Xangô teria sido o quarto alafim de Oió, assumindo o poder depois de destituir o seu irmão. Os contos iorubás trazem que Xangô procurou fortalecer o seu poder envolvendo-se em diversas batalhas a fim de expandir seu reino. Ele foi casado com três mulheres: Oxum, Obá e Oiá.
A cerimônia de união de Xangô e Obá foi realizada dentro dos limites de Elecô. Foi o inicio de uma grande paixão. A deusa guerreira e justiceira, que pune os homens que maltratam mulheres, descobriu um sentimento novo por um homem que ia muito além do ódio. A rainha de Elecô aprendeu a amar e ser amada.
Xangô foi o quarto rei lendário de Oió, na Nigéria, tornado orixá de caráter muito justo, violento e vingativo, cuja manifestação são o fogo, os raios, os trovões. Filho de Oraniã e Torossi, teve várias esposas, sendo as mais conhecidas: Oiá, Oxum e Obá.
As denominações mais comuns entres os Caboclos de Xangô são: Caboclo Quebra Pedra, Caboclo Justiceiro, Caboclo Machada de Ouro, Cabocla Cínara, Cabocla do Trovão, Caboclo Treme-Terra, Caboclo Trovoada, Cabocla Chama Dourada, Caboclo Ribanceira, Cabocla do Sol, Caboclo Arranca-Toco e outros.
O nome da Pomba-Gira mais conhecido é Maria Padilha, no entanto, isso não quer dizer que ela é a mais forte, e sim a mais conhecida. Essa fama se deve não só ao fato de trabalhar bem, mas por ser conhecida como amante de 7 homens.
Iansã, a charmosa, a esposa que se vestia de fogo. Com ela, Xangô dividia a sua causa. Oxum era a esposa vaidosa, a graciosa rainha, dona de um belo canto e muito astuta. As três disputavam a preferência de Xangô, que muito esperto, ficava com todas elas.
O todo poderoso Orixá da justiça deve ser presenteado com velas brancas, vermelhas ou marrons. Flores de todas as espécies, cerveja escura, vinho doce e licor de ambrosia são de seu gosto também. Os melhores locais para as homenagens a Xangô são montanhas, cachoeiras ou pedreiras.
Portanto, as pessoas nascidas sob o signo de Leão têm uma conexão especial com o orixá Xangô, e podem encontrar nele uma fonte de inspiração e poder, além de uma conexão profunda com a justiça, a liderança e a sabedoria.
Iansã teve o orixá Xangô como grande amor e com ele se casou. Iansã também tem histórias que contam a sua relação com os mortos e com o rito funerário do Axexê, que é a cerimônia fúnebre realizada no candomblé. A depender da tradição da casa, esse rito pode ganhar outros nomes.
Já para as religiões de matriz africana, o ano de 2024 será regido pelos orixás Exu e Obaluaê (ou Omulu). Enquanto Exu é o orixá da comunicação e da linguagem, atuando como mensageiro entre os seres humanos e as divindades, Obaluaê é o orixá da doença e da cura. “Exu vai abrir os caminhos e ficar à frente.
Os Caboclos Boiadeiros são mais ligados à Linha de Xangô. Por isso suas festas anuais ocorrem nos dias 24 e 29 de junho, dias de São João e São Pedro, que são sincretizados na umbanda com qualidades de Xangô. E também são dois dos santos das Festas Juninas, uma das maiores expressões da vida sertaneja.
Xangô é o Orixá do fogo, Senhor do trovão que rege a economia e a justiça. Para ter sua proteção, use às quartas-feiras roupas ou peças vermelhas e brancas e ofereça-lhe quiabo cortado em miúdos com mel de abelha. Seus números para sorte: 6 e 12.
É considerado de grande poder, Orixá justiceiro por isso, para se pedir justiça a Xangô é necessário que seja realmente justa a situação, pois ele olhará os dois lados da situação. Por isso, seu instrumento é o Oxé (o machado de duas lâminas). Corresponde a Sexta Linha da Umbanda.
Xangô é um poderoso orixá do candomblé e umbanda, associado à justiça, trovões e raios. Ele é conhecido por sua força, coragem e liderança. Simboliza a autoridade e o equilíbrio. Rei da cidade de Oyó, o orixá justiceiro castiga os mentirosos, os ladrões e nada fica impune aos seus olhos.
Assim, os Ibejis ou Erês passaram a ser identificados como São Cosme e Damião, já que eles são divindades gêmeas e infantis. Na Umbanda, acredita-se que erês são espíritos de crianças evoluídas que não chegaram a encarnar e que estão muito próximas dos Orixás, transmitindo suas sabedorias.
Obá de Xangô - Título honorífico do Candomblé criado no Ilê Axé Opô Afonjá por Mãe Aninha em 1936, esses títulos honoríficos de doze Obás de Xangô, reis ou ministros da região de Nigéria, concedidos aos amigos e protetores do Terreiro.
Conheça como é ser filho de Xangô O filho de Xangô é justo, forte e com grande autoestima. Ele acredita no poder da justiça e se destaca em suas tarefas. As pessoas que vibram na mesma sintonia desse orixá são misteriosas, cumpridores da lei e conhecidos pela fama de namoradeiros.
Quando o Orixá Ogum manifesta-se na defesa do reino de Xangô, encontramos o desdobramento chamado de Ogum de Lei, ou seja, combinação vibratória do Orixá Ogum com o Orixá Xangô. Em nível de necessidade nossa de terra (ou terreiro) é quando Ogum atua na execução de justiça.