Ganga-Zumba foi o primeiro grande chefe conhecido do Quilombo de Palmares. Era tio de Zumbi e celebrizou-se por ter assinado um tratado de paz com o governo de Pernambuco.
As terras não eram boas para o cultivo e os moradores não teriam direito a circular livremente, além de estarem vigiados. Com isto, em 1678 Ganga Zumba morre e sua morte é ainda uma incógnita, pois alguns historiadores apontam o caminho do suicídio por ter sido ludibriado pelo Governador Pedro de Almeida.
Ganga Zumba (Reino do Congo, c. 1630 – Capitania de Pernambuco, 1678) ou Grande filho do Senhor, foi o primeiro líder do Quilombo dos Palmares, governando entre 1670 e 1678.
A expedição que destruiu Palmares foi liderada pelo bandeirante paulista Domingos Jorge Velho, que esteve à frente de inúmeras batalhas contra os quilombolas, entre 1692 e 1694.
Quem foi Zumbi dos Palmares? Ele tinha escravos? História do Brasil
Qual a verdadeira história de Zumbi?
Ele foi um dos líderes do Quilombo dos Palmares, o maior e mais longevo quilombo da história de nosso país. Zumbi assumiu a liderança do quilombo, em 1678, e resistiu, durante quase 20 anos, contra as investidas dos portugueses. Foi morto após ter seu esconderijo denunciado, no dia 20 de novembro de 1695.
Quando pensamos em quilombo no Brasil vem à nossa mente o famoso Quilombo dos Palmares, sediado no Nordeste e que contemplou uma rede de 12 quilombos, chegando a contar com mais de 20 mil pessoas.
Considera-se o fim de Palmares o ano de 1694, mas a resistência quilombola na região seguiu pelos anos seguintes. O próprio Zumbi resistiu até 1695, quando foi emboscado e morto pelos portugueses. As tropas de portugueses permaneceram na região até meados do século XVIII para impedir que o quilombo ressurgisse.
Como uma espécie de rei do Quilombo de Palmares, incentivou a fuga dos escravos e enfrentou várias expedições de extermínio até retirar-se para a guerrilha. Traído, foi morto numa emboscada.
Ganga-Zumba foi o primeiro grande chefe conhecido do Quilombo de Palmares. Era tio de Zumbi e celebrizou-se por ter assinado um tratado de paz com o governo de Pernambuco.
Gangazumba, Gangazumbá, Zumbarandá ou Taraquizunga é a inquice da lama e dos pântanos, associada à orixá Nanã Buruquê. Sob o nome Gangazumba, às vezes é ligada à orixá Iemanjá.
O Espaço Acotirene, nome dado a um dos maiores mocambos dos que faziam parte da República dos Palmares, é uma referência às divindades africanas que, como Acotirene no Quilombo dos Palmares, orientava, aconselhava e guiava os povos negros.
Em 1678, o líder de Palmares era Ganga Zumba, e, em meio a décadas de lutas, esse recebeu uma oferta de paz das autoridades coloniais. Nessa proposta, o governador da capitania concedia a liberdade para os nascidos em Palmares, mas todos que fossem fugidos deveriam retornar a seus donos.
Apoiado por jovens desejosos de continuar a luta, começou a preparar a nova fase da guerra. Afirmava que queria não só a sua liberdade, mas a de todos os escravos. Ganga Zumba ainda era forte e tentou preservar a paz. Mas acabou morrendo em uma situação até hoje nebulosa.
Ganga Zumba foi o principal responsável por um reinado de pacificação entre Palmares e a Coroa Portuguesa, realizando uma série de acordos (alguns deles envolvendo o retorno de negros fugidos para fazendas onde eram escravos) pela trégua entre africanos livres e lusitanos.
Zumbi escondeu-se na serra dos Dois Irmãos e conseguiu resistir até novembro de 1695, quando a expedição de André Furtado de Mendonça emboscou-o e assassinou-o, em 20 de novembro.
Quem foi o principal inimigo de Zumbi dos Palmares?
Para destruir definitivamente Palmares, os portugueses contrataram o bandeirante paulista Domingos Jorge Velho, que chegou à região em 1692. Foi necessário mais de dois anos, milhares de homens e muitas peças de artilharia para que as tropas do bandeirante vencessem a resistência no Quilombo dos Palmares.
Localizado na Serra da Barriga, em União dos Palmares, Alagoas, o local que um dia esteve sob o comando do líder guerreiro Zumbi dos Palmares é hoje patrimônio internacional e destino turístico cada vez mais procurado.
A sobrevivência era garantida através da agricultura de subsistência, mediante o cultivo de milho, batata doce, feijão, banana, etc. A pesca e a caça também faziam parte das atividades produtivas. Os quilombolas palmarinos também criavam animais de pequeno porte como galinha e porcos.
A comunidade durou quase cem anos. Entre 1597 e 1695, resistiu a investidas da coroa portuguesa e de delegações holandesas, que tentaram por muitas vezes destruir o local, sem sucesso. O quilombo reuniu na serra da Barriga —na época em Pernambuco, hoje região pertencente ao estado de Alagoas— milhares de pessoas.
Ao longo de mais de 100 anos, o Quilombo dos Palmares foi um território de acolhimento e resistência de escravizados que fugiam de canaviais e engenhos de cana localizados da capitania de Pernambuco, como era denominada a região na época colonial.
Francisco Félix de Sousa (Salvador, 4 de outubro de 1754 — Uidá, Benim, 4 ou 8 de maio de 1849), foi o maior traficante de escravos brasileiro e Chachá (ou Xaxá) da atual cidade de Uidá no Benim.