Maria Padilha, também conhecida por dama da madrugada, rainha da encruzilhada, senhora da magia, é uma falange/ou agrupamento de pomba-gira/ou inzilas (em quimbundo: pambu ia-njila; lit.
A pombagira surgiu no início do século 20, simbolizando uma mulher liberada da submissão imposta ao sexo feminino por uma sociedade machista. É uma entidade do candomblé e da umbanda, representada por uma mulher sensual, independente e dominadora, incorporada por um ou uma médium.
A figura de Pomba-Gira pode ser identificada como companheira, mulher (não esposa) dos Exus, desempenhando, quando em sua presença, os papéis esperados da figura feminina no contexto do modelo tradicional das relações de gênero.
De acordo com as pesquisas de Reginaldo Prandi, “Maria Padilha, talvez a mais popular pombagira, é considerada espírito de uma mulher muito bonita, branca, sedutora, e que em vida teria sido prostituta grã-fina ou influente cortesã.”
Maria Padilha, Cigana, Sete Saias, Maria Mulambo, Maria da Praia, Princesa Malvada e Rosa Vermelha são as mais conhecidas e marcam presença na Festa da Moça.
Maria de Padilha está presente nos autos inquisitoriais como amante carnal do diabo. Além da curiosa situação histórica de que é sua tataraneta quem assina, junto ao marido Fernando de Aragon, a Inquisição nas terras espanholas cujas bruxas clamavam o nome da feiticeira do amor.
Áries Pomba Gira Maria navalha. é 1 Pomba Gira muito conhecida e poderosa. Também conhecida como malandra, essa Pomba Gira atua em trabalhos de quebra de demanda, empoderamento feminino.
Exu representa o ponto de encontro entre os caminhos, tanto no plano invisível como no visível – o espiritual e o material –, sendo a encruzilhada seu ponto de força. Tam- bém possui influência sobre os caminhos que levam aos destinos dos espíritos.
A Pomba-Gira é uma entidade do Candomblé e da Umbanda, representada por uma mulher independente, sensual e incorporada através de médiuns. Ela é conhecida como uma representação das forças da natureza, sendo assim, equivalente à figura feminina de Exu, o guardião do comportamento humano.
Existem diversas Pombagiras: Maria Padilha, Maria Mulambo, Maria Quitéria, Cigana, das Almas, Sete Saias, Sete Maridos, Rainha, Rosa dos Ventos, Calunga, Das Águas, Dama da Noite, Mocinha, Do Cruzeiro etc.
Vários nomes. Quando é incorporada, a Pomba Gira assume personalidades e nomes como a espanhola Maria Padilha, Sete Encruzilhadas, Sete Saias, Rosa Caveira, Rosa Negra, Maria Mulambo, Dama da Noite e Maria Quitéria.
Mari Díaz nasceu numa importante família de Castela, provavelmente na região de Palência. Por volta dos 20 anos, em maio de 1352, ficou conhecida como Doña María de Padilla, ao encontrar o jovem Rei Don Pedro (com 18 anos incompletos), de quem foi amante até a morte, por causas naturais, em julho de 1361.
RAINHA DO INFERNO Essa Pombagira tem o visual mais diferente entre todas, pele vermelha e uma postura exageradamente erotizada. Ela é muito popular por suas imagens de gesso e resina que são facilmente encontradas nas casas de artigos religiosos (geralmente na entrada onde as pessoas depositam moedas).
A Pomba Gira é representada por uma mulher vaidosa e sexy, geralmente com longos cabelos escuros, que usa vestidos ou saias nas cores vermelho e preto. A entidade gosta de beber e fumar e aprecia presentes como flores, perfumes e champanhe.
Ele foi julgado e condenado por ter matado a ex-mulher com sete facadas. O caso aconteceu em agosto de 2022 na cidade de Ji-Paraná (RO). De acordo com a sentença, o réu Jonatan Basilio Dutra foi condenado por homicídio qualificado, feminicídio, além de agravantes pelo descumprimento de medida protetiva.
Em uma reunião de umbanda, chamada de gira de esquerda, Pombagira se manifesta com sua gargalhada estridente, seu ar de mulher da noite e gosto por rosas, perfume e champanhe.