Maria do Carmo, a última escravizada no Brasil, morreu aos 129 anos. Maria do Carmo Gerônimo nasceu em Carmo de Minas,no estado de Minas Gerais, em 5 de março de 1871, poucos meses antes da "Lei do Ventre Livre'.
Chica da Silva foi uma das grandes personalidades do Brasil no período colonial e foi alvo de muitos estereótipos, principalmente no século XIX. Ela era uma filha de negra escrava e de um português branco que, vendida como escrava, conquistou sua liberdade e tornou-se uma das mulheres mais ricas de toda a colônia.
Anastácia, por ser muito bonita, acabou também, sacrificada pela paixão bestial de um dos filhos de um feitor, não sem antes haver resistido fortemente o quanto pode a tais assédios, depois de ferozmente perseguida e torturada, a violência sexual aconteceu.
Depoimento com o ex-escravo Manoel Deodoro Maciel de como foi a abolição da escravatura.
Qual foi a última escrava?
Essa é a Dona Maria do Carmo Gerônimo, a última escrava do Brasil. Ela nasceu em Carmos de Minas, a 5 de Março de 1871, poucos meses antes da aprovação da Lei do Ventre Livre, e morreu em 14 de Junho de 2000, aos 129 anos de idade.
Em meados do século XIX, o termo "escravidão branca" era usado para descrever os escravos cristãos que eram vendidos no comércio de escravos da Berbéria.
Em grande medida, os escravos brancos foram possíveis devido aos conflitantes e complexos processos de miscigenação vigentes na sociedade escravista. Ao mesmo tempo, é inegável que havia outras formas de as pessoas brancas estarem bem próximas do cativeiro.
Vulnerabilidade socioeconômica: As vítimas do trabalho escravo contemporâneo são pessoas com baixa renda ou desempregadas, geralmente com pouca instrução, que procuram uma saída para as condições precárias em que vivem. Muitas delas estão nas zonas rurais ou em pequenas cidades.
Em muitas outras sociedades africanas, há uma hierarquia tradicional na qual pessoas são conhecidas como descendentes de escravizados ou, do outro lado, de descendentes de donos de escravizados. A Mauritânia foi o último país do mundo a abolir a escravidão, em 1981.
Provavelmente, a escrava da obra de Bernardo tinha a pele clara porque foi escrito em uma época em que o romance era lido, sobretudo, pelos burgueses que dificilmente aceitariam ou receberiam com bons olhos um livro cuja personagem principal fosse negra. Enfim, o racismo se encontra presente na obra.
Nessa obra, de caráter abolicionista, Isaura, uma escrava branca, é assediada incessantemente por Leôncio, seu dono por herança e proprietário de uma fazenda. No entanto, a jovem não cede aos desejos do vilão e consegue fugir.
Nascido em Sorocaba na primeira metade do século XIX, Roque José Florêncio foi comprado por um fazendeiro de São Carlos (SP) e escolhido para ser "escravo reprodutor" no distrito de Santa Eudóxia. Familiares e um estudo afirmam que ele teve mais de 200 filhos e, segundo a certidão de óbito, morreu com 130 anos.
No que se refere à mortalidade geral de escravos, com base na média de idade de falecimento obtida por meio dos registros de óbitos, concluímos que a expectativa de vida de um escravo, na Freguesia de Lamim, era de 25 anos, um pouco maior que a encontrada por Schwartz, que girava em torno de 19 anos.
A pena de morte em tempos de paz no Brasil havia sido abolida em 1890, com o Código Criminal da República. A última execução ocorrera em 1876. A vítima foi o escravizado Francisco, condenado por matar seus senhores em Alagoas.
Em termos absolutos, os países com mais escravos são Índia (13.956.010), seguida de China (2.949.243), Paquistão (2.127.132), Nigéria (701.032), Etiópia (651.110) e Rússia (516.217).
Como essa era uma atividade complexa e que necessitava de mão de obra, os portugueses encontraram na escravidão a saída para a falta de trabalhadores – já que eles próprios não queriam realizar o trabalho pesado. Assim, o primeiro grupo a sofrer com a escravização foram os indígenas.
Em 1803, 69,7% das escravas e 52,5% dos escravos eram pardos, em 1827 estes índices eram, respectivamente, de 47,2% e 36,4%. Da mesma forma, em 1803, dentre os cativos com até nove anos, 23,8% eram negros, daqueles entre dez e 49 anos, 39,4% eram negros, e estes representavam 59,1% dos cativos com mais de 50 anos.
Nesta adaptação, Isaura foi interpretada pela atriz Lucélia Santos, papel que marcou sua carreira, já em seu primeiro trabalho na televisão, tornando-a eternizada, pelo público brasileiro e mundialmente por onde a novela circulou, como a escrava Isaura. Figura 1 - Lucélia Santos como Isaura - cena da novela, 1976.
Apaixonado por Isaura, o grande obstáculo que Álvaro precisa vencer é o fato de Isaura ser propriedade legítima de Leôncio. Para isso, vai à corte, descobre a falência de Leôncio, adquire seus bens e desmascara o vilão. Liberta Isaura e casa-se com ela, desafiando, assim, os preconceitos da sociedade escravagista.
A personagem protagonista mesmo sendo escrava, não trazia as características que condizia com a realidade do negro escravo naquela época. Além de branca, possui seus dotes que lhe distanciava da origem negra e a colocava sobre um pedestal com pé de igualdade à uma mulher da alta sociedade brasileira do século XIX.
Isaura: escrava de pele branca, é a protagonista de “A Escrava Isaura”. Foi criada como filha pela família que a possuía, porém, com a morte de seus antigos patrões, fica a mercê das crueldades de Leôncio.