelo episódio da Bíblia que conta a destruição do seu templo por Sansão. Desde o século VII d. C., passou a ser um território predominantemente muçulmano, embora ali também se tenham fixado judeus.
A população da Faixa de Gaza é muito jovem e, além disso, a maioria se considera refugiada. Os palestinos são a grande maioria da população, e a religião islâmica é praticada por quase todos os moradores da área. O Hamas governa a Faixa de Gaza desde o ano de 2007.
Porque Gaza será desamparada, e Asquelom, assolada; Asdode ao meio-dia será expelida, e Ecrom, desarraigada. Ai dos habitantes da borda do mar, do povo dos quereteus! A palavra do SENHOR será contra vós, ó Canaã, terra dos filisteus, e eu vos farei destruir, até que não haja morador.
A Faixa de Gaza, densamente povoada, depende fortemente de Israel para obter água, eletricidade e alimentos, o que faz com que o bloqueio mais severo tenha um impacto de longo alcance.
Pela tradição cristã, Jesus Cristo nasceu na cidade Palestina, onde, até ano passado, a época do Natal era um tempo de festa e de luzes. Mas, agora, o cenário está bem diferente. Perto da Praça da Manjedoura, um dos pontos turísticos de Belém, decorações apagadas e ruas vazias.
Fontes militares negaram que a retirada tenha sido resultado de uma exigência feita pelos Estados Unidos — cada vez mais críticos à ofensiva israelense em Gaza, que já deixou mais de 33 mil palestinos mortos — ao primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, com quem o presidente Joe Biden teve uma tensa conversa esta semana.
O Hamas quer um estado muçulmano. O Hamas, em árabe, significa “Movimento de Resistência Islâmica”. Esse grupo, no seu estatuto, não aceita a presença de judeus e israelenses na região. Eles defendem a aniquilação deles para a criação do Estado Palestino.
Porque Gaza será abandonada, e Asquelom ficará deserta; Asdode, ao meio-dia, será expulsa, e Ecrom será desarraigada. Ai dos que habitam no litoral, do povo dos queretitas! A palavra do SENHOR será contra você, Canaã, terra dos filisteus.
Como um dos mais radicais grupos militantes palestinos que se recusa a aceitar a existência de um Estado judeu no Oriente Médio, o Hamas já vinha se opondo a aproximação saudita com Israel. Para muitos analistas, o ataque do último sábado pode ter sido uma tentativa de atrapalhar um possível acordo.
Sob os princípios ideológicos do islamismo, o Hamas promove o nacionalismo palestino em um contexto islâmico; seguindo uma política de jihad (luta armada) contra Israel. A organização possui uma ala de serviços sociais, Dawah e uma ala militar, as Brigadas Izz ad-Din al-Qassam.
Demografia. A população da Faixa de Gaza era de 2,4 milhões habitantes em 2022, dos quais quase um milhão delas eram refugiados registrados na ONU. A maioria descende de refugiados que foram expulsos ou deixaram suas casas durante a Guerra Árabe-Israelense de 1948.
O território gazeu serviu como abrigo para um grande número de refugiados que fugiram da Palestina após a fundação do Estado de Israel. Geograficamente, a Faixa de Gaza possui relevo plano, além de clima e vegetação desérticos.
O que a Bíblia diz sobre a guerra de Israel e hamas?
Atacarás o meu povo de Israel como uma nuvem de tempestade que vem cobrir a terra”. A leitura se torna ainda mais complexa porque há uma referência a esse trecho no capítulo 20 do livro do Apocalipse, fundamentando o que seria, dentro da ideia de fim dos tempos, o ataque final à terra de Israel.
Quem é o povo palestino na Bíblia? Embora a Bíblia não apresente uma definição clara do povo palestino, pode-se inferir que são os descendentes dos antigos habitantes da região, incluindo os hebreus, filisteus e outros povos semitas que viveram na Palestina ao longo dos séculos.
O conflito entre Israel e Hamas tem origem na disputa por territórios que já foram ocupados por diversos povos, como hebreus e filisteus, dos quais descendem israelenses e palestinos. Em diferentes momentos, guerras e ocupações, eles foram expulsos, retomaram terras, ampliaram e as perderam.
Legar forte. Cidade dos filisteus, e que Josué incorporou na tribo de Judá. Era uma das cinco fortalezas dos filisteus, situada na parte meridional da Palestina (1 Sm 6.17), entre Ráfia e Ascalom, 96 km.
A Faixa de Gaza, no passado, era um local habitado pelos Filisteus, um povo originário do Sul da Europa e celebrizado pelo episódio da Bíblia que conta a destruição do seu templo por Sansão. Desde o século VII d. C., passou a ser um território predominantemente muçulmano, embora ali também se tenham fixado judeus.
Os seguidores do judaísmo, em especial os residentes em Israel — principalmente os ortodoxos, que influenciam os considerados seculares e tradicionalistas —, recusam a existência de Cristo como Messias, seus ensinamentos e o consideram um falso profeta. Assim, quem o segue estaria desonrando a divindade.
Muitos cristãos afastaram-se, especialmente a partir de 2007, quando o Hamas assumiu o controle total de Gaza. Israel, como muitos outros países, designa o movimento como um grupo terrorista. Juntamente com o Egito, impôs um bloqueio a Gaza após a tomada do poder.
Trata-se portanto de uma luta entre deuses e de combate e controle da contaminação pelos ídolos. Uma versão de guerra sagrada: portanto uma guerra com o apoio de Deus. Não há qualquer grau de pacifismo e de apoio divino à paz.
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, disse que o propósito da ofensiva de Israel em Gaza é "destruir as capacidades governamentais e militares do Hamas" — e falou repetidas vezes do seu objetivo de eliminar o grupo islâmico que controla o território.
A ascensão política do Hamas fez Israel impor um bloqueio econômico à Faixa de Gaza. Nesse bloqueio, Israel proibiu a entrada em Gaza de tudo que poderia ser utilizado na produção de armas, permitindo a entrada apenas de itens básicos.
Alguns israelenses querem exatamente o contrário: que Israel mantenha o controle do território, do qual o grupo terrorista Hamas lançou o mais mortal ataque na história de Israel, e que restabeleça os assentamentos judaicos desmantelados após a saída israelense de Gaza em 2005.