Portugal foi o pioneiro na realização de grandes viagens marítimas. Voltado para o Atlântico e sem possibilidade de expandir-se dentro da Península Ibérica, os portugueses preferiram aventurar-se no Mar Oceano.
Os portugueses foram os grandes pioneiros das Grandes Navegações, mas foram os espanhóis quem enviaram a primeira expedição para a América nesse contexto.
Grandes Navegações é o nome dado ao período da história em que os europeus lançaram-se à navegação do Oceano Atlântico. Esse processo foi encabeçado pelos portugueses e, um tempo depois, foi também colocado em curso pelos espanhóis e por outros países da Europa.
A sua posição geográfica privilegiada transformava o litoral português em ponto de chegada e partida de várias embarcações que circulavam por diversos mares e, principalmente, pelo Oceano Atlântico. Não por acaso, a classe mercantil desse país teve a oportunidade de firmar laços comerciais com diferentes nações.
O pioneirismo inglês é entendido como o papel precursor e fundamental que a Inglaterra teve no desenvolvimento da indústria. Permitiu que a Inglaterra fosse o primeiro país a se industrializar. Fatores políticos, históricos, sociais, ideológicos, entre outros, explicam esse fenômeno.
No dicionário, a definição é "palavra usada para descrever alguém que é o primeiro a abrir caminho por meio de uma região mal conhecida". Desbravador, descobridor, aquele que prepara os resultados futuros.
O que explica o pioneirismo de Portugal nas Grandes Navegações dos séculos XV e XVI?
Alguns fatores explicam esse pioneirismo de Portugal: • Monarquia consolidada; • Território unificado; • Investimento no desenvolvimento de conhecimento náutico; • Interesse da sociedade na expansão do comércio; • Investimentos estrangeiros no comércio; • Posição geográfica.
Portugal possuía uma posição geográfica privilegiada, situada no extremo ocidental da Europa, o que lhe permitiu ter acesso ao Atlântico e ao mar Mediterrâneo.
O que levou Portugal a se tornar pioneiro nas Grandes Navegações?
O primeiro motivo que levou os portugueses ao empreendimento das Grandes Navegações foi a progressiva participação lusitana no comércio europeu no século XV, em razão da ascensão de uma burguesia enriquecida que investiu nas navegações no intuito de comercializar com diferentes partes do mundo.
Foi motivada pelo desejo dos portugueses de estabelecer contatos comerciais com povos da Ásia, estabelecer novas rotas de comércio, conquistar novos domínios e expandir o cristianismo.
Para estas expedições diplomáticas internacionais foi preparada uma grande frota de novos juncos a que os chineses chamavam ba chuan (navios do tesouro).
As Grandes Navegações, também conhecidas como Expansão Marítima, foram o processo de exploração e navegação do Oceano Atlântico que se iniciou no século XV e estendeu-se até o século XVI. Nesse período, os europeus descobriram novos caminhos marítimos para alcançar a Ásia.
Grandes Navegações é o nome que se deu para as expedições de exploração do oceano que aconteceram a partir do século XV. Portugal foi o país que se lançou pioneiramente nessa empreitada, e a conquista de Ceuta, em 1415, é considerada o início das navegações portuguesas.
Porque Portugal iniciou pioneiramente a expansão marítima?
a presença de um poder monárquico centralizado disposto a investir nas expedições marítimas. a assinatura do Tratado de Tordesilhas para solucionar as rivalidades dos reinos ibéricos acerca da posse dos territórios coloniais.
Portugal foi o pioneiro na realização de grandes viagens marítimas. Voltado para o Atlântico e sem possibilidade de expandir-se dentro da Península Ibérica, os portugueses preferiram aventurar-se no Mar Oceano.
Qual era o principal objetivo das Grandes Navegações?
Busca por Riquezas: Um dos principais objetivos das Grandes Navegações era encontrar novas rotas comerciais para o Oriente, visando contornar o monopólio comercial dos árabes.
O objetivo do Périplo Africano foi conseguir uma passagem para as Índias contornando a África. Ele foi realizado por navegadores portugueses importantes, como Vasco da Gama e Bartolomeu Dias. A Coroa portuguesa patrocinava as expedições, a princípio, em busca de especiarias.
A Igreja Católica também tinha interesse em financiar essas expedições para encontrar novos territórios e, assim, ter outros locais em que conquistar fiéis. O financiamento das expedições também potencializava o poder da Igreja. Em suma, a burguesia e a Igreja Católica financiaram as grandes navegações.
Seus objetivos eram retomar o comércio direto de especiarias, encontrar novas fontes de metais preciosos e converter populações nativas ao cristianismo.
A necessidade de rotas comerciais alternativas, a curiosidade e o espírito de exploração, as inovações náuticas e tecnológicas, a concorrência internacional e a expansão religiosa foram causas da expansão marítima portuguesa.
Por que a Espanha se atrasou nas Grandes Navegações?
Um dos motivos para o atraso espanhol, no contexto das grandes navegações, deve-se à Guerra de Reconquista, concluída apenas com a tomada do Reino de Granada.
Além dos medos imaginários, presentes nos pensamentos desses navegadores (como a crença de que o oceano era povoado por monstros e dragões), também existiam os medos reais, as dificuldades de navegar em mar aberto, as tempestades e chuvas intensas, as doenças e a péssima alimentação.