Calunga (kalunga) é o nome atribuído a descendentes de africanos escravizados fugidos e libertos das minas de ouro do Brasil central que formaram comunidades autossuficientes e que viveram mais de duzentos anos isolados em regiões remotas próximas à Chapada dos Veadeiros, no atual estado de Goiás, no Brasil.
Na língua banto, a palavra kalunga significa lugar sagrado, de proteção. Nome mais que propício para uma terra que abrigou, protegeu e possibilitou a preservação da cultura de um povo, que deu uma contribuição imensurável ao nosso País, inclusive, com as milhares de vidas perdidas durante a escravidão.
Detentor de identidade e cultura peculiares, o Povo Kalunga possui toda uma história que caracteriza seu modo de viver, suas relações com o meio natural, com a própria comunidade e demais grupos, na organização social e política de sua vida, na construção de suas formas de subsistência, entre outros processos.
O Quilombo Kalunga é uma terra coletiva, reconhecida pelo estado e em processo de regularização fundiária. As terras que compõem o território quilombola foram ocupadas há centenas de anos por africanos que fugiram da escravidão e acabaram se misturando à população indígena que já habitava o local.
O nome Kalunga, que em dialeto banto africano significa “Tudo de Bom”, foi ouvido pela primeira vez em maio de 1972, que por iniciativa de Damião Garcia, começava a história da empresa através de uma pequena papelaria na Rua Vergueiro, no bairro da Vila Mariana, em São Paulo.
Sou Quilombola, Kalunga, Brasileira, mas sou da África. Conheça a história do povo Kalunga!
O que aconteceu com a Kalunga?
Endividada, Kalunga adia expansão de lojas e retoma planos para IPO bilionário no próximo ano. Com uma dívida de cerca de R$ 740 milhões e tentando se recuperar do baque provocado pela pandemia, a rede de papelarias Kalunga tenta fazer a lição de casa.
A empresa KALUNGA, com a razão social KALUNGA SA, opera com o CNPJ 43283811016072 e tem sua sede localizada na Rua da Mooca, 766, Andar 2 Andar Sala 17 - Mooca, Sao Paulo - SP, 03.104-010.
Considerado o maior quilombo do Brasil, o Kalunga (situado nos municípios goianos de Cavalcante, Teresina e Monte Alegre), após conviver com avanço do agronegócio e da mineração, conquista uma importante vitória: as terras da antiga fazenda Nova Aurora, que vão abrigar entre 30 e 40 famílias.
Hoje, no Sítio Histórico e Patrimônio Cultural Kalunga (SHPCK), vivem cerca de 1.500 famílias, ou 7.500 quilombolas, em 39 comunidades. A maioria dos quilombolas pratica a agricultura de subsistência e obtém renda com a venda de excedentes, como a farinha de mandioca e, eventualmente, animais criados em suas áreas.
Calunga, em São Vicente, é aquele que nasce na cidade, designação nem sempre reconhecida pelos moradores, pois passou a ter conotação pejorativa, com a suposição de que a palavra significa rato.
Calunga significa "Tudo de bom" nas línguas bantas. Significa também "necrópoles" em quicongo. Dentro do espiritismo, pode significar "grande mar", e também o nome de uma falange. Nas religiões afro-brasileiras também significa "cemitério", e "calunga grande" significa "beira do mar".
O povo Kalunga é uma comunidade de negros original- mente formada por descendentes de escravos que fugi- ram do cativeiro e organizaram um quilombo, há muito tempo atrás, num dos lugares mais bonitos do Brasil, a região da Chapada dos Veadeiros, no norte de Goiás.
Calunga ou Kalunga é o nome atribuído a descendentes de escravos fugidos e libertos das minas de ouro do Brasil central que formaram comunidades auto-suficientes e viveram mais de duzentos anos isolados em regiões remotas, próximas à Chapada dos Veadeiros.
Qual foi a primeira comunidade quilombola no Brasil?
O primeiro quilombo de que temos conhecimento é da segunda metade do século XVI, na Bahia, mas o maior quilombo da história brasileira foi o Quilombo dos Palmares, no estado de Alagoas.
Enquanto o Brasil tem apenas 48% do bioma Cerrado ainda nativo e Goiás apenas 30%, o território do Quilombo Kalunga, que fica no nordeste goiano, na região da Chapada dos Veadeiros, mantém 83% da área com a vegetação intocada.
O Quilombo dos Palmares foi o maior quilombo que existiu na América Latina. Foi construído na região do atual estado de Alagoas e chegou a reunir cerca de 20 mil habitantes.
A comunidade Kalunga teve origem no século XVIII, formada por negros escravizados e levados para trabalhar em minas de ouro. Nesse trabalho, eles cavavam as beiras dos rios com os pés para dentro d'água, tirando o cascalhado que era naturalmente misturado com as pepitas de ouro.
De origem suaíli, dialeto banto africano do Quênia, Kalunga significa “tudo de bom” e era o nome do cachorro de estimação de Murilo pelo qual Damião tinha muito carinho. Ao dar os primeiros passos, a Kalunga já mostrou que veio para inovar.
Calunga, na umbanda, é um termo que designa cada uma de suas divindades secundárias. Por extensão, pode ser usado para designar a imagem das divindades secundárias.
O cemitério é conhecido como a Calunga Pequena ou Campo Santo. A parte superior da Terra é regida por Obaluaiê, Orixá da doença e da cura. E a parte debaixo por Omulú, o senhor da vida e da morte. Ao entrar nas calçadas do cemitério e na porteira, adentramos às áreas de Ogum e Exu, devendo saudá-lós e pedir licença.
O Sr José Roberto Menezes Garcia (“José Roberto”) é o atual Diretor Presidente (CEO) e membro do Conselho de Administração da Companhia. José Roberto está na Companhia desde 1977, quando começou com seu pai e irmãos a trabalhar como atendente de loja.
Kalunga significa 'fala, dizer, conversa' e foi a forma de comunicação dos escravizados e seus descendentes no Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba desde o século XVIII; ouça áudios.