Simão de Cirene, também referido como Simão Cireneu, é um personagem bíblico descrito nos Evangelhos sinópticos. Ele teria sido obrigado pelos soldados romanos a carregar a cruz de Jesus até o Gólgota; lugar onde deveria ser crucificado. Provavelmente no Século I a.C.
Quem foi o homem que ajudou a Jesus a levar a cruz?
São Mateus diz que “à saída encontraram um homem de Cirene, chamado Simão, e o forçaram a carregar a cruz” (27,32). São Lucas comenta que “quando o conduziram, tomaram um tal Simão de Cirene, que voltava do campo, e lhe impuseram a cruz para que a levasse atrás de Jesus (23,26).
Batiam em sua cabeça com uma vara, cuspiam nele e ajoelhavam-se, fingindo adorá-lo. Quando se cansaram de zombar dele, tiraram o manto vermelho e o vestiram com suas roupas. Então o levaram para ser crucificado. Um homem chamado Simão, de Cirene, passava ali naquele momento, vindo do campo.
Simão Cirineu, o homem que ajudou a carregar a cruz, era natural da cidade de Cirene, localizada na costa norte da África. Em Cirene, de onde veio Simão, viviam muitos judeus, então podemos dizer que Simão era um judeu africano. Então Simão era um africano que em hebraico é chamado de Shuaz, que significa negro.
Quem foi Simão Cireneu? Quem era o homem que ajudou JESUS a carregar a CRUZ?
Quem era o homem que estava ao lado de Jesus na cruz?
O Martirológio Romano, o catálogo dos santos considerados oficiais pelo Vaticano, registra-o como o "santo ladrão, chamado Dimas, segundo a tradição". E o define como aquele "que na cruz professou a fé em Cristo e mereceu ouvir dele estas palavras: 'Hoje estarás comigo no paraíso'".
Quem foi o responsável pela crucificação de Jesus Cristo?
A condenação de Jesus teve lugar, segundo os Evangelhos, numa sexta-feira e o responsável pela sentença foi Pôncio Pilatos, o governador romano na altura.
“Nisto veio uma mulher samaritana tirar água. Disse-lhe Jesus: Dá-me de beber” (Jo 4.7). “Então lhe disse a mulher samaritana: Como, sendo tu judeu, pedes de beber a mim que sou mulher samaritana...” (Jo 4.9).
Jesus disse aos seus discípulos: "Se alguém quiser seguir-Me, renegue-se a si mesmo, pegue na sua cruz e siga-Me". Simão de Cirene regressa do trabalho, vai a caminho de casa quando se cruza com aquele triste cortejo de condenados – para ele talvez fosse um espectáculo habitual.
Segundo a tradição, Verônica correu até Jesus enquanto ele carregava a cruz e limpou o rosto dele cheio de sangue e suor. Ao retirar a toalha, o rosto de Jesus teria ficado marcado no pano. O nome Verônica teria vindo da palavra em latim “vero”, que significa verdade.
Naquele momento, vindo casualmente ao encontro deles, apareceu Simão, um cireneu, a quem obrigaram a levar a cruz até o Calvário. Simão sentiu-se sempre grato pelo privilégio de carregar a cruz do Redentor. O peso que foi obrigado a levar tornou-se um meio para sua conversão.
Só sabemos que era um homem do campo, habitante de Cirene e pai de dois personagens segundo o evangelho de São Marcos “Era o Pai de Alexandre e Rufo” (Mc 15,21).
Acima do corpo de Jesus, no alto da cruz, aparece uma tabuleta com 4 letras: INRI. Em latim, Iesus Nazarenus Rex Iudeum (Jesus Nazareno, Rei dos Judeus). Havia, na época, uma prática comum de se colocar em tabuleta, na própria cruz, o motivo da morte do condenado.
Biografia. Segundo compêndio católico da vida dos santos, São Longuinho foi o legionário romano que, com sua lança, perfurou o lado do corpo de Jesus crucificado, para certificar-se da sua morte.
Os judeus tinham lei antiga que proibia mais de 40 (quarenta) chibatadas. Os fariseus, para terem certeza que esta lei não seria desobedecida, ordenava apenas 39 chibatadas para que não houvesse erro na contagem.
Porque saiu sangue e água quando o soldado perfurou Jesus?
Estando Jesus já morto e ainda pregado na cruz, diz o evangelista, um soldado aproximou-se, feriu-lhe o lado com a lança, e imediatamente saiu sangue e água: a água, como símbolo do batismo; o sangue, como símbolo da eucaristia.
Eles não quebraram as pernas de Jesus como fizeram com os outros dois crucificados (o ato acelerava a morte), pois Jesus já estava morto. Cada evangelho tem o seu próprio relato sobre as últimas palavras de Jesus (sete frases ao todo).
O que aconteceu com Pilatos depois da morte de Cristo?
Segundo Josefo, a sua destituição ocorreu porque ele reprimiu violentamente um movimento samaritano armado no Monte Gerizim. Ele foi enviado de volta a Roma pelo legado da Síria para responder por isso a Tibério, que, no entanto, havia morrido antes de sua chegada.
Jesus era judeu, nascido de mãe judia. Foi circuncidado no oitavo dia, de acordo com a lei judaica (Lucas 2,21), e se considerava um judeu fiel às suas origens. Seus ensinamentos derivam das leis e das tradições judaicas com as quais Jesus se criou e que jamais negou.
Gestas, o mau ladrão, foi colocado à esquerda de Cristo, era o rebelde; e Dimas, o bom ladrão, à direita, quem arrependido, se colocou do lado do poder e ganhou a posterior estima do Cristo.
Não vendo crime algum a ser punido, Herodes devolveu-o a Pilatos. E assim foi Cristo a julgamento. O magistrado, então, lavou suas mãos e “Para acalmar a multidão, Pilatos lhes soltou Barrabás. Então, depois de mandar açoitar Jesus, entregou-o aos soldados romanos para que fosse crucificado” (Marcos 15:15).
A cruz sempre foi de Jesus, mas no momento que estava com Cirineu lhe pertenceu. A ele caberia o esforço para cumprir o trajeto determinado. Ele entendeu, tomou a cruz que se fez dele num instante e depois seguiu a Cristo.