Freud e Binswanger são dois grandes pensadores que construíram formas únicas de pensar e trabalhar clinicamente e que se mantêm até os dias de hoje como pilares do conhecimento psíquico. Sigmund Freud e Ludwig Binswanger se corresponderam por 30 anos, entre 1908 e 1938.
Os autores escolhidos por Freud foram um holandês (Multatuli), dois ingleses (Thomas Macauley e Rudyard Kipling), dois franceses (Émile Zola e Anatole France), dois suíços (Gottfried Keller e Conrad Ferdinand Meyer), um austríaco (Theodor Gomperz), um russo (Dmitri Merejkovski) e um americano (Mark Twain).
No início do século 20, após um período de trabalho isolado, Freud passou a se reunir em sua sala de espera com um seleto grupo de brilhantes colaboradores, entre eles, o médico neurologista húngaro Sándor Ferenczi, o psiquiatra suíço Carl Gustav Jung e os psicólogos austríacos Otto Rank e Alfred Adler.
Se Fliess era um respeitado otorrinolaringologista em Berlim, além de ser muito atencioso com Freud, nada melhor do que tê-lo como médico. Essa marca atravessa toda a correspondência, mesmo próximo do rompimento deles lemos: "Você me fez tantas perguntas que esta resposta está fadada a ser longa.
Viajou para a França, onde trabalhou com Jean-Martin Charcot, um respeitável psiquiatra do hospital psiquiátrico Saltpêtrière que estudava a histeria. Charcot curava paralisias histéricas através da hipnose, o que impressionou Freud e contribuiu ainda mais para Charcot se tornar um modelo para o médico vienense.
História de Freud: O Polêmico e Revolucionário Pai da Psicanálise
Quem trabalhou com Freud?
Freud passou dez anos trabalhando sozinho no desenvolvimento da psicanálise. Em 1906 Adler, Jung, Jones e Stekel juntaram-se a ele. O grupo fundou a Associação Internacional Psicanalítica. Casou-se com Martha Bernays com quem teve seis filhos.
São muitas as analogias com a biografia de Freud. Mas Freud e Arendt produziram suas obras como se tivessem vivido em mundos paralelos, cada qual em um deles onde o outro nunca tivesse existido. Seria uma ofensa a ambos pensadores reduzir as ideias de um às do outro.
Tal afastamento progressivo chegará à ruptura entre ambos em 1904, quando Fliess acusa Freud de haver plagiado justamente o seu conceito de bissexualidade.
Crônica de um fim anunciado: o debate entre Freud e Jung sobre a teoria da libido 1. De modo análogo, esse texto percorre o caminho teórico que levou ao rompimento entre Freud e Jung, anunciado desde as primeiras correspondências devido à incompatibilidade conceitual já então evidente.
Na amizade não há desejoseróticos diretos como no amor e, quando acontecem, são contingentes e tangenciais. Enquanto o amor pode não ser correspondido, a amizade exige sempre alguma forma de reciprocidade, já que aponta para uma relação igualitária.
O cerne do rompimento era que peso conferir ao etéreo, ao psíquico, ao oculto, ao improvável. Para Freud, todos esses desvios podiam ser reduzidos à libido, ou seja, ao impulso sexual. Para Jung, era preciso levá-los a sério e não minimizá-los sem reflexão. Por volta de 1912, a distância entre os dois aumentou.
Freud era poliglota. Ele era fluente em alemão, francês, inglês, italiano, espanhol e tinha conhecimento básico de latim e grego antigo. Ele acreditava que o estudo de línguas era crucial para entender as culturas e as mentes das pessoas.
O austríaco também era conhecido por ser um fumante compulsivo, chegando a consumir cerca de 20 charutos por dia. Por conta do tabagismo, fez mais de 30 cirurgias para retirar tumores da boca, mas acabou não resistindo a um câncer de laringe e morreu no dia 23 de setembro de 1939, aos 83 anos de idade.
Wilhelm Reich: Os controversos tratamentos sexuais de um dos psicanalistas mais radicais da história. Nos anos 1920, o austríaco Wilhelm Reich (1897-1957) era considerado um dos discípulos mais promissores do pai da psicanálise, Sigmund Freud (1856-1939).
Jung tinha conquistado reconhecimento internacional por ter inventado o teste de associação de palavras e sua prática era renomada pela delicada acuidade. Mas quando Jung leu “A interpretação dos sonhos” (1900), de Freud, ficou assustado com a teoria de Freud e decidiu ter uma conversa pessoal com o homem.
Por isso, Dewey (2002) discorda da visão de Freud sobre a sociedade; para ele, os esforços educativos podem resultar na modificação dos hábitos culturais e na emancipação social.
De acordo com a teoria de Freud, a criança que não consegue resolver o complexo de Édipo é aquela que não conseguiu se identificar com o pai, ou seja, que não imita os comportamentos do seu gênero e, por isso, não desenvolve comportamentos que busquem substituir a figura materna.
Seu filho Ernest conta que isso é um exagero, que "Freud gostava de Mozart e que cantarolava melodias quando estava só" (Mannoni, citado por Ribeiro, s/d.).
Em 1890, ele publicou "A Interpretação dos Sonhos", no qual baseou sua teoria psicanalítica que afiançou nos anos 20 com a teoria do Estado, do ego, do id e do superego. Em 1938, após a anexação da Áustria pela Alemanha nazista, Freud exilou-se em Londres, onde morreu no ano seguinte.
Por que Jung e Freud se separaram? - Quora. Jung questionava a importância dada por Freud à sexualidade, mas ao que parece, o rompimento se deu de forma definitiva devido a uma discordância de Jung com relação a uma interpretação que Freud fez de um sonho seu.
Sua crítica à psicanálise pode ser considerada devastadora. Ele afirma que se a psicanálise tem a pretensão de ser teoria científica, que sistematiza, explica e prevê certos fenômenos, então ela deve seguir aos critérios lógicos que todas as ciências da natureza ou ciências sociais seguem.
A psicanálise foi fundada por Sigmund Freud. Freud acreditava que as pessoas poderiam ser curadas tornando conscientes seus pensamentos e motivações inconscientes, obtendo assim "insight". O objetivo da terapia psicanalítica é liberar emoções e experiências reprimidas, ou seja, tornar o inconsciente consciente.