Os assírios tinham uma religião politeísta e adoravam os mesmos deuses que os babilônicos. O principal deus era Assur, que dava o nome para uma das cidades mais importantes de toda a Assíria. Outros deuses que faziam parte do panteão assírio eram Ninurta, Enlil, Marduk, Nabu, Sharmash.
De idioma semita, os assírios eram politeístas e acreditavam em deuses que simbolizavam o Sol e os planetas. Por conta da religião, demonstravam conhecimento na astronomia. Na base religiosa, o deus Sol era representado como um soberano déspota e com uma vida farta.
Segundo a mitologia bíblica, os assírios seriam descendentes de Assur, o segundo filho de Sem e neto de Noé. A origem dos assírios resulta da mestiçagem entre as tribos de semitas chegadas da Samaria (região da Palestina) e os povos do norte do rio Tigre, por volta de 1 000 a.C..
Quem Foram Os Assirios // Os Temidos E Sangrentos Povos Da Biblia.
Que país é a Assíria hoje?
As áreas de pátria assírias indígenas são "parte do norte do Iraque de hoje, sudeste da Turquia, noroeste do Irã e nordeste da Síria". As comunidades assírias que ainda restam na pátria assíria estão na Síria (400.000), Iraque (300.000), Irã (20.000), e na Turquia (15.000–25.100).
Inclusive, a decadência dos assírios aconteceu a partir de uma rebelião na cidade da Babilônia, na qual os caldeus, juntamente com os medos (povos originários da região atual do Irã), derrotaram os assírios e destruíram totalmente a cidade de Nínive.
O Reino de Israel foi destruído pelos Assírios (722 AC) e o seu povo foi levado ao exílio e ao esquecimento. Mais de cem anos depois, a Babilónia conquistou o Reino de Judá, exilando a maioria dos seus habitantes e destruindo Jerusalém e o Templo (586 AC).
"Síria" no período romano se referia à região da Síria (o Levante ocidental), enquanto a Assíria (Assuristão, Atura) na Mesopotâmia fazia parte do Império Sassânida e apenas muito brevemente ficou sob o controle romano (116-118 d.C., marcando o auge histórico da expansão romana).
Em 612 a.C., tropas medas lideradas por Ciaxares invadiram a Assíria e, com apoio dos babilônios, conquistaram a região. As terras assírias foram divididas entre os medos e os babilônios (caldeus). O último imperador assírio, Sinsariscum, foi morto e uma nova força hegemônica surgiu na Babilônia. Era a vez dos caldeus.
Para manter tantos territórios e diferentes povos sob seu controle, os assírios fizeram uso da violência e do terror. Eles ficaram extremamente conhecidos pelo uso de técnicas de tortura violentíssimas contra os povos que resistiam ou rebelavam-se contra seu domínio.
Também denominado Anshar (na mitologia babilónica) e Ashur, era o deus nacional da Assíria, dando o seu nome à mesma cidade. O seu nome tem o significado de o benevolente, sendo contudo um deus guerreiro, casado com Ishtar.
É um culinária rica em legumes e cereais, como a cevada, carne, tomate, ervas, especiarias, queijo, de batata, assim como ervas, produtos lácteos fermentados, e pepinos em conserva. O álcool, em particular, cerveja de trigo, de vinho orgânico e arak também é consumido.
Nínive (Ninawa) era um grande amontoado de vários vilarejos ao longo do Rio Tigre. Atualmente, onde ficava, existe a cidade moderna de Mossul, no estado de Ninawa do Iraque.
Os assírios tinham como sua capital a cidade de Assur. O povo se estabeleceu na Alta Mesopotâmia, situada na região Norte (por volta de 2100 a.C.), que era uma região mais montanhosa e menos fértil se comparada com a com a região das planícies aluviais da Baixa Mesopotâmia.
Os assírios eram um povo guerreiro e tinham um exímio exército. A fama dos assírios na guerra também era da violência com a qual eles tratavam seus adversários e aqueles que se rebelavam contra seu domínio. Uma das técnicas utilizadas pelos assírios era o empalamento.
Os povos assírios estão entre os mais proeminentes daqueles que floresceram na Antiga Mesopotâmia, isto é, na região situada entre os rios Tigre e Eufrates, onde hoje se encontram Iraque e Síria.
Hoje, o seu território faz parte de vários países, no entanto, ao contrário do que muitos acreditam, o povo assírio não desapareceu depois da queda do Império Assírio, mas passou a constituir minorias étnicas sob o domínio de outras etnias desde o início da Idade Média.
Não por acaso, em 612 a.C., os caldeus e medos conseguiram derrotar as forças do império assírio. Sob essas novas condições, aconteceu o processo de consolidação do chamado Segundo Império Babilônico, que se estende de 612 a 539 a.C..
Depois de 400 anos de escravidão, os israelitas foram libertados por Moisés, que, segundo a narrativa bíblica, foi escolhido por Deus para tirar seu povo do Egito e levá-los novamente à Terra de Israel, prometida a seus antepassados (cerca dos séculos XIII e XII AEC).
O sonho de uma monarquia unida, formada pelas doze tribos, durou poucos anos. Praticamente, com a morte de Salomão começou o cisma político-religioso, causando a divisão em dois reinos o do norte (Israel) e o do sul (Judá).
Durante seu reinado, a Assíria levou o reino de Israel, ao norte, para o cativeiro e mais tarde invadiu o de Judá ao sul. Sob a ameaça de ataque, Ezequias enviou servos ao Profeta Isaías para pedir-lhe que orasse pelo povo. O Senhor, por intermédio de Isaías, disse ao povo que não temesse; Ele os ajudaria.
Na mitologia assíria, Assur é o deus guardião da cidade de Assur, elevado mais tarde a deus nacional da Assíria. Ele tomou o lugar do deus Enlil sendo posteriormente identificado com Ansar. Era o deus do Sol e da condução da guerra.