Quincas Borba (Joaquim Borba dos Santos), filósofo, teórico do Humanitismo, amigo de infância de Brás Cubas. (Recebe melhor retrato em Quincas Borba, romance seguinte.)
VIRGÍLIA – grande amor de Brás Cubas, sobrinha de ministro, e a quem o pai do protagonista via como grande possibilidade de acesso, para o filho, ao mundo da política nacional.
Dito isto, expirei às duas horas da tarde de uma sexta- -feira do mês de agosto de 1869, na minha bela chácara de Catumbi. Tinha uns sessenta e quatro anos, rijos e prósperos, era solteiro, possuía cerca de trezentos contos e fui acompanhado ao cemitério por onze amigos. Onze amigos!
Brás Cubas nos apresenta Prudêncio pela primeira vez no capítulo XI “O Menino é Pai de Homem”. O escravo era o moleque da casa e servia como cavalo ao narrador.
Marcela é prostituta de luxo, mas na obra não há, em nenhum momento, a caracterização nesses termos. Machado utiliza a ironia e o eufemismo para que o leitor capte o significado. Brás Cubas não diz, por exemplo, que Marcela só estava interessada nos caros presentes que ele lhe dava.
"Por que bonita, se coxa? Por que coxa, se bonita?", frase citada por Brás Cubas ao conhecer Eugênia, sua pretendente à casamento, demonstra a insatisfação perante à sua deficiência física no livro "Memórias Póstumas de Brás Cubas", de Machado de Assis.
Eugênia é a jovem bonita e pobre cujo destino melhor exemplifica tal oposição. É filha de Dona Eusébia, personagem do episódio em que Brás, menino, denuncia o beijo que ela recebe de Vilaça, homem casado de 47 anos, oculto numa moita.
“se bela por que coxa, se coxa por que bela?” Como disse o Prof. Rafael, ele não usa a “mentira estabelecida” ao falar o que realmente pensa. Brás Cubas nos coloca diante do vortex da vida. Da questão primordial do sentido da vida, de por que somos movidos, de como justificamos nossa existência.
A frase, "Não tive filhos, não transmiti a nenhuma criatura o legado da nossa miséria." retirada do livro Memórias Póstumas de Brás Cubas está relacionada com o pessimismo do falecido autor Brás Cubas. Brás Cubas não obteve nada por mérito próprio, apenas desfrutou de uma herança.
o amor frustrado com Eugênia, uma bela jovem que, para a frustração do narrador, era coxa (palavra usada no século XIX para designar pessoas que mancam);
d) Brás confessa que a invenção do “medicamento sublime” buscava puramente satisfazer sua vaidade e desejo de glória, ou seja, “o gosto de ver impressas nos jornais, mostradores, folhetos, esquinas e, enfim, nas caixinhas do remédio, estas três palavras: Emplasto Brás Cubas”.
Brás era um solteirão convicto. Sua cerimônia fúnebre foi presenciada por um grupo de onze amigos. Entre eles estão sua irmã Sabina, esposa de Cotrim, e uma mulher não identificada no início da trama, embora o protagonista esclareça que ela é não sua familiar, ainda que lastime o seu falecimento.
Brás Cubas, narrador-personagem do romance, possui quatro amores em sua vida: Marcela, Virgília, Eugênia e Nhã-Loló. Existem também quatro tipos de amor, segundo Stendhal: o amor-físico, o amor-paixão, o amor-vaidade e o amor-gosto.
Isso acontece porque o músculo atrofia. Na medida que vai se recuperando, se movimentando mais e se exercitando, a musculatura volta ao que era antes e a perna deixa de ficar fina.
Desenvolvido e produzido no Brasil, no ano de 1881, Emplasto Brás Cubas é um potente phármakon indicado para o alívio da “nossa melancólica humanida- de”. Sua propriedade terapêutica envolve o livro e a droga, a escrita e seu duplo sentido (remédio/veneno) e sua eficácia.
Brás voltou a viver sozinho, escrevia versos algumas vezes e era por isso que recebia a visita de Luis Dutra. Foi por intermédio desse que recebeu a notícia da chegada de Virgília e seu marido. Talvez o momento em que os dois noivaram não era adequado, mas nesse momento era o tempo e assim os dois iniciaram um romance.
Marcela era prostituta, “conquistada” por presentes, sendo o seu amor naturalmente proporcional ao preço dos presentes que recebia. Relembra Brás Cubas: “Foi-me preciso coligir dinheiro, multiplicá-lo, inventá-lo”.
Qual é a principal crítica feita em Memórias Póstumas de Brás Cubas?
O escritor critica por meio da ironia e da volubilidade do comportamento do narrador o princípio da modernização conservadora e a continuação dos pressupostos e características coloniais na sociedade novecentista brasileira.
Eugênia é a jovem bonita e pobre cujo destino melhor exemplifica tal oposição. É filha de Dona Eusébia, personagem do episódio em que Brás, menino, denuncia o beijo que ela recebe de Vilaça, homem casado de 47 anos, oculto numa moita.
A narração é feita em primeira pessoa e postumamente, ou seja, o narrador se autointitula um defunto-autor – um morto que resolveu escrever suas memórias.
No primeiro, o narrador apresenta-se como um defunto autor, habitando outro mundo. Ele conta sua vida a partir da sua morte, a ideia fixa de criar um emplasto para aliviar a dor humana, fazer fortuna, mas, principalmente, ver o seu nome impresso.