Em 19 de agosto de 2022, a Just Eat Takeaway anunciou a venda do restante de suas ações por R$ 9,4 bilhões para a Prosus, empresa holandesa controladora da Movile, investidora brasileira fundada por Fabricio Bloisi, e então passou a deter 100% de participação nas ações da iFood.
Para você ficar por dentro: o iFood agora tem 100% das ações nas mãos da Movile, que já era dona de 67% da empresa. A compra ocorreu na última sexta-feira (19), quando o antigo acionista, a Just Eat Holding, decidiu vender sua participação de 33% para a Movile, empresa controladora do iFood fundada por Fabricio Bloisi.
iFood é avaliado em US$ 5,4 bilhões e se torna a startup mais valiosa do Brasil. Bloomberg Línea — A Prosus, grupo investidor holandês que faz parte da sul-africana Naspers, com sede na Cidade do Cabo, agora é controladora do iFood.
Não é a primeira vez que o iFood se retira de um mercado internacional. Em 2016, a empresa chegou ao México, mas a operação no país deixou de receber investimentos nos últimos anos, e foi descontinuada de forma discreta. Agora o Brasil é o único país em que o app de food delivery atua.
A história do iFood começou em 2011, quando os sócios Patrick Sigrist, Eduardo Baer, Guilherme Bonifácio e Felipe Fioravante criaram, em São Paulo (SP), o Disk Cook, um guia impresso de cardápios.
Pela participação, a Prosus desembolsou cerca de R$ 8 bilhões somado a um adicional de até R$ 1,6 bilhão, a depender da performance da empresa em 2023. A transação marca o momento em que Prosus e Movile, que já investia no iFood desde 2013, assumem o controle integral da foodtech.
A pesquisa da Fipe revela também que a renda bruta total de entregadores e entregadoras que atuam na plataforma do iFood foi de R$ 2,8 bilhões em 2022.
O iFood é um serviço de Delivery online. O cliente pode pedir uma refeição sem sair de casa através do app no Smartphone. Aqui você vai entender melhor sobre o iFood como funciona, o que ele é e algumas estratégias de sucesso. Para aproveitar a plataforma no seu negócio, você só precisa acessar o site e se cadastrar.
Felipe Citrini é fundador da Box Delivery, startup que atua no serviço de logística de entregas para empresas comprada pelo Rappi em abril. Felipe Criniti é o novo CEO do Rappi no Brasil e assume o posto de Tijana Jankovic, que desde o início de maio passou a ser vice-presidente global de negócios da companhia.
A empresa anunciou em 21 de outubro de 2022, o encerramento de suas atividades em 21 de novembro de 2022. Que países tem iFood? Apenas o Brasil se mantém como um mercado ativo para o iFood. A empresa nasceu no Brasil e detém 80% de atividade no segmento de entregas de comida.
O empreendedor também é embaixador do iFood. Ele tem um programa semanal no canal do YouTube iFood para Parceiros, o "Conta aí, João", além de dar cursos na plataforma de ensino da empresa, a iFood Decola. Barcelos se tornou especialista em delivery e, especialmente em iFood, na prática.
O iFood está conduzindo mais uma demissão em massa no seu quadro de funcionários há algumas semanas. A estimativa é que a empresa corte até 6,4% do seu time, um índice equivalente a 355 dos 5,5 mil funcionários contratados.
A Abrasel afirma que os produtos ficam mais caros no delivery por conta das taxas cobradas dos restaurantes pelo iFood, que acabam repassadas para o cliente final.
A capitalização vai financiar os planos de dois empreendedores que já se provaram antes: Guilherme Bonifácio foi um dos fundadores do iFood, e Diego Libanio criou o Zé Delivery dentro da Ambev e foi o CEO do negócio por quatro anos.
Depois de encontrar o caminho da exponencialidade, o iFood recebeu, em 2011, seu primeiro investimento, de US$ 1,6 milhão, da Warehouse, um fundo de investimento.
Hoje, existem mais de 200 mil entregadores e entregadoras ativos na plataforma do iFood, fazendo delivery em 1.700 cidades pelo país. Para trabalhar com entregas, a maioria vai de moto —cerca de 27% usam a bicicleta e outros 2,8% trabalham com o carro.
Em nota, o iFood explicou que o motivo para deixar o país faz parte de “uma estratégia do negócio em função do mercado de capitais”. A empresa também disse que seguirá investindo no Brasil. Essa não é a primeira retração da expansão da empresa na América Latina.
Atualmente, a empresa opera em 1,7 mil cidades, e tem 43 milhões de usuários ativos por mês. O iFood conta também com 330 mil restaurantes, 60 mil mercados cadastrados, 5 mil assinantes do “foodlovers” e 200 mil entregadores. Em todos os anos anteriores, houve um aumento dos pedidos mensais.