A diretoria do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou um financiamento de R$ 384,6 milhões para a Braskem. Os recursos integrarão o orçamento de investimentos da empresa, de R$ 754,76 milhões entre 2004 e 2007, para projetos de ampliação da produção de insumos petroquímicos.
Quem são os proprietários da Braskem. A Braskem é uma empresa petroquímica criada em 2002 e faz parte do conglomerado Novonor (ex-Odebrecht). Ela surgiu da fusão das empresas Copene, OPP, Trikem, Proppet, Nitrocarbono e Polialden, em 2002, que haviam sido adquiridas pela Odebrecht ao longo das décadas anteriores.
O Sr. Roberto Bischoff é o atual Diretor Presidente da Braskem eleito em 1º de janeiro de 2023 e reeleito em 8 de maio de 2024. O Sr. Bischoff foi líder empresarial da Ocyan S.A de 2019 a 2022.
A Braskem é patrocinadora do Museu de arte de São Paulo (MASP), com foco nas ações de sustentabilidade do museu, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura.
Hoje, a Petrobras tem 36% das ações da Braskem, mas é minoritária. Quem manda na companhia é a Novonor (ex-Odebrecht), com 38% do controle, que precisa vender a empresa para resolver sua situação financeira –dívidas acima de R$ 10 bilhões com os bancos.
A GIGANTE DO SETOR PETROQUÍMICO - A HISTÓRIA DA BRASKEM
Quem controla a Braskem?
A Novonor controla a Braskem, com 50,1% do capital ordinário, e a Petrobras tem 47%. A estatal tem direito de preferência na compra da participação da Novonor e tem manifestado interesse em aumentar seu posicionamento no setor petroquímico.
Criada em agosto de 2002 pela integração de seis empresas da Organização Odebrecht e do Grupo Mariani, a Braskem é, hoje, a maior produtora de resinas termoplásticas nas Américas e a maior produtora de polipropileno nos Estados Unidos.
O principal escritório da Braskem, localizado no Edifício Pinheiro One, no bairro de Butantã, concentra as principais áreas de gestão da empresa, além da equipe comercial.
Hoje, a gestão da Braskem está a cargo da Novonor, que tem 50,1% de seu capital votante. A estatal tem 47% das ações com direito a voto, mas não participa do processo decisório.
O executivo Héctor Núñez segue como diretor-presidente da holding Novonor, função que exerce desde março de 2022. O Conselho de Administração da Novonor passa a ter a seguinte composição: Maurício Odebrecht (presidente), José Mauro Carneiro da Cunha, Héctor Núñez e Daniel Villar.
Vale lembrar que a exploração de sal-gema começou em 1970, durante o governo de Médici, que liberou a extração em áreas subterrâneas de Maceió no contexto do 'milagre econômico' brasileiro.
Se você não sabe, a Braskem é uma das maiores indústrias brasileiras e líder em diversos aspectos do mercado. Ela é considerada líder na produção de resinas termoplásticas, como PE (Polietileno), PP (Polipropileno) e PVC (Policloreto de Vinila).
A Braskem concluiu com a Petrobras a renovação dos contratos de fornecimento de matérias-primas no Brasil. Os contratos têm prazo de cinco anos e garantem nafta petroquímica para a unidade industrial da Braskem em São Paulo e de etano e propano para sua unidade industrial no Rio de Janeiro.
O sal-gema é um minério extraído de rochas que ficam a mais de mil de metros de profundidade no solo. Ele se forma ao longo de milhares de anos, a medida em que alguns pontos do oceano evaporam gradativamente. ⛏️ No caso das minas em Alagoas, ele é retirado em um processo de dissolução.
Em maio de 2019, a extração de sal-gema em Maceió foi totalmente encerrada, interrompendo então a produção na fábrica em Maceió. Isso afetou parcialmente a operação da fábrica de PVC em Marechal Deodoro e as operações no Polo de Camaçari (BA).
Designado também por halita, o sal-gema é comercializado para uso na cozinha. Muito comum nos supermercados, o sal extraído no Himalaia, que possui uma tonalidade rosa devido às características locais, é um sal-gema. No entanto, o sal-gema é também uma matéria-prima versátil para a indústria química.
O dono da Braskem, o acionista majoritário, é a Novonor, que antes era chamada de Odebrecht, grande financiadora de políticos e de partidos. O segundo maior acionista é a Petrobras, com 47% do capital votante.
Atualmente, a Petrobras tem 36,1% do capital total da Braskem e 47% do capital votante da empresa. A Novonor, ex-Odebrecht, detém participação de 50,1% no capital votante da Braskem e de 38,3% no capital total.
Em 2002, durante um momento de consolidação do setor químico e petroquímico no Brasil, a Organização Odebrecht uniu a força de outras empresas e, assim, criou uma companhia petroquímica brasileira de classe mundial: a Braskem.